Fusca elétrico e chinês: GWM tem vitória sobre da Volkswagen, que acusa modelo de ser “cópia” do clássico alemão
Em novembro de 2021 a montadora registrou o desenho industrial de dois modelos junto ao INPI: o Ora Punk Cat e o Ora Ballet Cat; nove meses depois, o sonho virou pesadelo
O título pode parecer o início de uma piada entre os aficionados por carros, mas não é. A montadora chinesa Great Wall Motors, ou apenas GWM, conseguiu uma vitória preliminar nos tribunais contra a Volkswagen, o que abre caminho para a empresa fabricar o que seria uma cópia do Fusca — em uma versão elétrica.
Recapitulando, em novembro de 2021 a GWM registrou o desenho industrial de dois modelos junto ao INPI, instituto responsável por cuidar da propriedade intelectual no país: o Ora Punk Cat e o Ora Ballet Cat.
Porém, nove meses depois, em agosto de 2022, a Volkswagen entrou com uma tutela de urgência, pedindo a nulidade dos registros por “ausência de inovação”.
Os documentos ainda afirmam que os modelos são “uma cópia escancarada do icônico Fusca” e que se trata, portanto, de uma “concorrência desleal e parasitária” e que se trata de uma “associação indevida” com a VW.
Fusca da VW — modelo elétrico
A própria GWM não nega a inspiração no clássico alemão, que deixou de ser fabricado no Brasil em 1996. A montadora chinesa alega, contudo, que não houve qualquer apropriação indevida.
Mas para quem ficou interessado em adquirir um modelo, um banho de água fria: apesar de a decisão judicial abrir espaço para a comercialização, nem o Ora Punk Cat nem o Ora Ballet Cat são vendidos no Brasil.
Entre nacionais e importados, a meta da GWM é lançar 10 veículos no Brasil até 2025. A estreia foi definida com a linha Haval, com os modelos H6. Leia mais sobre os planos da montadora aqui.
Outro ponto de vista
Vale lembrar que a chegada de montadoras chinesas como a BYD abalou o mercado. A “invasão” dos carros elétricos do país asiático abalou até mesmo a poderosa Tesla, do bilionário Elon Musk.
Seja como for, a própria tecnologia dos carros elétricos começa a ser questionada — e os detalhes do porquê estão nesta reportagem.
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