🔴 30.000% EM 10 MESES INVESTINDO NESTE ATIVO DIGITAL- VEJA QUAL 

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
MEMÓRIA

Quem foi Affonso Celso Pastore, ex-presidente do BC e referência entre os economistas ortodoxos

Da negociação da dívida externa nos anos 1980 à assessoria econômica na pré-candidatura de Sergio Moro, conheça a trajetória de Pastore

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
21 de fevereiro de 2024
12:08 - atualizado às 12:11
Economista Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central
O economista Affonso Celso Pastore - Imagem: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo

Referência entre os economistas brasileiros, e em especial da escola mais ortodoxa, Affonso Celso Pastore morreu nesta quarta-feira (21), em São Paulo. Ele foi internado para uma cirurgia no sábado, passou o fim de semana na UTI, mas não resistiu.

Graduado e com doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), Pastore entrou para a vida pública em 1966 como assessor de Antônio Delfim Neto, então secretário da Fazenda do Estado de São Paulo.

Assumiu a presidência do Banco Central no começo de setembro de 1983, em pleno processo de renegociação de dívida externa e com o país quebrado, e ficou até março de 1985.

Nesse período, Pastore teve participação ativa nas negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a dívida externa brasileira.

"Entrei em meio a uma crise e fui o administrador dessa crise, não fui propriamente um presidente de banco central", relatou. À época, o BC não tinha o status de hoje, sendo uma mera divisão do Ministério da Fazenda.

Acordo com FMI e inflação

Poucos meses após assumir o comando do BC, Pastore e a área econômica conseguiram um acordo para empréstimo em janeiro de 1984.

Leia Também

As reservas cambiais eram negativas em US$ 2 bilhões (conceito caixa, não de liquidez internacional) em setembro de 1983, mas no começo do ano seguinte o saldo era positivo em US$ 6 bilhões.

Foi imperioso ainda um processo de indexação e desvalorização cambial que estimulasse as exportações e ajudasse a equilibrar o balanço de pagamentos. Mas a medida teve como consequência a explosão da inflação, que chegou a rodar em 100% ao ano.

"A forma de resolver a crise externa nos empurrou para o câmbio real fixo na paridade de poder de compra, tendo como consequência a total impossibilidade de controlar a quantidade de moeda", disse, em entrevista dada para a coleção História Contada do Banco Central do Brasil, em 2019.

Conhecido pelo perfil ortodoxo e rigor na defesa do controle da inflação, Pastore afirmava que sua grande frustração na passagem pelo BC foi não poder fazer política monetária. Na época, essa era uma atribuição do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Vida acadêmica e consultoria

Nos anos 90, lecionou na pós-graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e também no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec).

Na mesma época, fundou a AC Pastore & Associados, consultoria com foco em macroeconomia aplicada, junto com a esposa, também economista, Maria Cristina Pinotti.

Pastore foi autor de dezenas de livros, escritos em parcerias com outros economistas e sozinho. Um deles foi Erros do Passado, Soluções para o Futuro, em que analisa os erros de política econômica cometidos a partir dos anos 1960.

Em 2020, recebeu uma homenagem num livro com nove artigos e uma entrevista inédita. A obra tem textos de Antonio Delfim Netto, Arminio Fraga Neto, Celso Lafer, Edmar Bacha, Ilan Goldfajn, José Júlio Senna, Marcos Lisboa, Mário Magalhães Mesquita e Samuel Pessôa.

Polêmica no governo Dilma e aliança com Moro

As posições firmes do economista renderam polêmicas, como o famoso atrito com Alexandre Tombini, ex-presidente do Banco Central na gestão Dilma Rousseff, em março de 2015.

Incomodado com a crítica de Pastore de que desde que havia chegado ao BC nunca entregou a inflação na meta de 4,5%, Tombini acionou a assessoria de imprensa da autoridade monetária para responder que, quando Pastore era o titular da instituição, a inflação acumulada em 12 meses passou de 134,69% para 224,60%.

Pastore disse ter se sentido ofendido e treplicou. "Nunca me escondi atrás de nota à imprensa para desrespeitar quem está ou esteve no Banco Central." Ele disse ainda nunca ter escondido ou mentido sobre seus feitos no BC.

Pastore voltou à cena política em 2021 para assessorar o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, então pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos. Em março do ano seguinte, no entanto, Moro desistiu da disputa.

*Com informações do Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O (mercado) brasileiro não tem um dia de sossego: Depois da alta da véspera, petróleo ameaça continuidade da recuperação do Ibovespa

15 de outubro de 2024 - 8:18

Petróleo tem forte queda nos mercados internacionais, o que tende a pesar sobre as ações da Petrobras; investidores aguardam relatório de produção da Vale

MACROECONOMIA EM FOCO

Brasil com grau de investimento, mais uma revisão positiva do PIB e inflação dentro da meta? Tudo isso é possível, segundo Haddad 

14 de outubro de 2024 - 14:17

O ministro da Fazenda admitiu em evento nesta segunda-feira (14) que o governo pode revisar mais uma vez neste ano a projeção para o Produto Interno Bruto de 2024

MACRO VISION 2024

Harmonia com Haddad, meta de inflação e desafios do BC: as primeiras declarações públicas de Gabriel Galípolo como sucessor de Campos Neto

14 de outubro de 2024 - 14:05

Galípolo, que teve seu nome aprovado pelo Senado Federal na semana passada para assumir o Banco Central, participou do Itaú BBA Macro Vision

