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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa fecha na máxima do dia, aos 127.351 mil pontos; Casas Bahia (BHIA3) é destaque, mas VALE (VALE3) puxa índice; dólar cai a R$ 5,11

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29 de abril de 2024
17:49 - atualizado às 17:51

RESUMO DO DIA: A semana começou agitada e, enquanto o feriado de quarta-feira (1º) não chega, o cenário corporativo roubou a cena e atraiu a atenção dos investidores.

O Ibovespa fechou com alta de 0,65%, aos 127.351 pontos, na máxima do dia. Já o dólar terminou a sessão próximo da estabilidade, com recuo de 0,02%, a R$ 5,1153 no mercado à vista.

A Casas Bahia anunciou o reperfilamento da dívida de R$ 4,1 bilhões com o pedido de recuperação extrajudicial — considerado um passo importante no processo de reestruturação da companhia. O anúncio rendeu uma alta de mais de 30% das ações da varejista ao longo do pregão.

Mas o destaque do dia não foi exclusivamente da varejista. A Vale avançou também após propor uma indenização de quase R$ 130 bilhões pelo rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, em um acordo na Justiça.  

Lá fora, o mercado começou uma contagem regressiva para a próxima decisão de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O colegiado do Federal Reserve (Fed) reúne-se para mais uma decisão sobre os juros nos Estados Unidos em pleno feriado no Brasil.

A expectativa é que o Fed mantenha os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, no maior nível em mais de duas década.

Mais para o fim da semana, o relatório oficial de empregos, o payroll, de abril será divulgado. O documento pode confirmar (ou não) as perspectivas do Fed após a reunião.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (29): 

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva, Casas Bahia lideraram os ganhos do Ibovespa após o pedido de recuperação extrajudicial para o reperfilamento de R$ 41,3 bilhões em dívida.

Hypera subiu em reação ao balanço do primeiro trimestre.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,3034,19%
PCAR3GPA ONR$ 3,019,06%
HYPE3Hypera ONR$ 30,085,36%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,773,83%
COGN3Cogna ONR$ 2,253,69%

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 4,83-3,98%
RRRP33R Petroleum ONR$ 34,49-2,43%
BRKM5Braskem PNR$ 22,38-1,89%
ENEV3Eneva ONR$ 12,62-1,64%
BRFS3BRF ONR$ 17,24-1,20%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou o pregão com alta de 0,65%, aos 127.351,79 pontos, a máxima do dia.

Por aqui, o destaque do dia foi Casas Bahia. Os investidores reagiram ao pedido de recuperação extrajudicial, que prevê o reperfilamento da dívida de R$ 41,3 bilhões da varejista.

Vale também impulsionou o Ibovespa, com alta de quase 2% após a companhia e a BHP, sócias da Samarco, proporem desembolsar R$ 127 bilhões em acordo para o processo sobre o rompimento da barragem em Mariana (MG), que está em negociação na Justiça.

Outro destaque do dia foi o IGP-M, que registrou avanço de 0,31% em abril, após queda de 0,47% em março, mas não alterou as perspectivas do mercado sobre a trajetória dos juros brasileira.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em alta, mas com os ganhos limitados por dados do Tesouro dos Estados Unidos.

Os índices de Wall Street tiveram o apoio dos fortes ganhos da Tesla, que fechou com alta de mais de 15% com a visita de Elon Musk à China.

Além disso, os investidores calibram as expectativas para a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). O colegiado reúne-se na próxima quarta-feira (1º).

Confira o fechamento dos índices de NY:

  • S&P 500: +0,32%, aos 5.116,17 pontos;
  • Dow Jones: +0,38%, aos 38.386,09 pontos;
  • Nasdaq: +0,35%, aos 15.983,08 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a R$ 5,1153, com queda de 0,02% no mercado à vista.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo encerrou mais um dia em baixa, com o arrefecimento das tensões no Oriente Médio e sem destaques do cenário macroeconômico internacional.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent com vencimento em julho recuaram 1,14%, a US$ 87,20 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos futuros do petróleo WTI com vencimento para junho registraram queda de 1,45%, a US$ 82,63 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

BOLSAS DE NY REDUZEM GANHOS

As bolsas de Nova York reduziram os ganhos há pouco com o relatório de refinanciamento trimestral do Tesouro dos Estados Unidos, divulgado pelo Departamento do Tesouro do país.

Entre os dados, o Tesouro norte-americano espera tomar emprestado US$ 243 bilhões em dívida líquida do mercado privado no segundo trimestre deste ano, o que é US$ 41 bilhões a mais do que no primeiro trimestre. Entre janeiro e março, o órgão emprestou US$ 748 bilhões.

Confira o desempenho de NY agora:

  • S&P 500: -0,11%;
  • Dow Jones: +0,04%;
  • Nasdaq: -0,12%.

CASAS BAHIA (BHIA3) SOBE MAIS DE 30%

As ações da Casas Bahia (BHIA3) sobem 31,43%, a R$ 7,15 no Ibovespa.

Desde o início do pregão, os papéis da varejistas lideram os ganhos em reação ao pedido de recuperação extrajudicial para o reperfilamento de mais de R$ 41 bilhões em dívidas.

BRASKEM (BRKM5) CAI 1%

As ações da Braskem (BRKM5) operam em queda e figuram entre as maiores baixas do Ibovespa.

Os papéis recuam após a companhia reportar baixa de 5% nas vendas dos produtos químicos no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

BRKM5 cai 1,32%, a R$ 22,51.

