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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
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Ouro a US$ 3 mil: por que o Citi enxerga disparada de 26% do metal precioso — e nem tudo tem a ver com as guerras

Para os especialistas do Citigroup, a commodity deve ser impulsionada pelo aumento da demanda dos investidores institucionais e dos bancos centrais

Renan Sousa
Renan Sousa
16 de abril de 2024
9:02 - atualizado às 11:02
Barras de ouro
Imagem: Michael Steinberg/Pexels

A onça-troy de ouro teve uma valorização de aproximadamente 20% em 12 meses, renovando as máximas históricas sucessivas vezes desde o começo do ano. Mesmo assim, o rali do metal precioso está longe do fim, na visão de analistas do mercado. 

Para os especialistas do Citigroup, o ouro ainda deve ser impulsionado pelo aumento da demanda dos investidores institucionais e dos bancos centrais, que vem engordando suas reservas nos últimos meses.

Esse apetite pelo metal deve impulsionar as cotações até os US$ 3 mil, o que representa uma valorização da ordem de 26,5% em relação ao preço de fechamento da última segunda-feira (15). 

Contudo, essa valorização deve acontecer dentro de um espaço de 18 meses, segundo o relatório.

As projeções apontam para uma média de preços de US$ 2.350 até o fim de 2024 e uma “grande revisão de alta” na previsão para 2025, de US$ 2,875. O texto prevê ainda que a cotação irá "regularmente testar e ultrapassar" US$ 2.500 no segundo semestre.

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Apetite por ouro

O ouro é considerado um ativo de segurança em momentos de tensão — e isso é o que não falta no planeta hoje.

A recente investida do Irã contra Israel, que já estava em conflito com o grupo palestino Hamas, além da esquecida guerra da Rússia contra Ucrânia elevam os temores de uma escalada global dos conflitos. Todas as regiões, vale lembrar, são ricas grandes produtores de petróleo, principal commodity energética do planeta. 

Como se não bastasse, o cenário de inflação resistente nos Estados Unidos aumenta a demanda pelo metal precioso, que é visto como proteção contra a alta dos preços.

Por outro lado, a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) mantenha os juros mais elevados por mais tempo pesa contra o ouro, que ao contrário dos títulos norte-americanos não rende juros.

Nesse cenário, as massivas compras de ouro dos bancos centrais chamam a atenção. Em especial, a China tem trocado títulos do Tesouro dos EUA (chamados Treasurys) por ouro em um passado recente. 

E, a julgar pelo tamanho das reservas cambiais chinesas, que ultrapassam os US$ 3 trilhões, o país poderia comprar ainda mais ouro se quisesse.

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