A quase inevitável queda do First Republic Bank, o balanço da Weg (WEGE3) e outros destaques do dia
O Federal Reserve tentou, os grandes bancos americanos também, mas aparentemente o First Republic Bank segue em rota de colisão com a parede — podendo mais uma vez ampliar o risco de crise sistêmica no setor financeiro global.
O balanço do primeiro trimestre de 2023 mostrou problemas e uma tendência desfavorável de resgate para os bancos médios dos Estados Unidos e, agora, há rumores de que o Fundo Garantidor de Crédito do país (FDIC, na sigla em inglês) pode tentar impedir que o First Republic tenha acesso a recursos do Fed.
Uma quebradeira no setor bancário é a última coisa que os investidores gostariam de vivenciar e, por isso, o mau humor contaminou até mesmo o otimismo do mercado com os balanços corporativos das grandes empresas de tecnologia.
Enquanto a temporada de resultados brasileiros ainda engatinha, o cenário externo é quem deu as cartas, derrubando as ações de bancos ao redor do globo.
Para o Ibovespa, os problemas não pararam por aí. Ainda de olho no potencial da demanda global nos próximos meses, as commodities metálicas voltaram a pesar no saldo final. O principal índice da B3 encerrou a sessão em queda de 0,88%, aos 102.312 pontos. O dólar à vista caiu 0,15%, a R$ 5,0573.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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RESULTADOS 1T23
Balanço da Weg (WEGE3) divide analistas após resultado operacional abaixo do que era esperado; o posto de ação queridinha está ameaçado? Apesar da desaceleração em algumas linhas do resultado trimestral, avaliação é de que a empresa ainda consegue crescer de maneira sólida.
PARCERIA ESTRATÉGICA
Neoenergia (NEOE3) fecha venda bilionária e ganha sócio de peso para os leilões de transmissão; ações sobem na B3. Holding vende participação em ativos de transmissão de energia para o GIC, fundo soberano de Singapura.
PRÉVIA OPERACIONAL
XP leva tombo na captação líquida do 1T23 e ações recuam em NY. Diferença entre aplicações e resgates atingiu o número mais baixo desde o primeiro trimestre de 2020.
MAIS UMA PARA A LISTA
Equatorial (EQTL3) engrossa lista de empresas em busca de aumento de capital para reduzir dívidas. Caso a operação atinja a sua capacidade máxima, o capital social da empresa poderá chegar a R$ 9,299 bilhões. Acionistas terão prioridade na subscrição dos novos papéis.
FICOU PARA TRÁS
Yuan à frente do dólar: pela primeira vez na história, China usa mais sua própria moeda para transações internacionais. Os pagamentos transfronteiriços em renminbi cresceram de US$ 434,5 bilhões em fevereiro para US$ 549,9 bilhões em março, segundo agência chinesa.
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