AÇÃO DA REDE D’OR (RDOR3) PODE DISPARAR QUASE 30% EM 2024 — E AQUI ESTÃO OS MOTIVOS, SEGUNDO O ITAÚ BBA

No início de 2023, os “médicos” do mercado financeiro diagnosticaram a Rede D’Or como adoecida após sintomas negativos nos balanços da época e decidiram colocar as ações RDOR3 em observação na bolsa brasileira. Mas pouco mais de um ano depois, os especialistas do Itaú BBA acabam de dar alta para os papéis.

Os analistas elevaram a recomendação dos papéis de neutro para “outperform” — equivalente a compra —, com preço-alvo de R$ 33 para o fim de 2024, implicando em um potencial de valorização de 28% em relação ao último fechamento.

Na visão do banco, a rede de hospitais reforçou a “imunidade” financeira e deve registrar “melhorias significativas” de rentabilidade e sinistralidade no primeiro trimestre de 2024. Vale lembrar que o balanço da Rede D’Or sai na próxima segunda-feira (6), após o fechamento do mercado. Confira aqui o calendário completo de resultados do 1T24.

Em dia misto para o setor de saúde, as ações da Rede D’Or reagem em alta à revisão para cima pelo Itaú BBA. Por volta das 14h50, os papéis RDOR3 subiam 2,94%, negociados a R$ 26,61. No ano, os ativos acumulam leve recuo de 4%.

Leia mais.

IBOVESPA RENOVA MÁXIMA DO DIA

O Ibovespa vem renovando as máximas do dia, impulsionado pelas ações da Vale (VALE3) e o dia positivo em Nova York.

Com isso, o principal índice da B3 avançava 0,48%, aos 127.133. No mesmo horário, o dólar recuava 0,14%, cotado a R$ 5,1100.

DANDO UM HYPE3 NO IBOVESPA: É HORA DE COMPRAR HYPERA?

A Hypera (HYPE3) registrou lucro 15% maior nos três primeiros meses de 2024 e receita 8% acima do resultado obtido no mesmo período do ano passado — um desempenho que faz as ações da empresa do setor farmacêutico se valorizarem mais de 5% e subirem no pódio das maiores altas do Ibovespa

No mês de abril, no entanto, os papéis acumulam perda de 8,4% e, no ano, de 15%. Chegou a hora de aumentar a cartela de ativos comprando HYPE3? Entre os bancões, o único consenso é que não é o momento de se desfazer das ações. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

Segundo o Citi, que já esperava a reação positiva dos papéis na bolsa hoje, não é hora de comprar. O banco norte-americano tem recomendação neutra para as ações da Hypera e preço-alvo de R$ 31 — o que representa um potencial de valorização de 8,6% em relação ao fechamento da sexta-feira (26). 

  • Os balanços do 1T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research e saiba quais ações comprar neste momento. É totalmente gratuito – basta clicar aqui.

Para o BTG Pactual, também não é o momento de comprar. O banco de investimentos manteve a recomendação neutra para os papéis da Hypera, com preço-alvo de R$ 39. Considerando o fechamento de sexta-feira (26), o potencial de ganho é de 36%.

Leia mais.

DESTAQUE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,17%, no patamar dos 126.738 mil pontos, impulsionado pela alta da Vale (VALE3) e disparada das Casas Bahia (BHIA3). 

PONTA POSITIVA 

  • Os papéis das Casas Bahia (BHIA3) despontam como as maiores altas do dia. A valorização das ações é impulsionada pelo anúncio do plano de recuperação extrajudicial do grupo.
  • A Gol (GOLL4) também ganha destaque na ponta positiva.

PONTA NEGATIVA 

  • Na ponta negativa, as petroleiras juniores 3R Petroleum (RRRP3) e PetroReconcavo (RECV3) lideram as perdas acompanhando o recuo de mais de 1% do petróleo.
FECHAMENTO NA EUROPA

Os principais índices das bolsas europeias encerraram sem direção única.

Os investidores europeus reagiram aos dados da inflação ao consumidor da Alemanha, que vieram abaixo do esperado pelo mercado.

Além disso, as falas de dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Pierre Wunsch, trouxeram novas preocupações sobre o corte de juros na Zona do Euro. Ele afirmou que é necessário haver cautela com o cenário da região, com a inflação ainda elevada.

Confira como os principais índices europeus fecharam o pregão desta segunda-feira:

  • DAX (Frankfurt): -0,21%
  • CAC 40 (Paris): -0,29%
  • FTSE 100 (Londres): +0,07%
  • Euro Stoxx 600: +0,11%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva, Casas Bahia lideram os ganhos do Ibovespa após o pedido de recuperação extrajudicial para o reperfilamento de R$ 41,3 bilhões em dívida.

Hypera sobe em reação ao balanço do primeiro trimestre e Rede D'Or avança com elevação de recomendação e preço-alvo pelo Itaú BBA.

Confira as maiores altas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,5119,67%
HYPE3Hypera ONR$ 30,025,15%
PCAR3GPA ONR$ 2,863,62%
AZUL4Azul PNR$ 10,042,76%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 26,552,71%

Na ponta negativa, as petroleiras juniores 3R Petroleum e PetroReconcavo lideram as perdas acompanhando o recuo de mais de 1% do petróleo.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 33,89-4,13%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,92-3,01%
PETZ3Petz ONR$ 4,92-2,19%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 31,87-1,06%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,70-0,72%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa firma alta com apoio de Nova York e alívio dos juros futuros (DIs) e mira os 127 mil pontos.

