Joe Biden jogou a toalha e o dólar cai a R$ 5,57 com perspectiva de Kamala Harris concorrer pelos democratas
Além disso, o mercado reage ao corte surpresa de juros na China e permanece atento ao panorama fiscal doméstico
A valorização do dólar perdeu força nesta segunda-feira (22), com uma queda de 0,85%, cotado a R$ 5,5710 por volta das 11h. No mesmo horário, o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, aproveitava a fraqueza da moeda norte-americana para subir 0,21%, aos 127.886 pontos.
O mercado local segue o otimismo das bolsas internacionais, que enxergaram com bons olhos a desistência do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de concorrer à reeleição, além do corte de juros na China.
O dólar também exibe quedas ante moedas emergentes e ligadas a commodities pares do real.
Assim, a expectativa é de que Kamala Harris, atual vice-presidente dos EUA, ganhe a indicação do partido Democrata para disputar a eleição de novembro com o ex-presidente Donald Trump.
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Corte de juros na China ajudam alívio do dólar
Na noite do último domingo (21), o Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) promoveu o seu primeiro grande movimento desde o anúncio de uma mudança na sua política monetária, em junho, aponta o ING.
Dessa forma, a instituição cortou a taxa de recompra reversa de sete dias, de 1,8% para 1,7%, além de reduzir as taxas de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de um e cinco anos para 3,35% ao ano e 3,85% ao ano, respectivamente.
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O ING diz que o corte na taxa de curto prazo não foi exatamente inesperado — sobretudo após a onda recente de dados fracos na atividade do gigante asiático.
A casa espera pelo menos mais um corte nos próximos meses. "Embora a China tenha conseguido um crescimento de 5% do PIB no primeiro semestre do ano, terá um segundo semestre mais desafiador se quiser manter o crescimento neste ritmo durante todo o ano."
Vale dizer que o alívio nas taxas de juros da segunda maior economia do planeta ajuda ativos de risco, como ações de mercados emergentes e criptomoedas de modo geral. Mas a grande cereja do bolo deve acontecer com o início do fim do aperto monetário nos Estados Unidos.
Fiscal fica em segundo plano
Por último, os investidores ainda digerem o anúncio da última quinta-feira (18) de bloqueio nas despesas para o cumprimento do arcabouço fiscal.
Naquele dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou o bloqueio de R$ 15 bilhões para cumprimento do arcabouço fiscal neste ano. O mercado aguarda detalhamento do contingenciamento, que pode ser parcial hoje no relatório de receitas e despesas.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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