🔴 30.000% EM 10 MESES INVESTINDO NESTE ATIVO DIGITAL- VEJA QUAL 

Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
TIC TAC TIC…

Desativando a bomba-relógio: o que está por trás da mudança que a China quer fazer nos juros

O presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Pan Gongsheng, anunciou nesta quarta-feira (19) que está estudando uma série de alterações na estrutura de política monetária; entenda o que pode acontecer na segunda maior economia do mundo

Carolina Gama
19 de junho de 2024
16:12 - atualizado às 13:03
Bandeira da China com gráfico ao fundo
Bandeira da China com gráfico ao fundo - Imagem: Shutterstock

Não faz muito tempo que o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a China era “uma bomba-relógio” — e havia motivos para isso. A segunda maior economia do mundo foi inundada por uma série de notícias negativas: crescimento lento, desemprego recorde entre os jovens, baixo investimento estrangeiro, exportações e moeda fracas e um setor imobiliário em crise.

Esse combo explosivo fez os críticos do modelo chinês argumentarem que o colapso econômico do país era iminente. Mas o presidente Xi Jinping não assistiu a tudo isso de braços cruzados e não demorou muito para que o governo anunciasse uma nova rodada de reforma institucional fiscal e tributárias, além de uma reforma financeira. 

A aceleração da construção de um novo modelo de desenvolvimento imobiliário e a coordenação da resolução dos riscos das dívidas locais também faziam parte do plano de retomada econômica. 

Nesta quarta-feira (19), a China deu mais um sinal de mudança. O presidente do Banco do Povo da China (PBoC), Pan Gongsheng, anunciou que está estudando uma série de alterações na estrutura de política monetária. 

  • Como proteger os seus investimentos: dólar e ouro são ativos “clássicos” para quem quer blindar o patrimônio da volatilidade do mercado. Mas, afinal, qual é a melhor forma de investir em cada um deles? Descubra aqui.

O que vem por aí

Entre as medidas avaliadas, estão alterações na estrutura de fornecimento de crédito, ferramentas de transmissão dos juros, uso do mercado de títulos e maior transparência nas operações e comunicação do banco central.

Um dos pontos principais destacados pela autoridade chinesa é a questão das diversas taxas de juros do PBoC, que lidam com ferramentas monetárias diferentes e tornam a transmissão monetária "complexa".

Leia Também

"Podemos considerar transformar uma taxa de juros de curto prazo a principal referência da política monetária, apontou Pan Gongsheng, citando a taxa de recompra de 7 dias e acrescentando que outros juros podem ser diluídos para "endireitar" a transmissão monetária.

"Algumas taxas cotadas [pelo mercado] desviam significativamente da taxa real mais favorável ao consumidor. Vamos nos concentrar em melhorar a qualidade da LPR para refletir isso."

Sobre a estrutura de crédito, o presidente do PBoC afirma que será difícil manter um crescimento de empréstimos no mesmo ritmo de anos anteriores. 

O que realmente está acontecendo com China?

China: a busca por uma expansão de qualidade

O estudo da mudança na estrutura de política monetária na China tem endereço certo: a busca por um crescimento de qualidade e não necessariamente elevado.  

Nesse contexto, Pan lembra que os empréstimos dos setores imobiliário e financeiro locais estão em queda — cenários que podem afetar a estrutura de crédito se o formato atual for mantido.

Além disso, o PBoC almeja explorar modos de ampliar ferramentas para áreas, entidades e propósitos específicos, capazes de impulsionar a economia e também aliviar impactos de choques econômicos, a exemplo dos recentes problemas gerados pela pandemia.

Pan observa que algumas reformas de regulação de mercado já estão em prática e devem ajudar na condução "eficiente" de transmissão monetária no curto prazo, embora não alterem a estrutura em si.

O mercado venceu a China?

O objetivo das alterações em avaliação pelo PBoC seria ir além, explorando "teorias e práticas" testadas sob uma perspectiva global para melhorar as ferramentas no longo prazo.

Pan cita que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão (BoJ) já reformularam as estruturas de política monetária, enquanto o Banco da Inglaterra (BoE) avalia medida semelhante.

"E se consideramos ter um papel maior na regulação das taxas de juros no futuro, precisamos ser capazes de mandar sinais claros para o mercado, para que ele tenha maior confiança e efetividade em tomada de decisões", diz o presidente do PBoC.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa reage à Vale em meio a aversão ao risco no exterior

16 de outubro de 2024 - 8:09

Investidores repercutem relatório de produção da Vale em dia de vencimento de futuro de Ibovespa, o que tende a provocar volatilidade na bolsa

CORRIDA À CASA BRANCA

Ninguém vai escapar de Trump: a nova promessa do republicano caso vença a eleição de novembro

15 de outubro de 2024 - 20:00

Uma nova pesquisa divulgada nesta terça-feira (15) mostra por que o ex-presidente está endurecendo ainda mais os já contundentes discursos em busca de votos em novembro

DADOS OPERACIONAIS

A Vale (VALE3) driblou a queda do minério de ferro? Produção sobe 5,5% no 3T24; confira os números da mineradora

15 de outubro de 2024 - 19:35

Assim como no trimestre passado, a expectativa em torno do desempenho da companhia entre julho e setembro era grande por conta da desaceleração da economia chinesa, que afeta diretamente a demanda pela commodity

CBDC INTERNACIONAL

Rússia quer se livrar do dólar e lança documento para criar criptomoeda comum aos BRICS — e critica forma como FMI trata emergentes

