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Rodolfo Amstalden: Onde os CEOs acontecem?

Troca de comando da Disney diz menos sobre os Bobs envolvidos na história e mais sobre a real capacidade de um CEO fazer milagres por uma empresa diante de um cenário profundamente anticíclico

23 de novembro de 2022
18:30
Bob Iger, CEO da Disney, na World of Color Premiere - Disney California Adventure Park
Bob Iger, CEO da Disney, na World of Color Premiere - Disney California Adventure Park - Imagem: Flickr/Josh Hallett

Gostamos de ler Bob Iger em "Onde os Sonhos Acontecem" — sua autobiografia profissional dos 15 anos como CEO da Disney.

Parece ser um cara realmente legal, inovador, perfeitamente capaz de inspirar 200 mil colaboradores rumo a um mesmo propósito.

Isso dito, não é fácil entender a alta de +6% de DIS no dia em que Iger, já aposentado, aos 71 anos, aceita um convite inusitado para voltar ao cargo máximo da empresa.

Em tese, Bob Chapek — o substituto escolhido a dedo por Iger — prometia um perfil muito mais adequado aos tempos bicudos da macroeconomia atual.

De formação parecida com a de Tim Cook, da Apple, Chapek fez sua fama na Disney por controlar as operações dos parques na palma da mão. Decisões difíceis, envolvendo corte de custos e realocação de capital, seriam rapidamente processadas por sua mente racional e lógica.

Por outro lado, Iger construiu a maior parte de suas formidáveis conquistas à frente da Disney num mundo criativo de baixa inflação, juros mínimos e crescimento econômico.

Não é nada trivial reconhecer com justiça os devidos méritos pessoais em meio a graves deméritos sistêmicos.

Para confundir ainda mais o cenário, a principal crítica do mercado em relação aos últimos resultados trimestrais é direcionada ao streaming do Disney+, que queimou US$ 1,5 bilhão, e sempre foi uma das grandes bandeiras de inovação da gestão Iger.

Mesmo na possível hipótese de uma troca injusta de CEOs, motivada puramente pela queda de -40% das ações year to date, não precisamos ter tanto dó de Bob Chapek: seu pacote total de remuneração ao sair deve ultrapassar os US$ 23 milhões.

A questão é menos sobre os Bobs envolvidos na história e mais sobre a real capacidade de um CEO — qualquer CEO — fazer milagres por uma empresa diante de um cenário profundamente anticíclico.

O que Sergio Rial pode fazer em prol de Americanas, afundada em prejuízos, e com alavancagem de 6x ebitda?

Pedro Zinner vai devolver à Stone as promessas do IPO roadshow, ou está indo "apenas" para arrumar a casa, numa due dilligence de luxo antes de a empresa ser vendida?

Algumas das melhores cabeças do País hoje estão dedicadas à sobrevivência corporativa, e gostaríamos que outras melhores cabeças também estivessem dedicadas à sobrevivência fiscal.

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