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HERESIA?

Libertário Milei anuncia intervenção no câmbio em tentativa desesperada de frear alta do dólar na Argentina

Governo de Javier Milei pretende vender dólares no mercado paralelo a partir de segunda-feira para “esterilizar” emissão equivalente de pesos nas transações cambiais

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13 de julho de 2024
18:59 - atualizado às 19:10
Javier Milei, presidente da Argentina, ao lado de um dólar
Javier Milei, presidente da Argentina, ao lado de cédulas de dólar - Imagem: Montagem Seu Dinheiro / Divulgação

Falar em intervenção nos mercados é quase um pecado entre os chamados “libertários”. Considerado porta-estandarte dos seguidores dessa corrente econômica, é possível que o governo do presidente da Argentina, Javier Milei, tenha cometido essa heresia neste sábado (13).

Em uma tentativa desesperada de frear a alta do dólar, o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou hoje que o país venderá dólares no mercado paralelo para "esterilizar" a emissão equivalente de pesos em transações cambiais.

Em publicação no X, antigo Twitter, Caputo não usa a palavra intervenção. Ele afirma que o objetivo é interromper a expansão da base monetária argentina e "exterminar a inflação para sempre no país".

Segundo ele, se o Banco Central da República Argentina (BCRA) comprar dólares no mercado de câmbio oficial, a emissão equivalente de pesos será esterilizada pela venda de dólares equivalentes no "mercado de contado con liquidação", conhecido como "mercado paralelo" ou "dólar blue".

Governo Milei vai começar a intervir no câmbio na segunda-feira

As operações de vendas de dólares no mercado paralelo terão início na segunda-feira (15).

O processo foi classificado pelo governo do presidente Javier Milei como "aprofundamento da política monetária".

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O anúncio da medida ocorre um dia depois de dados da agência de estatísticas da Argentina, conhecida como Indec, apontarem que a inflação acumulada em 12 meses ultrapassou a marca de 270% em junho, impulsionando o dólar blue a seu maior nível histórico.

O dólar blue bateu 1.500 pesos no fim da tarde de sexta-feira, conforme o jornal Ámbito Financiero.

Em entrevistas concedidas a emissoras argentinas de televisão, Milei negou que o governo esteja em pânico. No entanto, ele admitiu que “há uma anomalia porque o dólar está subindo e nós estamos comprando dólares”.

Ministro de Milei não fala em intervenção…

Em postagem separada, Caputo esclareceu que nada mudará na taxa de câmbio da Argentina, somente a relação de emissão de pesos.

“Em outras palavras, a quantidade de pesos não crescerá mais. Ela apenas diminuirá”, afirmou o ministro.

"Como temos dito desde janeiro, o peso passará a ser a moeda em demanda pela população, visto que os impostos continuarão a ser pagos em pesos."

De acordo com Caputo, o superávit primário também deve contribuir para reduzir a quantidade de pesos.

"Em seis meses, acabamos com o déficit fiscal, o déficit quase fiscal e a emissão monetária", escreveu. "Consequência: vamos exterminar a inflação para sempre na Argentina."

… mas Cristina fala

Se o governo Milei evitou falar em intervenção, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner aproveitou a deixa.

“Deixe de enlouquecer seu seguidores liberais libertários que estão aparecendo com interpretações esotéricas e diga a eles a verdade: que você vai utilizar as reservar do BCRA para intervir no mercado de câmbio”, disse Cristina, citada pelo jornal Página 12.

*Com informações do Estadão Conteúdo, do Ámbito Financiero e do Página 12.

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