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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
BALANÇO

Bradesco (BBDC4) tem lucro 11,5% menor no 3T23 e fica na lanterna em rentabilidade entre grandes bancos

Azarão da temporada de balanços, Bradesco tem lucro de R$ 4,621 bilhões no terceiro trimestre, pouco acima do esperado pelo mercado

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
9 de novembro de 2023
18:56 - atualizado às 15:52
Logo do Bradesco
Logo do Bradesco - Imagem: Shutterstock

Grande azarão da temporada de balanços dos grandes bancos, o Bradesco (BBDC4) acabou entregando resultados um pouco melhores do que as previsões dos mais pessimistas. O segundo maior banco privado brasileiro teve lucro líquido de R$ 4,621 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

É verdade que a expectativa já era baixa. Os analistas projetavam um lucro de R$ 4,554 bilhões para o banco, de acordo com a média das estimativas que o Seu Dinheiro compilou.

O resultado do Bradesco representa um recuo de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o lucro menor, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) do Bradesco foi de apenas 11,3%.

Assim, ficou atrás do Banco do Brasil (21,3%), Itaú (21,1%) e Santander Brasil (13,1%) no terceiro trimestre.

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Bradesco: inadimplência ainda pesa

Apesar da lanterna em rentabilidade, os números do terceiro trimestre do Bradesco mostram alguma evolução na comparação trimestral. Houve queda, por exemplo, na inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias) e nas despesas com provisões para calotes.

Mas de modo geral os resultados seguem fracos. A margem financeira — linha do balanço que inclui as receitas com a concessão de crédito menos os custos de captação — recuou 4,2% no trimestre e 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 15,9 bilhões.

A carteira de crédito encerrou o terceiro trimestre em R$ 877,5 bilhões, alta de 1% em relação a junho deste ano e uma leve queda de 0,1% em 12 meses.

O pé no freio no crédito tem relação direta com a inadimplência, a maior entre os grandes bancos. O índice de calotes acima de 90 dias atingiu 6,1%, alta de 0,2 ponto percentual no trimestre. Para se ter uma ideia do salto, o indicador era de apenas 3,9% em setembro do ano passado.

O Bradesco também apresentou a inadimplência sem o efeito do calote da Americanas. Nesse caso, o índice apresenta uma redução de 0,1 ponto no trimestre, para 5,6%.

Apesar da redução de 10,9% no trimestre, as despesas do banco com provisões para calotes apresentaram uma alta de 26,4% na comparação com os meses de julho a setembro de 2022, para R$ 9,2 bilhões.

Quem salvou a lavoura mais uma vez o resultado de seguros, que teve uma expansão de 33,3%, para R$ 4,6 bilhões. Nesse caso, porém, houve uma redução trimestral de 4,5%.

Bradesco (BBDC4): Tarifas e despesas

As receitas do Bradesco com prestação de serviços seguem em ritmo lento. O banco faturou um total de R$ 9,1 bilhões com a cobrança de tarifas, um avanço de 2,9% em relação ao mesmo período de 2022.

Enquanto isso, as despesas operacionais cresceram num passo maior, de 8,1%, e somaram R$ 13,4 bilhões.

Saiba mais sobre a safra de balanços dos bancões:

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