Paciência no limite? Biden solta o verbo e não perdoa nem mesmo um grande aliado dos EUA
O presidente norte-americano comparou o aliado à China e à Rússia; saiba o que ele disse e a razão para isso
![O presidente dos EUA, Joe Biden, sentado e apoiado em uma mesa, com uma caneta na mão, pensativo](https://media.seudinheiro.com/uploads/2023/12/Joe-Biden-EUA-715x402.jpg)
Se a corrida presidencial pode deixar um candidato no limite, não se sabe, mas o fato é que o presidente dos EUA, Joe Biden, que concorre à reeleição este ano, não perdoou nem mesmo um grande aliado na Ásia e soltou o verbo.
Biden disse que o Japão estava enfrentando dificuldades econômicas por causa da xenofobia, juntamente com outros países, incluindo China e Rússia.
Segundo ele, ao contrário desses países, a economia dos EUA está crescendo "porque damos as boas-vindas aos imigrantes".
"Por que a China está com um desempenho econômico tão ruim? Por que o Japão está tendo problemas? Por que a Rússia está tendo problemas? Porque eles são xenófobos. Eles não querem imigrantes", afirmou Biden durante evento de arrecadação de fundos para a campanha em Washington.
A declaração surpreende já que Biden tem trabalhado para cortejar amplas relações econômicas e políticas com países como o Japão e a Índia para combater a influência de China e Rússia em nível global.
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Imigração, um tema sensível à campanha nos EUA
A preocupação com a imigração irregular se tornou uma questão importante para muitos eleitores dos EUA antes da corrida presidencial de novembro.
De um lado, Biden condena a retórica do oponente Donald Trump, classificando-a de anti-imigração.
Trump, por sua vez, já chegou a comparar os imigrantes ilegais nos EUA a animais e afirmar que eles não são seres humanos.
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Os números sobre a imigração
O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu no mês passado que cada país veria o crescimento desacelerar em 2024 em relação ao ano anterior, variando de 0,9% no Japão altamente desenvolvido a 6,8% na Índia emergente.
O FMI projeta ainda que os EUA crescerão 2,7%, um pouco mais rápido do que a taxa de 2,5% do ano passado.
Muitos economistas atribuem um desempenho melhor do que o esperado, em parte, à expansão da força de trabalho norte-americano, impulsionada principalmente pelos imigrantes.
*Com informações da NBC e da Reuters
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