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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
ELEIÇÕES NOS EUA

O novo alvo de Trump: para voltar à Casa Branca, republicano usa artilharia pesada contra outro rival — e não é Biden

Para acabar com qualquer ameaça que o impeça de voltar a ser presidente dos EUA, Trump joga duro contra a possível substituta de Biden na eleição de novembro; veja o que ele e aliados estão falando dessa vez

Carolina Gama
4 de julho de 2024
19:58 - atualizado às 16:27
Donald Trump
Donald Trump - Imagem: Shutterstock

Dizem que prevenir é melhor do que remediar e é isso que Donald Trump começou a fazer. De olho na possível troca de candidatos do Partido Democrata para a eleição de 5 de novembro, o republicano resolveu usar artilharia pesada contra Kamala Harris — a vice-presidente dos EUA é vista como a possível substituta de Joe Biden na corrida à Casa Branca

A campanha de Trump e alguns aliados lançaram um ataque político preventivo contra Harris, agindo rapidamente para tentar desacreditá-la.

Nas redes sociais e em uma enxurrada de declarações nas últimas 48 horas, a campanha de Trump e aliados republicanos começam a preparar as bases para um ataque total a Harris, caso Biden, de 81 anos, decida pôr fim à tentativa de reeleição após o fraco desempenho no debate na semana passada.

Vale lembrar que Biden tem insistido que não desistirá da disputa que acontece daqui quatro meses, e Harris já manifestou todo apoio à reeleição do atual presidente dos EUA.

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As chances de Harris contra Trump

Os ataques de Trump a Harris refletem pesquisas recentes. Em um levantamento Reuters/Ipsos publicado na terça-feira (2), a vice-presidente dos EUA estava um ponto percentual atrás de Trump, com 42% a 43%, uma diferença dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais da pesquisa, um resultado estatisticamente tão forte quanto o de Biden.

Além disso, como a primeira vice-presidente preta na história dos EUA, Harris fornece uma ponte para o bloco eleitoral mais confiável do partido. Sua formação e relativa juventude (59 anos) também representam um nítido contraste com Trump, de 78 anos.

Até o momento, a campanha de Biden resistiu às crescentes críticas republicanas a Harris sem abordar a questão de saber se a vice-presidente está à espera nos bastidores.

“A vice-presidente Harris tem orgulho de ser companheira de chapa do presidente Biden”, disse Rhyan Lake, porta-voz da campanha de Harris. 

“Não importa quais ataques falsos Trump e seus aliados extremistas façam, ela continuará a defender o histórico Biden-Harris”, acrescentou. 

A artilharia pesada de Trump

O ataque republicano contra Harris não é novidade, mas escalaram acentuadamente na última semana e,  aparentemente, de maneira coordenada — acompanhando notícias de que ela pode substituir Biden como candidato presidencial democrata.

A MAGA Inc, um veículo de arrecadação de fundos que apoia Trump, divulgou um comunicado chamando Harris de “czar da invasão” — em março de 2021, Biden disse que Harris lideraria os esforços com o México e os países da América Central para lidar com a imigração ilegal.

Os republicanos se aproveitaram disso para acusá-la de não conseguir conter o fluxo de milhões de imigrantes que atravessam ilegalmente para os EUA, embora Harris nunca tenha sido diretamente responsável pela segurança da fronteira sul.

"Kamala Harris é incompetente. Ela provou ser a pior e mais fraca vice-presidente da história e apoiou 100% Joe Biden em todas as políticas desastrosas que ele implementou nos últimos quatro anos", disse Karoline Leavitt, porta-voz do a campanha de Trump.

Trump também se manifestou, menosprezando Harris em um vídeo gravado em um de seus campos de golfe, publicado pelo The Daily Beast na quarta-feira (3), dizendo que a vice-presidente dos EUA era " má” e “tão patética" antes de usar um palavrão para descrevê-la.

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Uma tática já conhecida

Esse tipo de ataque, no entanto, já foi explorado antes por Trump para minar rivais dentro do próprio partido. 

Trump usou a mesma abordagem para minar com sucesso a campanha de Ron DeSantis, seu principal rival pela nomeação republicana. O governador da Flórida acabou pulando fora da corrida primária do partido.

*Com informações da Reuters

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