Por aqui, o destaque do dia é Casas Bahia. Os investidores reagem ao pedido de recuperação extrajudicial, que prevê o reperfilamento da dívida de R$ 41,3 bilhões da varejista.

Vale também impulsiona o Ibovespa, com alta de mais de 1% após a companhia e a BHP, sócias da Samarco, proporem desembolsar R$ 127 bilhões em acordo para o processo sobre o rompimento da barragem em Mariana (MG), que está em negociação na Justiça.

Outro destaque do dia é o IGP-M, que registrou avanço de 0,31% em abril, após queda de 0,47% em março, mas não alterou as perspectivas do mercado sobre a trajetória dos juros brasileira.

Lá fora, Nova York opera em alta antes da decisão do Federal Reserve (Fed). A autoridade monetária se reúne na próxima quarta-feira (1º) e a expectativa é que o BC norte-americano mantenha os juros inalterados na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

Confira o desempenho:

  • Ibovespa: +0,33%, aos 126.937 pontos;
  • Dólar à vista: -0,03%, a R$ 5,1143.
  • Os juros futuros recuam em toda a curva, acompanhando os Treasurys e o enfraquecimento do dólar no mercado à vista.
GIRO DO MERCADO

RESULTADO HYPERA (HYPE3) SURPREENDE: HORA DE COMPRAR? | LOJAS QUERO-QUERO (LJQQ3) REVERTE PREJUÍZO

A Hypera (HYPE3) divulgou o seu balanço do 1T24, no qual reportou um lucro cerca de 15% maior do que no mesmo período em 2023.

Por outro lado, a Lojas Quero Quero (LJQQ3) divulgou um lucro líquido de R$53,9 milhões no primeiro trimestre do ano, revertendo o prejuízo do primeiro trimestre do ano passado.

O analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, comenta o resultado das duas companhias e revela sua recomendação.

Acompanhe AO VIVO:

JUROS FUTUROS EM ALÍVIO

Os juros futuros (DIs) operam em alívio em toda a curva com o enfraquecimento do dólar e recuo nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Na semana passada, os treasurys renovaram máximas e voltaram a se aproximar da marca psicológica de 5% com a prévia da inflação. Mas o PCE, principal indicador de inflação e referência para o Fed, em linha com o esperado para março aliviou a cautela.

O mercado segue apostando em apenas um corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos Estados Unidos, sendo setembro considerado o mês mais apropriado para a redução. O Fed se reúne na próxima quarta-feira (1°).

Confira o desempenho dos DIs por aqui:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,17%10,20%
DI1F26DI Jan/2610,42%10,43%
DI1F27DI Jan/2710,78%10,80%
DI1F28DI Jan/2811,10%11,13%
DI1F29DI Jan/2911,32%11,34%
DI1F30DI Jan/3011,47%11,50%
DI1F31DI Jan/3111,57%11,56%
DI1F32DI Jan/3211,61%11,63%
DI1F33DI Jan/3311,66%11,65%

REDE D’OR (RDOR3) SOBE COM ELEVAÇÃO DE RECOMENDAÇÃO

As ações da Rede D'Or operam em alta de quase 4% e figura entre as maiores altas do Ibovespa após o Itaú BBA elevar a recomendação de neutra para compra para os papéis da companhia.

A revisão positiva também foi acompanhada de aumento do preço-alvo de R$ 30 para R$ 33 no fim de 2024, o que representa uma potencial valorização de 28% em relação ao fechamento da última sexta-feira (26).

Para o BBA, o primeiro semestre da companhia deve apresentar uma expansão nas margens da operação hospitalar, impulsionada principalmente por melhorias em materiais e medicamentos. O banco também prevê que a rentabilidade melhore na SulAmérica, levando a um impulso positivo nos lucros.

"Apesar do ambiente desafiador de saúde no Brasil, a Rede D'Or se destaca como uma das poucas empresas com bom desempenho, destacando a importância dos líderes do setor em tais cenários. Além disso, vale destacar que a ação ainda não é amplamente detida por investidores locais, o que a posiciona favoravelmente do ponto de vista técnico", escreve o analista Vinicius Figueiredo, que assina o relatório.

RDOR3 sobe 3,29%, a R$ 26,70.

TESOURO: CONTAS DO GOVERNO CENTRAL

As contas do Governo Central registraram déficit primário em março. A diferença entre receitas e despesas ficou negativa em R$ 1,527 bilhão em março, após o déficit de R$ 58,444 bilhões.

O saldo foi o pior desempenho em temos reais para o mês desde o ano passado considerando a série histórica iniciada em 1997. O montante reúne contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.

REAÇÃO AO BALANÇO: HYPERA (HYPE3)

A Hypera Pharma registrou lucro líquido das operações continuadas — ajustado— de R$ 391,5 milhões no primeiro trimestre de 2024, o que representa alta de 15,4% na base anual. Já o lucro líquido somou R$ 388,9 milhões, total 14,6% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) das operações continuadas foi de R$ 647,8 milhões, aumento de 10,2% na comparação com janeiro a março de 2023. A margem Ebitda subiu 0,9 ponto porcentual em relação ao ano anterior, para 35,5%.

Em reação, as ações da Hypera sobem 5,04%, a R$ 29,99 e figuram como a segunda maior alta do Ibovespa.

