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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Verde no vermelho

Incertezas fiscais fazem o Brasil “flertar perigosamente com o passado”, diz Verde Asset

A Verde Asset, de Luis Stuhlberger, alerta para os riscos de rompimento do teto de gastos; o Fundo Verde teve desempenho negativo em julho

Victor Aguiar
Victor Aguiar
9 de agosto de 2021
11:22 - atualizado às 14:52
Luis Stuhlberger, gestor do fundo Verde
Luis Stuhlberger, gestor do fundo Verde - Imagem: Leo Martins

Uma das mentes por trás da Verde Asset, o veterano gestor Luis Stuhlberger está preocupado. A estrela da casa, o tradicional Fundo Verde, teve desempenho negativo em julho e está perdendo para o CDI no acumulado de 2021 — um resultado decepcionante, considerando o rendimento de mais de 18.000% acumulado desde 1997.

E, como quase sempre acontece no mercado financeiro, essa frustração se deve à diferença entre expectativa e realidade. A Verde Asset tem como cenário-base a normalização da economia a partir do ganho de escala da vacinação — uma tese que, em linhas gerais, tem se concretizado.

Só que a realidade trouxe um ingrediente que fugiu à avaliação da gestora. Em paralelo à reabertura econômica, também cresceu a percepção de risco fiscal do país: em Brasília, as discussões a respeito de possíveis dribles no teto de gastos têm se tornado cada vez mais comuns.

Assim, por mais que os balanços das companhias de capital aberto estejam mostrando lucros recordes e que a atividade econômica comece a ganhar tração, o flerte constante com a irresponsabilidade fiscal acaba anulando qualquer tipo de desdobramento positivo para o mercado financeiro.

"Agora, à medida que caminhamos para uma reabertura econômica mais ampla, o país parece flertar perigosamente com o passado", diz a carta do Fundo Verde referente a julho, mês em que contabilizou perdas de 2,16%.

O passado, no caso, é a falta de disciplina no lado fiscal, com gastos exacerbados por parte do governo — uma postura que, de acordo com o Verde, tem "cunho eleitoral". E, num cenário de rompimento do teto de gastos, a asset considera inevitável o acionamento do "freio monetário", com juros cada vez mais altos.

No acumulado de 2021, o Fundo Verde tem ganhos de 1,28% — um rendimento pior que o do CDI, que tem rentabilidade de 1,63% no primeiro semestre do ano.

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Verde no vermelho

As lâminas de desempenho do Fundo Verde mostram que, no mês passado, todos os books de investimento ficaram no campo negativo:

  • Moedas: -0,02%;
  • Renda fixa: -1,54%; e
  • Ações: -0,97%.

"As perdas no mês vieram das posições tomadas em juros, tanto nos EUA quanto na Europa, e das posições em bolsa no Brasil", diz a asset, mostrando-se surpresa — e contrariada — com a postura mais dura do Banco Central e com a postura errática do governo em relação ao teto de gastos.

O medo do Verde é o de que o país caia novamente no chamado "acelerador fiscal com freio monetário", cenário visto em muitas ocasiões no passado: o descontrole nos gastos federais acaba puxando a Selic para cima — e juros altos acabam freando a expansão econômica.

A política monetária contracionista, aliás, já está contratada pelo BC: na última decisão do Copom, a autoridade deixou claro que pretende levar os juros para além do patamar neutro.

Dito isso, a asset segue defendendo sua tese de investimento, com apostas na retomada gradual da economia no pós-pandemia dando impulso ao mercado.

O fundo não está posicionado para esse cenário de “volta ao passado”. Não temos convicção de que isso vai acontecer, embora nossas dúvidas sejam crescentes

Verde Asset, na carta do Fundo Verde de julho
Fundo Verde Luis Stuhlberger julho Verde Asset

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