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sinais de mais estímulos à economia animam bolsas da China, mas índices internacionais oscilam de olho nos balanços

14 de outubro de 2024 - 8:14

Enquanto isso, os investidores aguardam o relatório de produção da Vale (VALE3) enquanto a sede da B3, a cidade de São Paulo, segue no escuro

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Prévia do PIB no Brasil divide holofotes com decisão de juros do BCE e início da temporada de balanços nos EUA

14 de outubro de 2024 - 7:01

A agenda econômica desta semana ainda conta com relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e PIB da China

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um início à moda antiga: Ibovespa reage a serviços em meio ao começo da temporada de balanços nos EUA

11 de outubro de 2024 - 8:07

Enquanto os números dos serviços saem por aqui, mercado também repercute inflação na porta das fábricas nos EUA

MERCADOS HOJE

Salvaram o Ibovespa? Por que os dados de inflação e emprego nos EUA ajudam a bolsa aqui, mas fecham a porta para Wall Street

10 de outubro de 2024 - 12:02

No câmbio, o dólar à vista perde força depois de ter encostado e R$ 5,60 na máxima da sessão anterior; entenda o que mexe com os mercados aqui e lá fora

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vamos ao que interessa: Depois de perder o suporte de 130 mil pontos, Ibovespa tenta recuperação em dia de inflação nos EUA

10 de outubro de 2024 - 8:16

Além dos números da inflação ao consumidor norte-americano, o Ibovespa também reage hoje aos dados do varejo no Brasil

O FUTURO DA MAIOR ECONOMIA

Quanto os juros vão cair agora? O que a ata não contou sobre a próxima decisão do Fed em novembro

9 de outubro de 2024 - 16:39

O documento divulgado nesta quarta-feira (09) mostrou a divisão entre os membros do comitê de política monetária sobre o corte de 50 pontos-base e a incerteza sobre o futuro da economia, mas escondeu pontos importantes para a decisão do mês que vem

FECHAMENTO DO DIA

Naufrágio na bolsa: Ibovespa perde os 130 mil pontos e o dólar encosta nos R$ 5,60; saiba o que mexeu com os mercados aqui e lá fora

9 de outubro de 2024 - 12:49

Em Nova York, as bolsas operaram em alta — com o S&P 500 renovando máxima intradia logo depois da abertura

IPCA DE SETEMBRO

A boa e a má notícia da inflação nas últimas semanas antes de Galípolo suceder Campos Neto à frente do Banco Central

9 de outubro de 2024 - 10:07

IPCA saiu de deflação de 0,02% em agosto para uma inflação de 0,44% em setembro, ligeiramente abaixo das projeções dos analistas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Efeito borboleta: Investidores monitoram ata do Fed, falas de dirigentes e IPCA de setembro para antecipar rumos do Ibovespa e dos juros

9 de outubro de 2024 - 8:09

Participantes do mercado esperam aceleração da inflação oficial no Brasil em meio a temores de ciclo de alta de juros ainda maior

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sabatinando Galípolo: Senado vota hoje indicado de Lula para suceder Campos Neto no Banco Central, mas Ibovespa tem outras preocupações

8 de outubro de 2024 - 8:06

Além da sabatina de Galípolo, Ibovespa terá que remar contra a queda do petróleo e do minério de ferro nos mercados internacionais

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Não estamos no México, nem no Dilma 2

7 de outubro de 2024 - 20:00

Embora algumas analogias de fato possam ser feitas, sobretudo porque a direção guarda alguma semelhança, a comparação parece bastante imprecisa

Cenário macro

Selic de dois dígitos será mais norma que exceção, diz economista do Citi; como os bancões gringos veem juros e inflação no Brasil?

7 de outubro de 2024 - 16:20

Cautela do Banco Central em relação à pressão inflacionária é bem vista por economistas do Citi, do JP Morgan e do BofA, que deram suas projeções para juros em 2024 e 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Eleições voltam à estaca zero, enquanto investidores aguardam números de inflação no Brasil e nos Estados Unidos

7 de outubro de 2024 - 8:11

Além disso, nesta semana ainda será publicada a ata da mais recente reunião do Fomc, o Copom norte-americano, que reduziu os juros nos EUA

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Inflação é destaque no Brasil, EUA e China, com ata do Fed e PIB do Reino Unido no radar

7 de outubro de 2024 - 7:02

Além de dados de inflação, as atenções dos mercados financeiros se voltam para o fluxo cambial do Brasil e a balança comercial dos EUA e Reino Unido

EFEITO PAYROLL

Dado de emprego arrasa-quarteirão nos EUA faz bolsas subirem, mas pode não ser uma notícia tão boa assim. Como ficam os juros agora?

4 de outubro de 2024 - 12:45

A economia norte-americana abriu 254 mil vagas em setembro, bem acima das 159 mil de agosto e da previsão de 150 mil; a taxa de desemprego caiu 4,2% para 4,2% e os salários subiram

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Entre o petróleo e o payroll: Ibovespa busca recuperação com juros nos EUA e conflito no Oriente Médio como pano de fundo

4 de outubro de 2024 - 8:19

Relatório mensal de emprego nos EUA deve dar o tom do dia nos negócios enquanto guerra continua pressionando o petróleo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa

3 de outubro de 2024 - 8:09

Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar