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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
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Linha cruzada: Bradesco BBI corta Tim (TIMS3) para neutro e mostra cautela com o setor; saiba por quê

A operadora se junta à Vivo, que já tinha a mesma indicação. Além disso, as duas empresas tiveram o preço-alvo cortado pelo banco.

Carolina Gama
11 de janeiro de 2023
17:05 - atualizado às 18:22
Montagem mostrando fachadas de lojas da Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3)
Imagem: Montagem Andrei Moraes

O azul que é a cor característica da Tim (TIMS3) foi substituído pelo amarelo — pelo menos para o Bradesco BBI. A operadora teve sua recomendação rebaixada de compra para neutra, juntando-se à Vivo (VIVT3), que já tinha a mesma indicação. Além disso, as duas empresas viram seus preços-alvo serem cortados em um sinal de cautela do banco com o setor. 

O Bradesco BBI acredita que o cenário macroeconômico mais difícil deve pesar no crescimento da receita e nas margens ao longo do ano, o que, juntamente com altas despesas com juros, deve pressionar o setor. 

Além disso, o banco vê risco de desaceleração nos ganhos tanto da Vivo como da Tim e, no geral, prefere evitar a exposição ao setor.

Nesta quarta-feira (11), as ações da TIMS3 fecharam com queda de 1,43%, a R$ 11,70, enquanto os papéis VIVT3 subiram 0,83%, a R$ 38,82.

Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3): neutro por quê?

O Bradesco BBI rebaixou a recomendação da Tim de compra para neutra e manteve a indicação de Vivo em neutra por entender que as ações podem fornecer alguma proteção contra um cenário negativo, mas não oferecem uma recompensa de risco suficientemente atraente.

Depois de incorporar os resultados do terceiro trimestre de 2022, que já representam integralmente os ativos incorporados da Oi (OIBR3), bem como as expectativas para 2023, o banco espera que a Tim entregue R$ 10,8 bilhões em Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) e lucro líquido de R$ 1,6 bilhão em 2023. 

O Bradesco BBI lembra ainda que a alavancagem da Tim aumentou nos últimos 12 meses com a aquisição da Oi — junto com suas obrigações de leasing — que se somaram a taxas de juros mais altas no Brasil. Essa combinação deve fazer com que as despesas financeiras pesem no lucro líquido da Tim em 2023. 

Para a Vivo, por sua vez, o banco projeta R$ 20 bilhões em Ebitda e R$ 4 bilhões de lucro líquido em 2023. 

Uma visão cautelosa do setor em 2023

Na visão do Bradesco BBI, a rentabilidade do setor deve ser pressionada, uma vez que o ambiente macroeconômico mais fraco deve pesar no crescimento da receita, junto com alguma pressão de margem potencial de inflação ainda alta. 

Além disso, o recente aumento da alavancagem — para aquisição dos ativos da Oi e implantação de investimentos para o 5G — juntamente com altas taxas de juros devem pesar nos resultados do setor, apontando riscos de queda para as estimativas. 

Ao todo, Vivo e Tim oferecem 6,3% e 5,7% de dividend yield para 2023, respectivamente, o que, pode fornecer alguma proteção, embora não o suficiente para que o Bradesco BBI tenha uma postura mais otimista sobre o setor.

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