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A ressaca da bolsa e do dólar, a taxação do Sol com data marcada, Méliuz em alta e outros destaques do dia

O Ibovespa recuou mais de 3% nesta segunda, num dia marcado pela aversão ao risco na bolsa e no dólar; saiba o que movimentou os mercados

2 de janeiro de 2023
19:50
Homem prestes a tomar sal de frutas, bolsas reagem com indigestão às eleições; Iboespa reage às eleições e exterior cai hoje
O dia após Super Quarta é sempre difícil, e o investidor deve digerir o "momento certo" do tapering e ajustar a bolsa hoje - Imagem: LightField Studios/Shutterstock

Dois de janeiro de 2023: estamos num dia útil e, em tese, tudo funciona normalmente. Mas a teoria é bem diferente da prática, e muita gente ainda está de férias ou em clima de festa. 

Depois de um fim de semana cheio de comemorações, uma certa ressaca tomou conta do brasileiro nesta segunda — e uma dor de cabeça particularmente aguda foi sentida nos mercados financeiros.

O primeiro pregão do terceiro governo Lula ficará marcado como um dia de perdas firmes na bolsa. Passados os fogos do réveillon e a festa popular em Brasília, a semana começou agitada para os investidores — o recesso prolongado vai ficar para o próximo ano.

Isso porque, já no primeiro dia do governo Lula, houve uma série de sinalizações importantes nos fronts político e econômico: ainda durante a cerimônia de posse, o novo-velho-presidente voltou a dar declarações contrárias ao teto de gastos.

E, via Medida Provisória, Lula prorrogou a desoneração dos combustíveis: impostos federais sobre a gasolina e o etanol continuarão zerados por 60 dias e, para o diesel, por um ano.

A decisão freia o aumento imediato nas bombas, mas pode pressionar a dinâmica inflacionária num horizonte mais longo — é como se o inevitável estivesse sendo empurrado para frente.

Mais importante que isso: a medida foi interpretada como um primeiro atrito entre Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tinha se mostrado favorável ao fim da desoneração já em janeiro — e o ex-prefeito de São Paulo saiu derrotado.

Dito isso, é preciso fazer uma ressalva: os principais mercados globais tiraram o dia de folga. EUA, China e Reino Unido, entre outros, prorrogaram o descanso e ficaram fechados hoje — o que reduziu a liquidez por aqui e deu protagonismo à visão mais cautelosa dos investidores locais.

Nesse cenário, o Ibovespa terminou a sessão desta segunda em queda de 3,06%, aos 106.376 pontos, pressionado pela baixa de mais de 6% nas ações da Petrobras (PETR4). No câmbio, o dólar à vista fechou o dia em alta de 1,51%, a R$ 5,3597.

Clique aqui para saber tudo o que mexeu com a bolsa, o dólar e os juros neste primeiro dia útil do ano, além das maiores baixas e altas do Ibovespa.

Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro

FIM DO BENEFÍCIO
Você tem até o final desta semana para escapar da ‘taxação do sol’. Projeto que adiava cobrança dos custos de distribuição para quem gera a própria energia solar ficou sem votação.

DISCURSO DE POSSE
Casa em reconstrução? Haddad vê tragédia na economia e promete nova âncora fiscal ainda no primeiro semestre. Comentários foram feitos no discurso que marcou a transmissão do cargo para o novo ministro da Fazenda.

O QUE VEM POR AÍ?
Dólar, PIB e Selic em 2023: confira as projeções do mercado no primeiro Boletim Focus do ano. A taxa básica de juros, a inflação, o crescimento econômico e a movimentação do câmbio são os holofotes de primeira hora com a volta de Lula ao poder.

NOVA PARCERIA
Méliuz (CASH3) sobe 5% após vender braço de serviços financeiros para o banco BV; entenda o que muda. O Bankly foi avaliado em R$ 210 milhões; a empresa de cashback vinha estudando a possibilidade de abertura de capital da subsidiária.

QUERIDINHO DOS BRASILEIROS
PIX passa a ter flexibilidade de limite por horário e modalidade saque e troco; veja o que muda a partir de hoje. Os ajustes foram anunciados pelo Banco Central em 1º de dezembro; alguns bancos e fintechs já vinham experimentando alguns deles.

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