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Divisa enfraquecida

Iene cai para a mínima em 38 anos em relação ao dólar; Japão troca responsável pelo câmbio

Cotação da moeda japonesa chegou a 161,27 por dólar; intervenções no mercado não têm freado queda

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28 de junho de 2024
15:05 - atualizado às 12:36
japão inflação
Movimento nas ruas de Tóquio: queda do iene impõe sacrifícios às pessoas e encarece importações - Imagem: Shutterstock

O enfraquecido iene atingiu a cotação mínima em relação à moeda norte-americana em 38 anos nesta sexta-feira (28). Alcançou a marca de 161 em relação ao dólar pela primeira vez desde 1986, atingindo o máximo de 161,27, de acordo com dados da Bolsa de Londres.

A última vez que a moeda japonesa esteve nesse nível foi em dezembro de 1986. Na quinta-feira, o iene havia fechado a 160 por dólar, de acordo com a rede de TV CNBC.

Ao mesmo tempo em que o iene despenca em relação ao dólar, o Japão anunciou uma troca importante no setor financeiro. Nomeou Atsushi Mimura, um veterano da regulação financeira, como novo embaixador da moeda, segundo informações da agência Reuters.

Ele substitui Masato Kanda, responsável pela maior intervenção cambial registrada neste ano, que recentemente queixou-se agressivamente contra os especuladores devido à pressão excessiva sobre a moeda japonesa.

Mimura é atualmente o diretor-geral do bureau internacional do Ministério das Finanças japonês. Ele deve assumir o novo cargo em 31 de julho.

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Troca de comando em momento sensível

Embora a mudança faça parte de uma reorganização regular realizada todos os anos, ela ocorre no momento em que os mercados testam a determinação do Japão de conter uma nova queda do iene, que traz mais sofrimento às famílias e empresas ao aumentar os custos de importação.

"Kanda parecia ser alguém agressivo, dados seus comentários de que as autoridades estavam de prontidão para intervir a qualquer hora do dia", disse Hideo Kumano, economista-chefe do Dai-ichi Life Research Institute, acrescentando que sua saída pode afetar a forma como o Japão comunica sua política monetária.

"Mas é difícil dizer até vermos como seu sucessor conduzirá a política. No geral, não acho que a direção política mudará muito."

O iene vem se desvalorizando constantemente desde que o Banco do Japão encerrou a política de taxa de juros negativa e abandonou a política de controle da curva de rendimentos em março.

Após a mudança, a moeda ultrapassou a marca de 150 ienes em relação ao dólar, chegando a 160 no final de abril, antes da intervenção no mercado pelo Ministério das Finanças.

Intervenção astronômica no mercado

O Ministério das Finanças do Japão confirmou que interveio no câmbio entre 26 de abril e 29 de maio, com operações de 9,7885 trilhões de ienes (US$ 62,25 bilhões).

Dong Chen, estrategista-chefe para a Ásia e chefe de pesquisa sobre a Ásia do banco suíço Pictet, disse que ainda espera que o iene permaneça “bastante fraco”, apesar dos avisos de intervenção das autoridades japonesas.

“Para ser muito honesto, na verdade, não creio que as autoridades japonesas possam fazer muito em relação ao iene, e o mercado tem demonstrado isso. Porque, apesar de todas as intervenções verbais, ou intervenções reais, que o Ministério das Finanças do Japão tenha feito no passado, eles não conseguiram impedir a queda do iene.”

Dong explicou que isto se deve ao fato de o diferencial de taxas de juro entre os EUA e o Japão continuar a ser muito amplo, e isto manterá o iene fraco, a menos que este diferencial seja reduzido “de forma notável”.

A taxa básica de juros dos EUA está entre 5,25% e 5,5%, enquanto a taxa básica de juros do Banco do Japão está entre 0% e 0,1%.

Em comparação com a intervenção, Dong disse que o aumento dos rendimentos dos títulos no Japão ou os cortes nas taxas do Federal Reserve seriam uma “força mais poderosa” para reverter o declínio do iene.

*Com informações da agência Reuters e da TV CNBC.

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