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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
O BRILHO DAS ISENTAS DE IR

A vez da renda fixa: Debêntures impulsionam mercado de capitais no 1T24 após “fim da farra” das LCIs e LCAs 

A captação do mercado de capitais chegou ao recorde de R$ 130,9 bilhões entre janeiro e março deste ano, impulsionada pelas ofertas de renda fixa

Camille Lima
Camille Lima
11 de abril de 2024
18:46 - atualizado às 18:23
renda fixa
Imagem: Mehaniq

O setor de renda fixa brilhou no primeiro trimestre de 2024, que registrou captação recorde para o período, de R$ 114,1 bilhões em ofertas entre janeiro e março, de acordo com dados da Anbima.

O volume de captação do segmento foi quase o dobro do montante registrado nos três primeiros meses de 2023, com um avanço de 98%.

As debêntures lideraram as captações desse segmento no período, com um aumento de 94% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 71,9 bilhões. Aliás, esses títulos de dívida emitidos por empresas figuraram no ranking de melhores investimentos de março

O desempenho das ofertas de renda fixa impulsionou o mercado de capitais brasileiro como um todo, que somou uma captação de R$ 130,9 bilhões entre janeiro e março deste ano — a maior cifra registrada na série histórica.

A vez das debêntures incentivadas

Um produto de renda fixa foi destaque no primeiro trimestre de 2024: as debêntures incentivadas

Consideradas um porto seguro de isenção de imposto de renda (IR), as debêntures incentivadas registraram o melhor primeiro trimestre da série histórica, com uma captação de R$ 19,9 bilhões. 

“Esse produto se tornou ainda mais atrativo com as restrições recentes a outros ativos isentos”, disse Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima. 

Relembrando, no começo deste ano, o governo decidiu alterar as regras para títulos de renda fixa isentos de IR, restringindo a emissão ou aumentando os prazos de carência.

Entre os produtos impactados, estão as letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA), os certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e do agronegócio (CRA) e a letra imobiliária garantida (LIG).

Outros destaques do trimestre

E por falar nos instrumentos de securitização, os CRIs fecharam o primeiro trimestre com volume de R$ 15,1 bilhões, crescimento de 162,1% na base anual, enquanto os CRAs encerraram o período com R$ 12,5 bilhões, aumento de 133,3%. 

Já os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) tiveram um acréscimo de 81%, para R$ 11,1 bilhões. 

Do lado dos imóveis, os fundos imobiliários (FIIs) tiveram um salto de 226,4%, a R$ 12,8 bilhões.

Enquanto isso, o mercado de ações registrou quatro ofertas subsequentes (follow-ons) no primeiro trimestre, que somaram R$ 3,8 bilhões.

Por sua vez, as emissões externas totalizaram US$ 8,9 bilhões entre janeiro e março de 2024 — equivalente a 58% de todo o volume do ano anterior. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o aumento foi de 795%.

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