Ser Educacional (SEER3) quer aumentar retorno ao acionista e anuncia recompra de ações — após desvalorização de quase 40% na B3 em 2024
O objetivo da operação é usar os recursos disponíveis em caixa, de aproximadamente R$ 208 milhões, para a compra dos papéis na bolsa
![Ser Educacional (SEER3)](https://media.seudinheiro.com/uploads/2022/04/ser-educacional-divulgacao-1-628x353.png)
Após uma desvalorização da ordem de 40% na bolsa brasileira em 2024, a Ser Educacional (SEER3) decidiu anunciar na noite da última quinta-feira (6) um novo programa de recompra de ações na B3.
A companhia de educação pretende adquirir até 4,36 milhões de papéis, equivalente a cerca de 3,38% do total de ações emitidas pela empresa e a aproximadamente 8,34% dos ativos atualmente em circulação no mercado.
Segundo a empresa, o objetivo da operação é usar os recursos disponíveis em caixa para a compra dos papéis na bolsa a fim de aumentar a geração de valor para os acionistas “por meio de uma adequada administração da estrutura de capital”.
A Ser Educacional possui aproximadamente R$ 207,8 milhões em reserva de lucros, de acordo com o balanço do primeiro trimestre de 2024.
O programa teve início na última quinta-feira e poderá ser estendido por 12 meses, até o dia 6 de junho de 2025.
Por que a Ser Educacional (SEER3) anunciou uma recompra de ações
Existem diversos motivos que levam uma empresa como a Ser Educacional (SEER3) a aprovar um programa de recompras como esse. Entre eles, estão:
- A empresa acredita que suas ações estão baratas ou mal avaliadas pelo mercado;
- A companhia precisa distribuir ações aos executivos como bônus e não quer emitir novos papéis;
- Ela quer gerar valor ao acionista que continua em sua base, apesar da instabilidade do mercado.
Quando uma companhia recompra suas ações em programas como esse, os papéis deixam de circular na bolsa de valores e passam a ser mantidos em tesouraria.
Atualmente, a Ser Educacional possui em torno de 386 mil ações mantidas em tesouraria e um total de 52,2 milhões de papéis circulando no mercado acionário hoje.
É importante lembrar que a recompra é uma das maneiras que uma empresa pode optar para dar retorno para o seu investidor. Isso porque, caso ela opte por cancelar as ações recompradas, o acionista ganha por ficar com uma participação proporcionalmente maior.
No entanto, a recompra de ações faz com que os papéis percam liquidez na bolsa, uma vez que menos ações são negociadas no mercado.
De acordo com fato relevante enviado à CVM, os papéis SEER3 adquiridos poderão ser mantidos em tesouraria, cancelados ou ainda usados para uma eventual realocação em outros planos aprovados em assembleias gerais, incluindo planos de remuneração baseados em ações.
Além disso, as ações da Ser Educacional poderão ser usadas em um eventual exercício de opções de compra de ações em plano de opção de compra de ações que vier a ser aprovado pela empresa.
Os papéis SEER3 poderão ser comprados em uma única operação ou em uma série de transações, a depender da decisão da administração da Ser Educacional.
Dividendos e JCP em julho: Confira a lista de empresas que pagam proventos e quem tem direito a receber
Agenda de pagamentos elaborada pela Grana Capital inclui pagamentos bilionários do Bradesco (BBDC4), Lojas Renner (LREN3), TIM (TIMS3) e 3R Petroleum (RRRP3)
Eve Air Mobility: Ação da fabricante do ‘carro voador’ da Embraer cai mais de 20% após anúncio
Valor do papel da subsidiária registrou o nível mais baixo em 52 semanas após aumento milionário de capital
C&A (CEAB3), Lojas Renner (LREN3) e mais: Varejo de moda deve se manter resiliente em 2024, diz BTG; veja os planos das principais empresas
Em meio ao consumo baixo, juros altos e concorrência com plataformas estrangeiras, empresas apostam em novas lojas físicas e estratégias para impulsionar vendas
SLC Agrícola (SLCE3) salta 8% e lidera ganhos do Ibovespa — e ação ainda pode disparar dois dígitos até o fim de 2024, segundo o Santander
Os analistas do Santander elevaram o preço-alvo para o fim de 2024 para R$ 27, implicando em uma valorização potencial de 54% em relação ao último fechamento
Goldman Sachs recomenda compra de Smart Fit (SMFT3) com previsão de que rede fique cada vez mais bombada e cresça quase 50%; entenda
Analistas estimam que a margem Ebitda (medida utilizada pelo mercado para avaliar a geração de caixa de uma empresa) deva crescer cerca de 40% por ano até 2027
Casa do Pão de Queijo pede recuperação judicial; por que estão acontecendo tantas RJs no mercado de franquias?
A entrada de grandes marcas em recuperação judicial afeta até mesmo as redes de franquias. Os impactos atingem cada um dos empreendedores de uma maneira, dependendo do caso.
Quase um ano após privatização, Copel (CPLE6) decide trocar diretor financeiro — veja quem será o novo CFO
Adriano Rudek de Moura, que conduziu o processo de privatização da companhia no ano passado, deixa os cargos de CFO e DRI que ocupava desde maio de 2017
Exclusivo: Dívida de empresas de capital aberto bate recorde em 2024. O que esperar delas daqui para a frente?
As maiores companhias de capital aberto do planeta acumularam o recorde de US$ 8,18 trilhões em empréstimos em 2023/24, segundo levantamento da gestora Janus Henderson
Ex-diretora da Americanas (AMER3) deve se apresentar às autoridades em Lisboa; ex-CEO Miguel Gutierrez é solto
Anna Saicali teve ordem de prisão preventiva substituída por medida cautelar; ela retornará ao Brasil e deverá entregar seu passaporte à PF
Iguatemi (IGTI11) conclui venda de participações nos seus shoppings de São Carlos e Alphaville por R$ 205 milhões
Companhia se desfez de toda a sua participação no shopping de São Carlos, que correspondia à metade do ativo, mas ainda manteve 60% da fatia no ativo de Alphaville