Na visão do Itaú BBA, a companhia mostrou pontos positivos no balanço, como por exemplo a melhoria da geração de fluxo de caixa livre — impulsionada pelo crescimento do Ebitda e menor demanda de capital de giro com a redução de investimentos em capital.

Já o Citi avaliou que os "números foram mornos", com a margem bruta influenciada por uma pior diluição de custos fixos, ou seja, capacidade ociosa de produção, e um mix de vendas com margem mais baixa.

CASAS BAHIA: CEO PREVÊ ANTECIPAR “TRANSFORMAÇÃO” DA VAREJISTA COM RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL; BHIA3 DISPARA NA B3

Menos de 24 horas após anunciar uma recuperação extrajudicial multibilionária, a Casas Bahia (BHIA3) convocou uma teleconferência com investidores para mais detalhes sobre o acordo com credores, protagonizada pelo CEO Renato Franklin.

A principal mensagem da conferência foi a “tranquilidade” que a varejista ganhou com o acordo. Afinal, a recuperação extrajudicial trouxe o alongamento do prazo de vencimento de dívidas que somam R$ 4,1 bilhões.

A cifra diz respeito aos débitos relacionados às 6ª, 7ª, 8ª e 9ª séries de debêntures da varejista, além das CCBs que ela tem com o Bradesco e o Banco do Brasil. Com a renegociação, o prazo passa de 22 meses para 72 meses.

Segundo o CEO, a recuperação extrajudicial trata-se de um “importante acordo que é uma solução definitiva e estrutural” para a crise financeira da varejista.

Leia mais.

O Ibovespa bate máxima com alta de 0,21%, aos 126.794,41 pontos.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta após a abertura.

Os investidores aguardam a próxima decisão de política monetária, que deve ser divulgada na quarta-feira (1º). Hoje, o destaque do dia é o salto de 10% das ações da Tesla.

  • S&P 500: +0,34%;
  • Dow Jones: +0,33%;
  • Nasdaq: +0,35%.
SOBE E DESCE DA ABERTURA

Na ponta positiva, Rede D'Or lidera os ganhos da abertura com elevação de recomendação pelo Itaú BBA.

As ações da Casas Bahia (BHIA3) e Hypera (HYPE3) operam em leilão — com reperfilamento da dívida da varejista e balanço do primeiro trimestre da companhia de saúde, respectivamente.

Confira as maiores altas após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
RDOR3Rede D'Or ONR$ 26,673,17%
ELET6Eletrobras PNBR$ 41,512,17%
AZUL4Azul PNR$ 9,961,94%
BRKM5Braskem PNR$ 23,121,36%
VAMO3Vamos ONR$ 7,341,24%

Na ponta negativa, Magazine Luiza é pressionada pela reação com Casas Bahia.

Confira as maiores quedas após a abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,40-2,10%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,26-1,50%
PETZ3Petz ONR$ 4,96-1,39%
RRRP33R Petroleum ONR$ 34,97-1,08%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,93-1,00%
CASAS BAHIA (BHIA3) DISPARA QUASE 17%

As ações da Casas Bahia (BHIA3) iniciaram o dia com forte alta de 16,91%, a R$ 6,36 na B3. Com a disparada, os papéis entraram em leilão.

Os investidores reagem ao pedido de recuperação extrajudicial, que prevê o reperfilamento da dívida de R$ 41,3 bilhões da varejista,

Leia os detalhes AQUI.

VALE (VALE3): PROPOSTA DE ACORDO PARA COMPENSAÇÃO EM MARIANA SOMA R$ 127 BI

A conta da compensação pelos estragos do rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) pode somar R$ 127 bilhões. Esse é o valor que a Vale (VALE3) e a BHP, sócias da mineradora, se propuseram a desembolsar dentro do acordo em negociação na Justiça.

O valor da proposta inclui R$ 37 bilhões já investidos até o momento. Além disso, a mineradora se comprometeu a desembolsar R$ 72 bilhões ao governo federal, aos Estados de Minas Gerais e Espírito
Santo e aos municípios, e R$ 18 bilhões em obrigações de fazer.

Caso a Samarco não consiga honrar os valores, a Vale e a BHP Brasil atuarão como devedores secundários, com uma contribuição de 50% cada.

"A proposta pretende fornecer uma resolução mutuamente benéfica para todas as partes, especialmente para as pessoas, comunidades e meio ambiente impactados, ao mesmo tempo que cria definitividade e segurança jurídica para as companhias", de acordo com a Vale.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,12%, aos 126.677,54 pontos após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira opera em alta com apoio dos índices futuros de Nova York, com alívio da cautela dos investidores dias antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). A autoridade monetária deve decidir sobre os juros na próxima quarta-feira (1º).

Por aqui, o destaque é Casas Bahia, que anunciou o reperfilamento da dívida de R$ 4,1 bilhões.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York, acompanhando os índices futuros e na contramão do desempenho das commodities.

  • Vale (VALE): +0,37%, a US$ 12,34
  • Petrobras (PBR): +0,11%, a US$ 17,07
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities inicia a semana em tom negativo.

O minério de ferro encerrou as negociações com baixa de 0,51%, com a tonelada a US$ 120,68, em Dalian, na China.

