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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
SOB NOVA DIREÇÃO

Vem fusão por aí? CEO da Marfrig assume comando da BRF após renúncia de Lorival Luz

A Marfrig já é a principal acionista da BRF, com pouco mais de 30% do capital, e desta forma deve aumentar ainda mais a presença na companhia

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
30 de agosto de 2022
10:26 - atualizado às 11:48
Marfrig BRF Logo
Logos da Marfrig e BRF - Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A produtora de alimentos BRF (BRFS3) terá novo comando. Miguel Gularte, atual CEO da Marfrig (MRFG3), será o novo diretor presidente global da empresa dona das marcas Sadia e Perdigão após a renúncia de Lorival Luz do cargo de CEO.

A Marfrig já é a principal acionista da BRF, com pouco mais de 30% do capital, e desta forma deve aumentar ainda mais a presença na companhia.

O conselho de administração, que é liderado por Marcos Molina, dono da Marfrig, aprovou a indicação de Gularte por unanimidade.

Com a ida do atual CEO para a BRF, a Marfrig indicou Rui Mendonça Junior para ocupar o cargo de diretor presidente da empresa. O executivo está na companhia desde 2007 e atualmente ocupa o cargo de diretor de industrializados na América do Sul.

Miguel Gularte
Miguel Gularte, novo CEO da BRF e ex-Marfrig

BRF e Marfrig: fusão à vista? Não agora

A troca no comando desperta mais uma vez no mercado a possibilidade de que o movimento seja mais um passo rumo à fusão entre as duas gigantes.

Vale lembrar que as companhias já tentaram combinar os negócios em 2019. Mas o "casamento da vaca e o frango", como ficou conhecido na época, acabou não indo para frente.

Algum tempo depois, a Marfrig voltou a avançar, desta vez comprando uma participação relevante na empresa, que não conta com um controlador com mais de 50% do capital.

A própria BRF procurou, contudo, frear as especulações. A companhia informou que a indicação de Gularte para o cargo de CEO "não sinaliza intenção, neste momento, de fusão" com a Marfrig.

Um dos possíveis empecilhos para uma união é a eventual necessidade de uma oferta pelas ações dos minoritários da BRF pela Marfrig, de acordo com um gestor de fundos com quem eu conversei. Não se sabe tampouco como o Cade, o órgão de defesa da concorrência, reagiria a uma combinação oficial dos negócios.

Enquanto a fusão não acontece — se é que vai acontecer —, Gularte e Lorival iniciarão um período de transição que será concluído até 30 de setembro, ainda de acordo com a BRF.

Hora de comprar as ações?

Nos últimos seis meses, as ações da BRF (BRFS3) tiveram um desempenho 29% acima dos da Marfrig (MRFG3), de acordo com o Bank of America (BofA). No pregão desta terça-feira, ambos os papéis sobem mais de 3% e estão entre as principais altas do Ibovespa nesta manhã.

Para os analistas do banco, o movimento tem relação com a melhora nos resultados recentes da BRF após um balanço muito ruim no primeiro trimestre. Ao mesmo tempo, a Marfrig convive com um ciclo de queda das margens da carne bovina dos Estados Unidos, um dos principais mercados da empresa.

Para quem se pergunta se está na hora de comprar as ações das empresas, a resposta do BofA é "não". Porém, o relatório no qual comenta o desempenho das ações é de ontem, ou seja, antes das mudanças no comando.

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