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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
OS BRITÂNICOS VÃO ÀS URNAS

Quem leva a melhor no Reino Unido? A carta na manga dos trabalhistas para derrubar os conservadores nas eleições de julho

Os trabalhistas lideram as pesquisas de intenção de voto com a ajudinha de fórmulas conhecidas pelo centro

Carolina Gama
13 de junho de 2024
20:01 - atualizado às 17:56
Bandeira do Reino Unido amassada
Imagem: Vectors Icon/Pexels

Falta menos de um mês para os britânicos irem às urnas escolher o partido e, por consequência, o primeiro-ministro que comandará o país. Quatro anos após o plebiscito que tirou o Reino Unido da União Europeia (UE), os conservadores devem deixar o poder após uma década. Se as pesquisas estiverem certas, os trabalhistas têm tudo para levar a eleição de 4 de julho

O apoio aos conservadores vem caindo desde o início do mês em paralelo com a ascensão do Reform UK nas sondagens — que se seguiu ao anúncio de Nigel Farage de que assumiria a liderança do partido. 

Também não é para menos: em dez anos, o Reino Unido teve cinco primeiros-ministros, sendo três deles após o Brexit. Por isso, a expectativa dos analistas políticos é de que tantas mudanças na liderança do partido se reflitam nos resultados das eleições deste ano. 

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Reino Unido: o troca-troca entre os tories

Os tories, como são conhecidos os integrantes do Partido Conservador, estão no poder há 14 anos — com muita rotatividade. 

David Cameron foi o responsável por levar a legenda de volta a Downing Street após uma lacuna de 13 anos. Ele deixou o cargo de primeiro-ministro em 2016 por discordâncias sobre o Brexit.

Cameron foi substituído por Theresa May, que tinha como missão aprovar a saída do Reino Unido da UE. Fracassou e deixou o governo três anos depois. 

É aí que aparece a figura de Boris Johnson. Ele até conseguiu um acordo, mas um escândalo ligado às restrições da pandemia de covid-19 forçou a sua renúncia.

Liz Truss é eleita e tem um mandato-relâmpago: um plano econômico desastroso levou à queda da premiê menos de 50 dias após a posse. 

O atual premiê, Rishi Sunak, tem um rejeição de 64%, de acordo com uma pesquisa do YouGov divulgada no início do ano e corre o risco de ter tirar os conservadores do poder mais uma vez. 

Os trabalhistas não são favoritos à toa

Os trabalhistas não lideram as pesquisas apenas pelo troca-troca de premiês conservadores. O partido, de tendência esquerdista, tem adotado um discurso pró-negócios e geração de riqueza na campanha deste ano. 

“O crescimento econômico e a justiça social devem andar de mãos dadas”, disse o líder trabalhista Keir Starmer em um evento de lançamento em Manchester, Inglaterra, chamando-o de “manifesto para a criação de riqueza, um plano para mudar o Reino Unido”.

As principais promessas incluem a criação de uma nova empresa pública de energia, a proibição da concessão de novas licenças de petróleo e gás no Mar do Norte, a redução dos tempos de espera dos pacientes no tenso Serviço Nacional de Saúde e a renacionalização da maioria dos serviços ferroviários de passageiros.

A maior parte do manifesto foi anteriormente sinalizada pelo partido, incluindo promessas de aumentar os impostos extraordinários sobre as empresas de petróleo e gás, remover incentivos fiscais para escolas independentes e fechar o que foi descrito como uma “brecha fiscal” para investidores de capital privado.

Nesse sentido, eles lançaram um plano para arrecadar 7,35 bilhões de libras (US$ 9,4 bilhões) até 2028-29 para financiar serviços públicos. O valor seria obtido com o fechamento de novas brechas fiscais para os chamados indivíduos não domiciliados e redução da evasão fiscal, remoção de incentivos para escolas independentes e aumento de impostos sobre as compras de propriedades residenciais por pessoas não pertencentes ao Reino Unido.

O partido sinaliza ainda com investimentos verdes adicionais por meio de um “imposto sobre lucros extraordinários por tempo limitado” sobre as empresas de petróleo e gás, angariando 1,2 bilhão de libras e 3,5 bilhões de libras em empréstimos.

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Reino Unido belisca a recessão

O Reino Unido entrou em uma recessão superficial no segundo semestre do ano passado, à medida que as famílias e as empresas enfrentavam uma inflação severa e condições financeiras mais restritivas, embora tenham registrado um crescimento de 0,6% no primeiro trimestre de 2024.

No discurso de declaração da voto de 4 de julho, o primeiro-ministro Rishi Sunak disse que a inflação tinha sido controlada e que o governo tinha cortado os impostos sobre os trabalhadores, aumentado as pensões do Estado e reduzido os impostos sobre o investimento.

No manifesto divulgado na terça-feira, os conservadores apresentaram promessas de cortar em 2 pence do Seguro Nacional, introduzir o serviço nacional obrigatório, reduzir para metade a imigração e introduzir um programa para ajudar os compradores de imóveis pela primeira vez.

*Com informações da BBC e da CNBC

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