🔴 5 MOEDAS PARA MULTIPLICAR SEU INVESTIMENTO EM ATÉ 400X – VEJA COMO ACESSAR LISTA

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Normas mais rígidas

Nubank (NUBR33) pode precisar de R$ 1,8 bilhão em capital para atender a nova regra do Banco Central

Com uma carteira de US$ 5,2 bilhões (R$ 26 bilhões) em financiamentos por cartão de crédito, o Nubank deve ser o mais afetado pelas regras que exigem mais capital das fintechs, segundo os analistas do Goldman Sachs

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
14 de março de 2022
11:17 - atualizado às 11:19
Mão segurando cartão roxo do Nubank
Cartão do Nubank - Imagem: Nubank/Divulgação

A nova regra do Banco Central que vai exigir mais capital das fintechs — como são conhecidas as novas empresas de tecnologia que atuam no setor financeiro — vai custar caro para o Nubank (NUBR33).

No pior cenário, o banco digital pode precisar de US$ 360 milhões (R$ 1,8 bilhão no câmbio atual) para atender a norma. Quem publicou o número foi o Goldman Sachs, com base em uma informação fornecida pelo próprio Nubank.

O BC divulgou as novas regras para as fintechs na sexta-feira. Com a mudança, instituições de pagamento que oferecem outros serviços financeiros, como é o caso do Nubank, passarão a ter exigências de capital semelhantes às dos bancos.

Ruim, mas esperado para o Nubank

Para os analistas do Goldman Sachs, o Nubank é justamente o mais afetado pelas normas do BC, que entram em vigor gradualmente a partir de 2023.

Isso porque o banco digital possui uma carteira de US$ 5,2 bilhões (R$ 26 bilhões) em financiamentos por cartão de crédito, que terão de contar com lastro em capital.

A exigência de mais capital para operar torna a atividade de intermediação financeira mais cara. Por outro lado, aumenta a segurança do sistema como um todo.

Embora ruim, esse era um risco esperado. Com US$ 13 bilhões em caixa, o Nubank não deve ter problemas em absorver o impacto da regulação do Banco Central, de acordo com o Goldman Sachs.

As ações do Nubank, listadas em Nova York, reagiram em queda de mais de 7% na sexta-feira ao aperto regulatório. Aqui na B3, os recibos de ações (NUBR33) fecharam em baixa de quase 6%.

E não é só o Nubank...

O Nubank não é a única fintech afetada pela mudança nas regras do BC, ainda que em menor escala. Entre elas, estão as empresas de meio de pagamento como PagSeguro (PAGS34) e Stone (STOC31).

“A PagSeguro pode ter algum impacto menor com sua crescente operação de emissão de cartões, enquanto a Stone pode ter peculiaridades dadas suas estruturas de FIDC [fundos de recebíveis]”, escreveram os analistas do Goldman Sachs, em relatório.

Já o Mercado Livre (MELI34) deve ter o menor impacto, por ter a menor carteira de crédito entre as fintechs, ainda segundo os analistas.

Fintechs não gostaram

O aperto na regulação era uma demanda dos grandes bancos, que reclamavam de uma suposta competição desleal, tendo em vista que fintechs como o Nubank cresceram, mas permaneciam com regras mais brandas.

Já para a Zetta, associação liderada pelo Nubank e Mercado Pago (do Mercado Livre), as normas vão prejudicar a competição no setor financeiro.

Leia também:

Compartilhe

UNIÃO DA MODA

Fusão da moda: Arezzo (ARZZ3) e Grupo Soma (SOMA3) acertam termos e condições para incorporação que criará gigante do varejo

19 de maio de 2024 - 9:03

De acordo com as informações mais recentes dos respectivos balanços, as empresas, juntas, faturam algo em torno de R$ 12,765 bilhões

CRISE NA ESTATAL

Justiça nega pedido por assembleia na Petrobras (PETR4) que atrasaria posse de Magda Chambriard

18 de maio de 2024 - 17:02

Em sua reclamação na Justiça, o deputado do Novo alega que, eventualmente reconhecida a queda do CA em efeito dominó após a saída de Prates

QUASE 10 ANOS DEPOIS

Vale (VALE3), BHP e Samarco fazem nova proposta de R$ 127 bilhões para compensar tragédia em Mariana, mas acordo não deve evoluir agora

18 de maio de 2024 - 14:44

Valor de R$ 127 bilhões oferecido na última proposta, do final de abril, foi mantido, mas as empresas retomariam agora obrigações que tinham ficado de fora

SUBIU, DESCEU

Volta da febre das “meme stocks”: GameStop cai quase 20% em um único pregão, mas fecha semana com ganhos de 23%

18 de maio de 2024 - 13:26

Também pressionaram os papéis da mais famosa “ação meme” a divulgação de dados trimestrais preliminares da empresa

Dá o play!

Óleo no chope da bolsa: como ficam seus investimentos após mais uma intervenção na Petrobras (PETR4)

18 de maio de 2024 - 11:00

O podcast Touros e Ursos recebeu Karina Choi, sócia da Cordier Investimentos, para comentar os possíveis impactos da decisão do presidente Lula de demitir Jean Paul Prates da presidência da estatal

DISPUTA JUDICIAL

Justiça de SP suspende embargo das obras do principal projeto da JHSF (JHSF3) após mais de um mês de paralisação

18 de maio de 2024 - 9:12

O relator do documento é Ruy Alberto Leme Cavalheiro, da 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente

HORA DE VENDER?

Rumo: por que o Goldman Sachs calcula um potencial de ganho menor para as ações RAIL3

17 de maio de 2024 - 16:19

O banco norte-americano reduziu o preço-alvo dos papéis de R$ 27 para R$ 24,50 — o que representa um potencial de valorização de 16,5% com relação ao último fechamento

CHAMA O VAR

Com mais de R$ 395 milhões em dívidas, Polishop pede recuperação judicial, mas bancões tentam reter valores

17 de maio de 2024 - 15:09

Além da recuperação judicial, a Polishop vem tentando se blindar dos credores financeiros por meio de cautela tutelar

COMPRAR OU VENDER?

A Positivo pode mais? As ações POSI3 já subiram 50% este ano e esse banco gringo conta para você se há espaço para mais

17 de maio de 2024 - 13:46

Os papéis da empresa sobem cerca de 5% nesta sexta-feira (17), embalados pela nova recomendação do UBS BB; confira se chegou o momento de colocar ou tirar esses ativos da carteira

INVESTIMENTOS

Seguro mais seguro: por que o JP Morgan elevou recomendação para IRB Re (IRBR3) mesmo com catástrofe no RS?

17 de maio de 2024 - 11:07

Nas contas do banco norte-americano, o IRB é a companhia de seguros mais exposta ao RS, podendo ter um impacto de 15% a até 30% nos lucros até o fim de 2024

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar