Campos Neto: ‘inflação está mais ou menos na trajetória que o BC esperava’; entenda como isso afeta ações brasileiras

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira (28) que o IPCA-15 em agosto indica “mais ou menos” a trajetória que a autarquia esperava para a inflação.

O BC comandou um processo de aperto monetário que iniciou-se em 2021, quando a taxa Selic saltou de 2% para 13,75%.

Campos Neto ainda comentou anteriormente que o reajuste dos combustíveis pode impactar a inflação, mas foi decisão acertada do Governo Federal.

“Tivemos o reajuste dos combustíveis, que vai ter um impacto em 2023. Confesso que achei acertado. Não é bom ter distanciamento dos preços [internacionais], mesmo que o reajuste tenha impacto negativo [na inflação]. A gente acha que foi uma decisão acertada”, disse.

Na última reunião, a taxa Selic sofreu um corte de 0,50 p.p., colocando fim no processo de aperto. Mas a expectativa do mercado é que a taxa continue caindo nos próximos meses.

A grande questão é: como isso afeta as ações brasileiras? E quais as ações que o investidor deve comprar agora para ter a chance de extrair o máximo de lucros nesse cenário?

Entenda o que pode acontecer com a Selic e ações brasileiras daqui pra frente

Desde 2021, a grande preocupação de Campos Neto e dos outros diretores do BC foi somente uma: a escalada da inflação brasileira.

Mesmo com pressão do mercado financeiro e do atual governo, o BC persistiu no argumento de que a inflação ainda estava alta demais para que um corte na Selic fosse justificável.

Isso porque, basicamente, a alta da taxa de juros tende a diminuir a circulação monetária, o que é uma arma poderosa contra a alta da inflação.

É por isso que, nos últimos 24 meses, os principais Bancos Centrais ao redor do mundo seguiram esse movimento.

Mas agora o cenário está começando a mudar — principalmente no Brasil, que foi um dos primeiros no mundo a iniciar essa alta de juros.

Agora, com uma inflação mais controlada e dentro da trajetória esperada pelo BC, bem como com a aprovação do arcabouço fiscal, os ingredientes para uma sequência de cortes estão na mesa.

Segundo Felipe Miranda, CEO da Empiricus Research, podemos esperar um corte considerável até o final do ano e o começo de um bull market — alta generalizada das ações brasileiras:

“Conforme muito bem sintetizou André Jakurski no Valor, “não vejo problema macro relevante pelos próximos dois anos". Então, a Selic vai cair de maneira contundente, talvez num ritmo de 75 pontos-base por reunião do Copom (assunto para o final do ano) e as ações passarão pelas duas fases típicas do bull market: o re-rating e depois a expansão dos lucros.”

Nesse cenário, algumas ações podem se beneficiar mais do que outras — e é exatamente isso que a Empiricus Research está prestes a abrir para o público.

Conheça a carteira com 10 ações que já entregou 620% do Ibovespa e pode disparar com quedas da Selic

Uma regra geral do mercado financeiro é que, quando a Selic cai, o Ibovespa se beneficia. Mas dentro da Bolsa, existem ações que podem subir muito mais que a média.

São as chamadas small caps — empresas pequenas, com até R$ 5 bilhões de valor de mercado.

Isso acontece por uma questão de matemática básica: uma empresa menor tem mais espaço para crescer do que uma gigante consolidada.

Pense assim: a Petrobras tem hoje uma capitalização de, aproximadamente, 442 bilhões de reais.

É inviável que ela passe por uma multiplicação relevante, como 30x, 68x ou até mesmo 259x — coisa que já aconteceu no passado com small caps.

No primeiro exemplo, se a Petrobras passasse por um crescimento de 30x, seu valor de mercado chegaria a 13 trilhões — valor quase 10x maior que o PIB brasileiro em 2021, que foi de 1,3 trilhão.

Agora, uma empresa pequena, com até R$ 5 bilhões de valor de mercado, tem todo esse espaço pra crescer de forma sustentável e orgânica, certo?

Veja valorizações que aconteceram em outros ciclos de alta brasileiros

Por isso é que valorizações assim acontecem em momentos de bull market:

As valorizações acima ocorreram de 2016 a 2019. Como você pode ver, são todas empresas desconhecidas na época: Excelsior, Singia, Cristal, Tegma…

Justamente por não estarem na ‘boca do povo’ é que as empresas cresceram tanto.

Claro, retornos passados nunca são garantia de retorno futuro. Mas esse é justamente o cenário que estamos vivendo agora. 

Uma sequência de cortes na Selic, além de incentivar o investimento em renda variável no geral, também diminui o endividamento dessas empresas, o que aumenta o lucro diretamente.

Carteira com 10 ações recomendadas para surfar queda da Selic será liberada em breve; faça seu cadastro gratuito

Os fatores estão na mesa e é por isso que Rodolfo Amstalden, CEO do Grupo Empiricus, resolveu aproveitar o momento para liberar ao público geral o acesso à sua carteira de microcaps que já entregou 620% do Ibovespa em 2023.

Essa lista de 10 ações acumula rentabilidade de 70% contra cerca de 11% do Ibovespa no mesmo período em 2023 — e isso em um cenário de Selic alta.

Imagine o que pode acontecer daqui pra frente, com o afrouxamento monetário se iniciando?

Essa é a hora ideal para se posicionar nessas ações, antes que o ciclo de cortes se intensifique. Justamente por isso, o acesso será liberado antes da próxima reunião do Copom, para que todos os interessados tenham a chance de capturar a maior parte dos lucros.

Para se inscrever na lista dos brasileiros que vão receber o convite para acessar a carteira, é só clicar no link abaixo. É 100% gratuito.