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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
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Nubank: cofundadora e executivos embolsam R$ 60 milhões em nova venda de ações

Cris Junqueira vendeu o equivalente a US$ 8,450 milhões (R$ 42 milhões) em ações do Nubank após resultado do quarto trimestre do banco digital

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
26 de fevereiro de 2024
10:01 - atualizado às 15:00
Cristina Junqueira, do Nubank
Cristina Junqueira, do Nubank - Imagem: Reprodução

Depois de mais um bom resultado no quarto trimestre e do rali recente na bolsa, alguns dos principais executivos do Nubank aproveitaram para vender suas ações. Entre eles, a cofundadora do banco digital do cartão roxo, Cristina Junqueira.

No total, eles colocaram US$ 12 milhões no bolso com a venda dos papéis — o equivalente a R$ 60 milhões no câmbio atual, de acordo com informações prestadas à SEC, o órgão regulador do mercado de capitais nos Estados Unidos.

Quem vai levar a maior parte do dinheiro para casa é a confundadora do banco digital. Ela vendeu 845.000 ações do Nubank por um total de US$ 8,45 milhões (R$ 42 milhões). Lembrando que o Nubank possui ações na Bolsa de Nova York (Nyse).

Aliás, Cris Junqueira já havia vendido 1 milhão de papéis em novembro e embolsou US$ 8,8 milhões com a transação. Mesmo com as vendas, ela permanece com uma participação da ordem de 2,5% do capital do banco.

Nubank: executivos e fundos vendem ações

Na expectativa dos bons resultados, as ações do Nubank começaram o ano com uma alta de mais de 20% em Nova York.

Além de Cris Junqueira, outros três executivos aproveitaram o momento para vender uma parte de seus papéis: Henrique Fragelli, diretor de riscos; Vitor Olivier, diretor de tecnologia e Anita Sands, membro do conselho de administração.

Vale destacar que não há nada errado nesse tipo de operação. Um dos objetivos da abertura de capital do Nubank, inclusive, foi dar saída aos fundos que financiaram o crescimento da fintech no início.

No total, esses investidores já venderam o equivalente a US$ 10,5 bilhões em ações, de acordo com cálculos do JP Morgan.

Além dos fundos, os principais executivos do Nubank vêm se desfazendo de uma parte de suas ações no mercado.

Em agosto passado, por exemplo, o CEO do banco digital, David Vélez, vendeu 3% da sua posição no banco do cartão roxo por US$ 191 milhões. O objetivo foi financiar a entidade filantrópica VelezReys+, que ele criou ao lado da esposa.

De todo modo, o mercado não costuma ver as vendas com bons olhos. Afinal, se quem mais conhece a companhia está vendendo, por que alguém deveria comprar?

Os analistas que cobrem o Nubank são praticamente unânimes sobre as perspectivas para o banco digital.

A única controvérsia reside justamente no preço da ação, já que para alguns deles as cotações atuais já refletem o cenário otimista para os negócios da fintech.

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Por fim, é importante lembrar que os principais executivos do Nubank recebem as ações como parte do pacote de remuneração.

Apenas no ano passado, eles ganharam o equivalente a US$ 289 milhões em papéis do banco, de acordo com informações do último balanço.

Procurado, o Nubank não se manifestou até a publicação desta matéria. Posteriormente, a assessoria de imprensa do banco enviou o seguinte posicionamento:

"Conforme informado em formulários arquivados na SEC, alguns executivos venderam ações da Nu Holdings Ltd., por motivos de gestão pessoal de patrimônio e liquidez. A Diretoria do Nubank é remunerada por salário fixo e planos de renda variável (ações) de longo prazo, sem bônus em dinheiro."

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