União Europeia quer banir pagamentos em criptomoedas para a Rússia; entenda por que a sanção não vai dar certo
Entre as medidas da nova rodada de sanções, a UE determina a proibição de importação de produtos da Rússia, um montante que totaliza sete bilhões de euros
A União Europeia (UE) acaba de anunciar um novo pacote de sanções contra a Rússia após a invasão da Ucrânia. O bloco anunciou a proibição de pagamentos para contas, carteiras digitais (wallets) e outros serviços de custódia de criptomoedas ao país nesta quinta-feira (06).
Após seis meses de guerra, as doações em criptomoedas para financiar a investida russa contra a Ucrânia somaram mais de US$ 2,2 milhões.
Os donativos para o país atacado também chegaram — mas foram direcionados para os bolsos de grupos paramilitares da região.
Entre as medidas da nova rodada de sanções, a UE determina a proibição de importação de produtos da Rússia, um montante que totaliza sete bilhões de euros.
O estabelecimento de um teto para o preço do petróleo junto aos países do Ocidente também é uma das propostas.
Como proibir pagamentos em criptomoedas
A Europa busca sancionar principalmente entidades maiores e com registros em blockchain que fazem negócios com a Rússia.
Sendo assim, é esperado que corretoras de criptomoedas (exchanges), plataformas e outras empresas com identificação em rede sejam afetadas pela medida.
Por estarem identificadas na blockchain, as transações dessas empresas tendem a ser facilmente rastreadas — e, em última instância, punidas.
Mas existe um grande porém aí.
Ainda há pouca regulação sobre criptomoedas em boa parte dos países. Isso também inclui práticas ligadas à proteção de dados, o que pode dificultar inclusive a adequação de empresas a essas sanções.
Evita a “baleia”, mas perde para as “sardinhas”
Além disso, essa medida visa proibir grandes transações de criptomoedas, mas é virtualmente impossível conter as pequenas wallets espalhadas por aí.
Isso porque as transações entre endereços é semi-anônima e ainda existe pouca tecnologia para o rastreamento preciso de negociações on-chain.
O usuário não precisa se identificar na rede, sendo conhecido apenas por uma chave alfanumérica, o que dificulta vigiar e punir transações suspeitas ou criminosas.
Ou seja, é praticamente impossível aplicar sanções a esses endereços. Leia alguns mitos e verdades sobre as carteiras aqui.
Em resumo, a Europa pode evitar as “baleias” — os grandes investidores, no jargão cripto — de se moverem em direção à Rússia. Já as “sardinhas”, porém, podem continuar seu fluxo livremente.
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