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Flavia Alemi
Flavia Alemi
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.
vilão ESG

Criptomoedas fizeram emissões de carbono do Nubank dispararem em 2022

Fintech registrou crescimento significativo nas emissões totais, com aumento expressivo nas emissões indiretas

Flavia Alemi
Flavia Alemi
30 de maio de 2023
12:15 - atualizado às 12:02
Nubank
Imagem: Divulgação

Em um cenário de crescente preocupação com as emissões de carbono, o Nubank, uma das principais fintechs do Brasil, enfrenta um desafio ambiental. Dados publicados no Relatório ESG da empresa revelaram que suas emissões de carbono tiveram um aumento expressivo no ano de 2022, com o negócio de criptomoedas sendo apontado como um dos principais responsáveis por esse salto.

De acordo com o documento, as emissões totais do Nubank subiram de 5.352,6 toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) em 2021 para impressionantes 12.862,0 tCO2e em 2022. Esse aumento representou um crescimento substancial de 140% em apenas um ano.

As emissões indiretas foram as que apresentaram o maior aumento, totalizando 12.702,3 tCO2e em 2022. Esse valor representa um crescimento alarmante de 145,6% em comparação ao ano anterior.

De acordo com o Nubank, contribuíram para esse aumento as emissões provenientes das entregas via correios, que responderam por 37% do total, e o aumento expressivo das viagens de negócios relacionadas à adoção do modelo híbrido de trabalho, que cresceram mais de cinco vezes e corresponderam a quase 12% das emissões.

No entanto, um dos principais vilões ambientais identificados foi o negócio de criptomoedas, iniciado em maio do ano passado. Segundo a fintech, essa atividade representou 24% das emissões totais no escopo da empresa em 2022.

VEJA TAMBÉM – 10 anos de Nubank: fintech volta a deixar BB, Bradesco e Santander para trás, o que esperar daqui para a frente?

O crescimento acelerado desse setor, juntamente com a demanda crescente por moedas digitais, desencadeou um consumo excessivo de energia e, consequentemente, um aumento considerável das emissões de carbono da fintech.

É importante destacar que a mineração de criptomoedas é um processo intensivo em energia e provoca um considerável impacto ambiental. Os equipamentos utilizados na mineração consomem grandes quantidades de eletricidade, resultando em emissões significativas de gases de efeito estufa.

De acordo com a pesquisa mais recente do Bitcoin Mining Council, referente ao quarto trimestre de 2022, 63,8% da mineração de bitcoin utiliza fontes de energia renováveis. No entanto, o dado se refere a apenas 48,4% da mineração global de bitcoin.

Neutralização de carbono

Vale destacar que, no ano passado, o Nubank promoveu uma padronização das informações recebidas por terceiros da cadeia de distribuição e transporte de cartões. Além de ter melhorado a coleta de informações, o processo também contribuiu com o aumento do registro de emissões nessa categoria.

A empresa diz ter o compromisso de ser neutra na emissão de carbono para sempre e tem feito a compensação por meio da aquisição de créditos de carbono. Além disso, o Nubank tem conseguido reduzir as emissões diretas, compostas, principalmente, pelo consumo elétrico dos escritórios, ar condicionado, e diesel dos geradores.

Para isso, o Nubank informou ter ajustado as horas de funcionamento do ar condicionado, reduzindo 6 horas de operação, e reduziu e reutilizou a iluminação LED nos escritórios quando as estações de trabalho foram transformadas em áreas colaborativas.

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