Os contratos futuros do petróleo Brent operam em queda de 0,63%, a US$ 87,65 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

CASAS BAHIA (BHIA3): PEDIDO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Em teleconferência sobre o pedido de recuperação extrajudicial, o CEO da Casas Bahia, Renato Franklin, afirmou que o pedido "nasce praticamente aprovado", já que o plano da nova estrutura de debêntures pré-acordada com mais de 50% dos credores.

Ele prevê que a homologação da medida em até 37 dias — sendo sete dias de prazo inicial com mais 30 dias previstos por lei.

O pedido engloba apenas as dívidas financeiras da varejista no valor de R$ 4,1 bilhões.

"O reperfilamento da dívida é um dos passos mais importantes, que permite mais foco no plano operacional da companhia e acelera alguns indicadores. À medida que a gente avança com o plano de transformação, ainda em um cenário desafiador, preparamos a companhia para um ciclo de crescimento sustentável", disse o CEO.

Ainda segundo Franklin, a abertura de novas lojas não será afetada. O impacto deve ser sentido nas margens do segmento online da varejista.

Na última sexta-feira (26), as ações da Casas Bahia (BHIA3) fecharam a R$ 5,44. Na avaliação da Genial, os papéis podem sofrer uma pressão negativa nesta segunda-feira (29), apesar da medida ser "boa" para a companhia.

A XP destaca uma possível diluição ligada a conversão das dívidas em ação e a reação dos consumidores ao anúncio como riscos a monitorar.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em linha de estabilidade com viés de queda em toda a curva com o enfraquecimento do dólar no mercado à vista e o recuo dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Confira como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,20%10,20%
DI1F26DI Jan/2610,43%10,43%
DI1F27DI Jan/2710,79%10,80%
DI1F28DI Jan/2811,10%11,13%
DI1F29DI Jan/2911,32%11,34%
DI1F30DI Jan/3011,49%11,50%
DI1F31DI Jan/3111,55%11,56%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

SEMANA MAIS CURTA PARA O BRASIL E SEMANA DE FOMC PARA OS EUA

A última semana foi concluída com uma redução nas preocupações do mercado acerca da política monetária do Federal Reserve, após a divulgação do índice PCE de março, que veio conforme as expectativas e apresentou um cenário mais ameno do que o aumento observado no trimestre, relatado juntamente com o PIB na quinta-feira anterior.

Embora o panorama geral permaneça desafiador, com a reunião do Fed prevista para esta semana (quarta e quinta-feira) projetando um tom mais contracionista ("hawkish"), iniciamos esta nova semana em uma base relativamente mais estável.

No Brasil, a reação a essa reunião será avaliada apenas na quinta-feira, devido ao fechamento dos mercados na quarta por conta de um feriado nacional.

Além disso, o foco desta semana incluirá o relatório de emprego dos EUA, a ser divulgado na sexta-feira, que fornecerá indicativos adicionais sobre a direção futura da política monetária americana.

Espera-se que os dados mostrem mais um mês de robusto crescimento no emprego, o que não simplifica a situação.

Paralelamente, a temporada de resultados financeiros continua tanto no Brasil quanto internacionalmente. Em um contexto global, é importante observar os resultados de duas das empresas do grupo das "Magnificent Seven", com a Amazon anunciando seus resultados na terça-feira e a Apple na quinta-feira.

Outras empresas notáveis como Eli Lilly, ConocoPhillips, Pfizer, Coca-Cola, McDonald's e Starbucks também divulgarão seus resultados nesta semana.

As ações asiáticas tiveram uma performance positiva nesta segunda-feira, um movimento que se reflete também nos mercados europeus e nos futuros americanos nesta manhã.

A ver…
00:55 — Dando mais municação para o BC

Na última sexta-feira, o otimismo que permeou os mercados internacionais, especialmente após os resultados encorajadores no setor de tecnologia dos EUA e um índice PCE alinhado com as expectativas (menos alarmante do que se temia), reverberou também nas bolsas ao redor do mundo.

No Brasil, o principal índice da bolsa, após três semanas de quedas consecutivas, registrou um ganho semanal de 1,12%.

Além disso, atraiu atenção o IPCA-15 de abril, que, ao registrar 0,21% na comparação mensal, ficou abaixo do previsto pelo mercado. Essa desaceleração, em comparação aos 0,36% de março, foi primordialmente influenciada pela redução nos preços de alimentos no domicílio e da gasolina.

Esta conjuntura poderia abrir margem para o Banco Central brasileiro prosseguir com um corte de 50 pontos-base na próxima reunião de maio, antes de uma possível pausa no ciclo de ajustes, aguardando desenvolvimentos sobre cortes de juros nos EUA.

Esta semana, que será mais curta devido ao feriado de quarta-feira, será marcada pela divulgação de resultados financeiros significativos, com Santander na terça-feira e Bradesco na quinta.

Outras métricas relevantes a serem observadas incluem o IGP-M, o Caged, a Pnad Contínua, dados do setor externo e a produção industrial.

No tocante ao mercado de trabalho, espera-se a criação líquida de 230 mil postos de trabalho, com a taxa de desemprego de março estimada em 8,1%.

Um resultado conforme ou inferior ao esperado poderia sustentar a possibilidade de um corte de 50 pontos na Selic na próxima semana. Entretanto, esse movimento ainda dependerá de outros fatores, como o cenário internacional e o ambiente fiscal.

Nesse sentido, o Tesouro Nacional divulgará hoje o resultado primário do governo central de março. Estaremos atentos para verificar se a arrecadação continua a superar as expectativas, ainda que de forma menos expressiva que nos primeiros meses do ano.

Dados robustos nesse aspecto poderiam aliviar as pressões sobre a curva de juros.

01:51 — Aguardando a reação dura do Fed

Na última sexta-feira, nos Estados Unidos, a publicação do índice de preços PCE, que é a medida de inflação preferencial do Federal Reserve, revelou persistência na elevação dos preços, um dado que, embora teimoso, foi recebido com certa indiferença pelo mercado de ações, uma vez que correspondeu às expectativas e mitigou temores exacerbados sobre o futuro da inflação.

Além disso, contribuições positivas de gigantes como Alphabet e Microsoft, que superaram as previsões com seus resultados, também ajudaram a sustentar o ânimo do mercado, conforme antecipamos aqui no M5M+.

A semana também começa com novidades no setor bancário: reguladores americanos estão à beira de assumir o controle do Banco Republic First Bancorp, localizado na Filadélfia, com planos avançados para sua venda a outra instituição financeira.

Este é o quarto incidente de colapso bancário nos EUA desde o ano passado, com problemas semelhantes aos enfrentados por outros bancos regionais: depreciação de ativos devido ao aumento das taxas de juros e alta proporção de depósitos não garantidos que podem ser rapidamente retirados.

Apesar de séria, essa situação não deve causar grande alarde, considerando que outras preocupações predominam no cenário.

Esta semana é marcada pela reunião do Federal Reserve, que não deve alterar as taxas de juros, mas cujo tom adotado pelo presidente Jerome Powell em sua coletiva de imprensa será crucial para decifrar o rumo futuro dos juros. Esta coletiva está programada para ocorrer na tarde de quarta-feira, após o anúncio da decisão sobre as taxas.

Além disso, a semana ainda reserva a divulgação de mais resultados corporativos significativos e o relatório de emprego de abril.

O mercado de trabalho permanece robusto, mas qualquer sinal de enfraquecimento, mesmo que leve, poderá ser suficiente para melhorar o cenário econômico vigente.

02:47 — Um impulso em semicondutores

Em 2022, o Congresso dos EUA, com apoio dos dois partidos, aprovou o CHIPS and Science Act, uma iniciativa audaciosa para impulsionar a produção doméstica de um componente crítico para a segurança nacional: os semicondutores. Dois anos após a promulgação, mais da metade dos US$ 39 bilhões em incentivos já foi distribuída.

O programa está mostrando resultados positivos: empresas do setor de semicondutores e seus fornecedores anunciaram investimentos de cerca de US$ 327 bilhões nos Estados Unidos para a próxima década. Essa iniciativa também levou a um aumento de quinze vezes na construção de instalações de fabricação de dispositivos de computação e eletrônicos.

Até 2030, estima-se que os Estados Unidos serão responsáveis pela produção de aproximadamente 20% dos chips mais avançados.

Os semicondutores são essenciais para uma ampla gama de produtos cotidianos, incluindo automóveis, cuja produção global caiu 26% em 2021 devido à falta desses componentes.

No entanto, é o uso de semicondutores em setores críticos como as forças armadas, centros de dados e telecomunicações que motivou o Congresso a agir para assegurar que os EUA mantenham sua superioridade tecnológica sobre a China.

Assim, é crucial manter uma cadeia de suprimentos robusta e eficiente.

Este é um exemplo de nearshoring, que discutimos frequentemente. Parte dessa estratégia se concretiza nos próprios Estados Unidos, enquanto outra se estende a parceiros como o México. Esse aumento significativo em investimentos capitais pode também ter um impacto inflacionário, sugerindo que, nos próximos anos, tanto a inflação quanto as taxas de juros poderão ser mais elevadas do que anteriormente.

É também interessante notar que muitas das novas fábricas estão sendo construídas em estados indecisos nas eleições, os chamados swing states (as fábricas planejadas são vastas e têm o potencial de transformar economias regionais).

03:42 — Bolsa 24 horas?

A New York Stock Exchange (NYSE), parte do grupo Intercontinental Exchange (ICE), iniciou uma consulta com os participantes do mercado acionário sobre a viabilidade de operações 24 horas por dia. Esta consulta ocorre ao mesmo tempo em que reguladores avaliam detalhadamente uma proposta de uma startup que pretende criar a primeira bolsa de valores a operar 24 horas por dia, 7 dias por semana.

O interesse da NYSE em explorar a negociação de ações de grandes empresas como Nvidia ou Apple durante a noite, especificamente entre 20h e 4h no horário da costa leste dos EUA, reflete uma crescente curiosidade por parte dos investidores.

Atualmente, plataformas de corretagem de varejo como Robinhood e Interactive Brokers já possibilitam acesso contínuo ao mercado de ações dos EUA, permitindo negociações que ocorrem tanto internamente quanto através de locais de negociação alternativos, conhecidos como "dark pools".

Esses locais são populares especialmente entre investidores de varejo asiáticos, que operam fora do horário convencional das bolsas.

A implementação de uma bolsa que funcione continuamente durante a noite representaria uma transformação significativa, devido ao rigoroso controle regulatório ao qual as bolsas estão sujeitas, diferentemente dos dark pools. Apesar do fascínio por essa ideia, sou cético quanto à sua realização prática.

04:33 — Um novo motor de crescimento do mundo

No passado, eu já discuti o notável potencial da Índia. Atualmente, enquanto a China ocupa o posto de segunda maior economia global, a Índia, que está em quinto lugar, ainda apresenta uma escala econômica consideravelmente menor.

No entanto, com uma taxa de crescimento do PIB superior a 7%, a Índia está em uma trajetória que poderá levá-la a ultrapassar tanto a Alemanha quanto o Japão nos próximos anos. Alguns analistas do setor de Economia projetam que a Índia poderá superar a China como a principal força motriz do crescimento econômico mundial já em 2028.

Vale ressaltar que, mesmo nesse cenário, a economia indiana ainda seria menor que a chinesa em tamanho total; estou me referindo ao país como um catalisador do crescimento do PIB global.

Atualmente, esse papel é desempenhado pela China, mas isso pode não durar muito mais tempo.

A competição entre Índia e China não é apenas uma questão regional asiática, mas sim um tema de relevância global. Isso é evidenciado pelo fato de a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, ter visitado a Índia quatro vezes em menos de um ano, uma demonstração de apoio dos EUA para deslocar parte das cadeias de suprimentos globais para fora da China.

Ao mesmo tempo, ambos os países enfrentam seus próprios desafios, é verdade. A Índia lida com problemas sociais significativos decorrentes de sua vasta população, enquanto a China enfrenta um mercado imobiliário problemático que tem sido um obstáculo ao seu crescimento e à confiança do consumidor.

Neste contexto geopolítico, a Índia tende a alinhar-se mais estreitamente com os EUA do que com a China. Neste cenário, até mesmo o Brasil poderia beneficiar-se ao expandir o comércio com esses países.

CPI DA ALEMANHA ABAIXO DO ESPERADO

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha ficou em 2,2% em abril. O resultado indica estabilidade em relação ao mês anterior, porém o dado veio abaixo das expectativas do mercado.

Segundo analistas da FactSet, a previsão era de alta de 2,3%.

Na comparação mensal, o CPI alemão teve alta de 0,5% em abril, também abaixo das expectativas, que indicavam alta de 0,6%.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a sessão desta segunda-feira em queda de 0,06%, aos R$ 5,1134.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em leve alta de 0,06%, aos 128.070 pontos.

O índice acompanha o tom positivo das bolsas internacionais, que sobem impulsionadas pela animação com balanços das big techs na última sexta-feira.

Por aqui, o mercado enfrentará pressão das Casas Bahia, que anunciou pedido de recuperação judicial na noite do último domingo (28).

Investidores nacionais também digerem resultados da inflação ao aluguel, que subiu acima do esperado em abril.

INFLAÇÃO DO ALUGUEL

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou avanço de 0,31% em abril, após queda de 0,47% em março. Os dados foram divulgados mais cedo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O IGP-M, conhecido como a inflação do aluguel, veio acima do consenso. O mercado esperava alta de 0,12% na comparação mensal.

Em 12 meses, o índice acumula queda de 3,04%.

FUTUROS DE NY EM LEVE ALTA

Os índices futuros de NY operam em tom levemente positivo no primeiro pregão da semana.

Com agenda esvaziada, as bolsas devem estender os ganhos da última sexta-feira. Investidores seguem reagindo aos balanços das big techs, que animaram os mercados na semana anterior.

Além disso, o relatório de emprego dos EUA, o payroll, fica no radar e será conhecido na sexta-feira (3).

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,15%
  • Dow Jones futuro: +0,10%
  • Nasdaq futuro: +0,23%
AGENDA DA SEMANA

Na próxima semana, os mercados globais estarão atentos a uma série de eventos econômicos significativos. Porém, há uma pausa para o feriado do Dia do Trabalho na quarta-feira nas principais economias do globo, o que deve reduzir a liquidez nas bolsas ao longo dos próximos dias. 

No mesmo dia do feriado acontece a reunião do Fomc, o Copom norte-americano. Sem bolsas no restante do planeta, cabe aos índices de Nova York reagir ao tom do que será o comunicado do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) após a decisão. 

Além disso, a temporada de balanços começa a ganhar tração no Brasil, com bancos sendo o destaque principal. Lá fora, os resultados da Amazon, e grandes montadoras como Stellantis, Mercedes Benz, Volkswagen e BYD também chamam a atenção. 

Veja como encerrou a semana dos mercados e acompanhe o que esperar dos próximos dias: 

Leia mais.

ZONA DO EURO SEM BÚSSOLA

As bolsas europeias operam sem direção única nesta segunda-feira.

Os investidores da zona do euro aguardam divulgação dos dados preliminares da inflação ao consumidor, o CPI, na Alemanha.

Expectativas de um primeiro corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) também movimentam os índices da região nesta manhã.

Confira as bolsas na Europa agora:

  • DAX (Frankfurt): -0,04%
  • CAC 40 (Paris): +0,11%
  • FTSE 100 (Londres): +0,57%
  • Euro Stoxx 600: +0,26%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As bolsas asiáticas encerraram o primeiro pregão desta semana em tom positivo. O retorno do apetite foi impulsionado por Wall Street, que apresentou ganhos na última sexta-feira (26).

A alta das bolsas de Nova York ocorreu em meio ao entusiasmo com o setor de tecnologia no país, após divulgação de balanços da Alphabet e Microsoft.

Na China e Hong Kong, as ações de incorporadoras também saltaram, em reação à notícia da grande eliminação de restrições a compras de moradias.

