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Furando a ‘bolha’ de uma maneira diferente

17 de março de 2021
18:21
NFTs
Imagem: Shutterstock

Quando se fala de criptoativos, a imagem de grandes ganhos e bolhas vem sempre à mente daqueles que não estão por dentro da tecnologia.

Já os mais inteligentes, na hora de opinar, preferem dizer que não entendem do assunto ou falam apenas de assimetria de ganhos, mas a verdade é que o medo de uma bolha existe para todos.

Depois de ultrapassar a marca dos US$ 20 mil, minha pergunta diária é sobre até quando esse ciclo vai durar. Pergunta sem uma resposta precisa, mas que merece ser pensada de forma probabilística.

Entretanto, hoje quero falar de outro tipo de “bolha” que foi rompida. Isso porque o mundo não deve saber o que significa a sigla SHA256, mas se familiarizou com a sigla NFT (de tokens não fungíveis).

Esse termo, no atual contexto, se refere a ativos digitais que foram vendidos por milhões de dólares nas últimas semanas e ganharam as manchetes dos principais jornais pelo mundo.

Os NFTs foram responsáveis por “furar a bolha” cripto e atingir outros mercados, como o das artes, que dificilmente se atentariam a esse nicho.

Uma obra do artista americano Beeple, intitulada “Everydays: The First 5,000 Days”, foi vendida por incríveis US$ 69,3 milhões em um leilão que durou apenas algumas horas na semana passada.

Essa quantia chamou a atenção porque, para muitos, uma imagem apenas digital atrelada a um token não garante a posse de algo.

O mais estranho disso tudo é que alguns bitcoiners mais antigos também não entendem o valor de uma arte digital atrelada a um token, dado que a imagem em si pode ser replicada.

Acho interessante esse questionamento porque mostra um pouco do ceticismo que o bitcoin enfrentou em seus primeiros dias.

Outro fato que consigo colher dessa estranheza dos investidores mais antigos frente ao novo é como esse mercado evolui rápido até para aqueles que estão dentro dele.

O que as pessoas não entendem sobre NFT é que a posse registrada de um ativo é mais importante que a imagem em si.

Temos reproduções digitais e físicas da “Mona Lisa” de Da Vinci espalhadas pelo mundo todo, mas só um museu (o Louvre) a possui de fato.

Os ativos digitais registrados no blockchain seguem a mesma lógica e resolvem um problema da indústria da música criado pelo formato MP3 e pelo Napster no início do boom da internet.

Com essas duas ferramentas, tornou-se possível compartilhar músicas de uma maneira sobre a qual as gravadoras não tinham controle, o que causou um grande prejuízo para essa indústria.

Em alguma instância, os artistas também foram prejudicados e tiveram que se adequar ao novo modelo, no qual não se conseguiria grandes lucros com as músicas.

Até hoje esse formato persiste e as plataformas de streamings de músicas frearam a pirataria, mas mantiveram os baixos retornos com as produções musicais.

No entanto, o NFT da maneira como está hoje, sem a necessidade de grandes incrementos, resolve o paradoxo do artista que precisa ter seu conteúdo divulgado e também quer ganhar dinheiro com ele diretamente.

Imagine que o seu artista ou banda favoritos lancem uma música hoje e decidam fazer uma edição limitada de 1.000 NFTs que equivalem à posse da música.

Acredito que, se você realmente é fã, vai pensar em comprar, porque os verdadeiros fãs querem consumir tudo de seus ídolos.

O que vimos acontecendo com artistas visuais pode, sim, ocorrer na indústria musical ainda neste ciclo.

Você está preparado para os próximos desdobramentos desse mercado?

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