15 de outubro de 2024 - 19:23

Alguns problemas impedem o lançamento de uma CBDC que englobe todo o bloco e os detalhes você confere a seguir

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

É possível lucrar na bolsa mesmo com a Selic alta — e Santander revela 15 ações para driblar os juros elevados no Brasil

15 de outubro de 2024 - 16:25

O portfólio do Santander agora prioriza papéis com potenciais revisões positivas de lucro por ação e momentum de lucros positivos, além de players de valor

MAIS UMA ALTA

O que fez o bitcoin (BTC) recuperar o patamar de US$ 67 mil e se aproximar das máximas históricas? Veja criptomoedas hoje

15 de outubro de 2024 - 12:02

O mercado espera que os novos estímulos da China, somados ao aumento da liquidez global em virtude do corte de juros nos EUA, ajude no desempenho das criptomoedas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O (mercado) brasileiro não tem um dia de sossego: Depois da alta da véspera, petróleo ameaça continuidade da recuperação do Ibovespa

15 de outubro de 2024 - 8:18

Petróleo tem forte queda nos mercados internacionais, o que tende a pesar sobre as ações da Petrobras; investidores aguardam relatório de produção da Vale

MUITO ALÉM DA CÓPIA

Louis Vuitton, Gucci, Dior: como a China pode destruir o mercado de luxo — e não é só com réplicas mais baratas

14 de outubro de 2024 - 18:45

As ações das grandes marcas de luxo estão passando por uma montanha-russa este ano e a segunda maior economia do mundo tem muito a ver com isso

A TAXA FAVORITA DO BRASILEIRO

O retorno de 1% ao mês voltou ao Tesouro Direto: títulos públicos prefixados voltam a pagar mais de 12,7% ao ano com alta dos juros

14 de outubro de 2024 - 15:39

Títulos indexados à inflação negociados no Tesouro Direto também estão pagando mais com avanço nos juros futuros

MACRO VISION 2024

Harmonia com Haddad, meta de inflação e desafios do BC: as primeiras declarações públicas de Gabriel Galípolo como sucessor de Campos Neto

14 de outubro de 2024 - 14:05

Galípolo, que teve seu nome aprovado pelo Senado Federal na semana passada para assumir o Banco Central, participou do Itaú BBA Macro Vision

CRIPTOS HOJE

Obrigado, China (ou quase isso): bitcoin (BTC) e outras criptomoedas sobem mesmo sem detalhes sobre novos estímulos à segunda maior economia do mundo

14 de outubro de 2024 - 9:33

Ainda nesta semana, os investidores aguardam números de atividade econômica chinesa e balanços das empresas de tecnologia

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sinais de mais estímulos à economia animam bolsas da China, mas índices internacionais oscilam de olho nos balanços

14 de outubro de 2024 - 8:14

Enquanto isso, os investidores aguardam o relatório de produção da Vale (VALE3) enquanto a sede da B3, a cidade de São Paulo, segue no escuro

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Prévia do PIB no Brasil divide holofotes com decisão de juros do BCE e início da temporada de balanços nos EUA

14 de outubro de 2024 - 7:01

A agenda econômica desta semana ainda conta com relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e PIB da China

PODCAST TOUROS E URSOS

O que esperar dos resultados do 3T24? Analista revela quais empresas devem decepcionar e quais vão agradar o investidor

12 de outubro de 2024 - 8:00

Larissa Quaresma, da Empiricus Research, mantém otimismo com a economia, mas alerta para algumas empresas que devem entregar números ruins; veja na íntegra no podcast Touros e Ursos

SUPERANDO GIGANTES

Se fosse um país, esta gestora seria a 3ª maior economia do mundo

11 de outubro de 2024 - 11:51

Com US$ 11 trilhões de ativos sob gestão, empresa só ficaria atrás do PIB dos Estados Unidos e da China

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um início à moda antiga: Ibovespa reage a serviços em meio ao começo da temporada de balanços nos EUA

11 de outubro de 2024 - 8:07

Enquanto os números dos serviços saem por aqui, mercado também repercute inflação na porta das fábricas nos EUA

MAIS UMA CARTADA

Um “empurrãozinho” para o mercado de ações: China lança mecanismo de swap de 500 bilhões de yuans

10 de outubro de 2024 - 15:31

Medida vai permitir que empresas de valores mobiliários, fundos e seguros obtenham ativos líquidos para suas compras de ações

MERCADOS HOJE

Salvaram o Ibovespa? Por que os dados de inflação e emprego nos EUA ajudam a bolsa aqui, mas fecham a porta para Wall Street

10 de outubro de 2024 - 12:02

No câmbio, o dólar à vista perde força depois de ter encostado e R$ 5,60 na máxima da sessão anterior; entenda o que mexe com os mercados aqui e lá fora

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vamos ao que interessa: Depois de perder o suporte de 130 mil pontos, Ibovespa tenta recuperação em dia de inflação nos EUA

10 de outubro de 2024 - 8:16

Além dos números da inflação ao consumidor norte-americano, o Ibovespa também reage hoje aos dados do varejo no Brasil

O FUTURO DA MAIOR ECONOMIA

Quanto os juros vão cair agora? O que a ata não contou sobre a próxima decisão do Fed em novembro

9 de outubro de 2024 - 16:39

O documento divulgado nesta quarta-feira (09) mostrou a divisão entre os membros do comitê de política monetária sobre o corte de 50 pontos-base e a incerteza sobre o futuro da economia, mas escondeu pontos importantes para a decisão do mês que vem

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar