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Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
Jornalista formado pela PUC-SP, com pós-graduação em Economia Brasileira e Globalização pela Fipe. Trabalhou como repórter no Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Agência CMA.
menos que o esperado

Dasa levanta R$ 3,8 bilhões em oferta de ações, mas montante frustra; entenda por quê

Vendo a competição se acirrar no setor de saúde, rede de medicina diagnóstica busca recursos para crescer, mas encontra mercado retraído

Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
7 de abril de 2021
11:38 - atualizado às 18:35
Saúde
Imagem: Shutterstock

Buscando recursos para conseguir fazer frente no ambiente cada vez mais duro do mercado de saúde, a Diagnósticos da América (DASA3) captou R$ 3,8 bilhões por meio de uma oferta restrita de ações (voltada apenas a um grupo de investidores institucionais).

Mas a operação não saiu do jeito que a companhia esperava, a começar pelo preço das ações. Após consulta com investidores, no processo conhecido como bookbuilding, os papéis foram precificados em R$ 58,00.

Inicialmente, segundo reportagens que saíram na mídia, a Dasa esperava que o valor ficasse entre R$ 64,90 e R$ 84,50 por ação, mas a atual situação do mercado – que resultou no cancelamento ou adiamento de diversas ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) – levou a uma redução no valor pedido.

O preço final em que as ações saíram também está bem abaixo do valor em que elas fecharam o pregão de terça-feira (6), de R$ 144,00 – neste caso, é preciso destacar que as ações da Dasa apresentam pouca liquidez (apenas 2,5% do seu capital social é negociado no mercado), estando sujeitas a intensa volatilidade.

Como resultado, as ações registraram queda forte de 50,01% no pregão de hoje, fechando a R$ 71,99.

Sem lote adicional

Por conta da diminuição do preço desejado, a Dasa decidiu não complementar a oferta de 57.010.786 ações com o lote de papéis adicionais, que representa 20% do total (9.320.521 ações ordinárias). O lote suplementar (destinado aos bancos coordenadores) de 8.551.617 ações acabou exercido.

Diante dos valores pouco atrativos, a companhia controlada pela família Bueno, fundadora da Amil, decidiu colocar R$ 500 milhões na oferta para não ser diluída nesse nível, segundo informações do site “Brazil Journal”.

Uma fonte disse à publicação que o objetivo era demonstrar “comprometimento de longo prazo” e que o fundamento da Dasa “é melhor que o mercado aceita pagar nesse momento”.

Os coordenadores da oferta foram Bradesco BBI, BTG Pactual, BofA, Credit Suisse, Morgan Stanley, Safra, Santander Brasil e Banco Itaú BBA.

Para não ficar para trás

Uma das principais redes de medicina diagnóstica do país, a Dasa foi em busca de novos recursos enquanto vê seus principais concorrentes se movimentando para adquirir novos hospitais e clínicas, de olho na liderança do setor de saúde brasileiro.

A Rede D’Or (RDOR3) abriu o seu capital no ano passado, levantando R$ 11,4 bilhões. A empresa chegou à B3 avaliada em cerca de R$ 112 bilhões e está em busca de garantir sua posição como maior grupo hospitalar do país.

Para não ficarem para trás, a Hapvida (HAPV4) e a NotreDame Intermédica (GNDI3) anunciaram no final de semana que chegaram a um acordo para deixarem de brigar entre elas por ativos e combinarem os negócios, em transação que deve criar a maior operadora de saúde do país.

Fora que existem outros grandes nomes do setor prestes a realizar IPO para se fortalecerem financeiramente – os grupos Hospital Care, Kora Saúde e Rede Mater Dei.

Além de ser dona das redes de medicina diagnóstica Delboni e Lavoisier, a Dasa também atua no segmento hospitalar. No ano passado, ela adquiriu a rede de hospitais Leforte, em São Paulo.

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