Já a bolsa de Tóquio não operou hoje em função de um feriado no Japão.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Xangai: +0,79%
  • Tóquio: +0,81%
  • Hong Kong: +0,54%
  • Kospi: +1,17%
  • Taiwan: +1,32%
COM DÍVIDA DE R$ 4,1 BI, GRUPO CASAS BAHIA (BHIA3) ENTRA COM PEDIDO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

O Grupo Casas Bahia (BHIA3) entrou com pedido de recuperação extrajudicial para dívidas que somam R$ 4,1 bilhões. O comunicado foi enviado à CVM na noite do último domingo (29), ainda que a decisão tenha sido tomada em reunião do Conselho de Administração na última quinta-feira (25).

Assim, houve uma renegociação com os principais credores para o aumento do prazo das dívidas relacionadas às 6ª, 7ª, 8ª e 9ª séries de debêntures da varejista, passando de 22 meses para 72 meses. O pedido já foi pré-acordado com os principais credores, que detêm 54,5% dos débitos do Grupo. 

Como contrapartida, os principais bancos credores ganham o direito de converter 63% dos valores que lhes são devidos em ações da varejista.

É esperado ainda que a mesma oferta seja aplicada também aos demais credores pulverizados — dentre eles, pessoas físicas.

Leia mais.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA (26)

A 'Super Sexta' da inflação movimentou os mercados hoje, com divulgação da prévia dos preços em abril no Brasil e a inflação de março nos Estados Unidos.

O Ibovespa fechou em alta de 1,51%, aos 126.526 pontos. Na semana, o principal índice da bolsa brasileira avançou 1,12%.

Já o dólar acelerou as perdas e terminou o dia a R$ 5,11, com queda de 0,91% no mercado à vista. Na semana, a moeda norte-americana recuou 1,60%.

Por aqui, os investidores reagiram à prévia da inflação oficial, o IPCA-15, que desacelerou em abril na comparação com março. Além disso, a tramitação dos projetos de regulamentação da Reforma Tributária ficou no radar.

Lá fora, o destaque do dia foi a inflação dos Estados Unidos. Tanto o dado cheio do PCE como o núcleo do índice — que exclui itens mais voláteis — ficaram dentro do esperado e reafirmaram a expectativa de pelo menos um corte dos juros até o final do ano, com setembro sendo o mês mais provável para isso. O PCE é a medida preferida do Federal Reserve para a inflação.

Confira o que movimentou os mercados na última sexta-feira (26).

CASAS BAHIA ENTRA COM PEDIDO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

O grupo Casas Bahia entrou com pedido de recuperação extrajudicial para dívidas que somam R$ 4,1 bilhões.

O pedido já é pré-acordado com os principais credores, que detém 54,5% dos débitos e, portanto, deve ser aplicado também aos demais credores pulverizados, dentre eles, pessoas físicas.

O montante renegociado, que envolve a 6ª, 7ª, 8ª e 9ª séries de debêntures, tinha custo médio de CDI +2,7% e prazo de 22 meses. Agora, o custo está em CDI + 1,2%, em um prazo de 72 meses.

Nos cálculos da empresa, o novo perfil da dívida preserva R$ 4,3 bilhões de caixa até 2027, sendo R$ 1,5 bilhão somente em 2024. Como contrapartida, os principais bancos credores ganham o dinheiro de converter 63% dos valores que lhe são devidos em ações da varejista.

O acordo inclui uma carência de 24 meses para pagamentos de juros e 30 meses para pagamento de principal. Assim, antes da renegociação, a empresa desembolsaria, até 2027, R$ 4,8 bilhões. Agora, a empresa terá de arcar, no mesmo prazo, apenas com R$ 500 milhões.

"Todo mundo olhava e via que tínhamos pagamentos de juros todos os anos. Era R$1,5 bilhão esse ano e quase R$ 1 bilhão nos próximos anos. Perguntavam: Vocês conseguem gerar caixa para isso tudo?. Por mais que o plano de reestruturação estivesse indo bem, iria ficar apertado. Iríamos trabalhar para pagar juros, diziam. Desse jeito, não. Ganhamos muita flexibilidade e caixa para eventuais volatilidades e, também, para aproveitar algumas oportunidades de mercado e nos prepararmos para a Black Friday, por exemplo", afirmou o CEO da Casas Bahia, Renato Franklin ao Broadcast.

A operação tem perímetro restrito, ou seja, inclui apenas dívidas financeiras sem garantias, como debêntures e CCBs emitidas junto aos bancos. O Bradesco possui R$ 953 milhões em debêntures e o Banco do Brasil, R$ 1,272 bilhão, o que representa 54,5% do total das emissões contempladas no plano.

*Com informações do Estadão Conteúdo

O QUE ESPERAR DOS BALANÇOS DOS BANCOS

Se os grandes bancos brasileiros fossem equipes de futebol, poderíamos classificá-los em dois grupos: os que querem segurar os bons resultados e aqueles que tentam reconquistar a confiança da torcida.

Seja qual for a razão, os balanços do primeiro trimestre de 2024 devem mostrar os bancões jogando na retranca. Mas com Itaú Unibanco (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) bem à frente de Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11).

De modo geral, os números devem mostrar um crescimento mais tímido da concessão de crédito mesmo com o pior momento da inadimplência aparentemente para trás.

Mas a postura mais defensiva não significa que os resultados virão ruins, pelo contrário. Com exceção do Bradesco (BBDC4), os bancos devem apresentar aumento no lucro em relação ao primeiro trimestre de 2023.

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