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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
ADIÓS!

Além do HSBC: veja outras empresas que deixaram a Argentina nos últimos três anos; P&G, Latam e Walmart estão na lista

O setor financeiro foi um dos que mais foi afetado pela crise argentina. Por exemplo, em meados de 2023, o banco Itaú também anunciou sua saída do país após mais de 40 anos

Renan Sousa
Renan Sousa
7 de julho de 2024
15:26 - atualizado às 13:02
Javier Milei, presidente da Argentina, ao lado de uma unidade do banco HSBC
Javier Milei, presidente da Argentina, ao lado de uma unidade do banco HSBC - Imagem: Montagem Seu Dinheiro / Divulgação

Em abril deste ano, o HSBC anunciou um acordo de venda do HSBC Argentina ao Grupo Financiero Galicia, maior grupo financeiro privado argentino, por US$ 550 milhões. 

A falta de dólares é um dos pilares da crise na Argentina e fez diversas empresas sofrerem com pressões cambiais no país. Entre as brasileiras, a cervejaria Ambev (ABEV3), o frigorífico Minerva (BEEF3), a operadora de turismo CVC (CVCB3), entre outras, tiveram seus resultados afetados por esse cenário. Veja mais aqui.

E, recentemente, a Procter & Gamble (P&G) se juntou ao grupo das mais de vinte empresas multinacionais que abandonaram o mercado argentino nos últimos três anos com a venda da operação local para o grupo Newsan.

A lista ainda inclui desde a loja de departamentos Falabella até a companhia aérea Latam, passando pela rede de supermercados Walmart e o laboratório Pierre Fabre.

Êxodo de companhias não tem só a ver com crise na Argentina

A saída dessas empresas não é apenas um efeito da crise no país e teve início na pandemia de covid-19. Naquele momento, muitas multinacionais decidiram redefinir suas estratégias de negócios e priorizar investimentos em mercados considerados mais estratégicos.

É verdade que esses fatores "globais" se somaram aos problemas da própria economia argentina, como a falta de previsibilidade, a constante mudanças legais e, principalmente, as restrições às importações e a impossibilidade de remessa de divisas para o exterior.

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Embora a saída de empresas tenha diminuído nos últimos meses, algumas vendas ainda foram concretizadas nesse sentido em 2024.

Atração de investimentos

Vale dizer que esse movimento também pressiona o acúmulo de moeda estrangeira no país. Uma das medidas feitas pelo governo de Javier Milei, ultraliberal e presidente do país, foi a remoção de controles para registro de empresas estrangeiras.

Isso abriria espaço para que empresas offshore não sigam a lei argentina — mas tenham registro semelhante às empresas nacionais.

Na prática, esse pode ser um caminho para que a Argentina se torne um “paraíso fiscal” — regiões conhecidas por terem baixos impostos e regulações, que são usadas, entre outras coisas, para evasão fiscal. Leia mais sobre a medida aqui.

Empresas que saíram da Argentina

O setor financeiro foi um dos que mais foi afetado pela crise argentina. Por exemplo, em meados de 2023, o banco Itaú também anunciou sua saída do país após mais de 40 anos de operação. 

À época, o segmento argentino foi comprado pelo grupo Macro, que desembolsou US$ 50 milhões para adquirir as operações locais do banco brasileiro. Vale ressaltar que, em ambos os casos, as vendas não incluem a transferência das marcas Itaú e HSBC.

Contudo, a saída de empresas da Argentina não se limita ao setor financeiro. Diversos outros segmentos também registraram baixas importantes nos últimos anos:

  • Veículos: OLX Autos, Axalta e PPG (autopeças)
  • Aviação: Norwegian Air Shuttle
  • Vestuário: Zara
  • Farmacêutico: Hepatalgina, Gerresheimer e Eli Lilly
  • Energia: Sinopec e Petrobras
  • Artigos esportivos: Nike e Under Armour
  • Brinquedos: Hasbro
  • Delivery: Glovo

*Com informações do jornal La Nación

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