🔴 É HOJE! ALGORITIMO QUE JÁ LUCROU 350% SERÁ LIBERADO – VEJA COMO ACESSAR

Ricardo Gozzi
NÃO É PRA JÁ

Inflação acelera em maio e agora é improvável que o Copom volte a cortar os juros tão cedo

A inflação acelerou a +0,46% na passagem de abril para maio; no acumulado em 12 meses, o IPCA subiu depois de sete meses seguidos de desaceleração

Ricardo Gozzi
11 de junho de 2024
12:36 - atualizado às 15:01
focus ipca inflação renda fixa
Imagem: Canva / Montagem: Bruna Martins

“Não se afobe, não, que nada é pra já”, poderia cantar Roberto Campos Neto para Fernando Haddad depois de ver os números da inflação de maio.

Os versos de Chico Buarque ilustram a frustração de quem ainda vivia a expectativa de ver o Comitê de Política Monetário (Copom) do Banco Central (BC) cortar os juros na semana que vem.

O golpe fatal veio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11).

A inflação oficial voltou a acelerar em maio e analistas agora avaliam que o Copom vai manter os juros por algum tempo em 10,50% ao ano antes de pensar em novos cortes.

  • As melhores recomendações da Empiricus na palma da sua mão: casa de análise liberou mais de 100 relatórios gratuitos; acesse aqui

Como veio a inflação de maio

Antes de falar sobre as perspectivas para os juros, vamos aos dados.

A inflação medida pelo IPCA acelerou de +0,38% para +0,46% na passagem de abril para maio, na comparação mensal.

Leia Também

No acumulado em 12 meses, a inflação oficial acelerou de +3,69% para +3,93% no mesmo intervalo. Isso ocorre depois de sete meses seguidos de desaceleração.

Além de acelerar, a inflação ficou acima das estimativas dos analistas consultados pelo Broadcast, de +0,40% no mês e de +3,87% em 12 meses.

Parte dessa reaceleração pode ser atribuída à base de comparação mais fraca em relação ao mesmo período em 2023.

“Entretanto, também se observa aceleração nos núcleos, que saiu de 0,26% em abril para 0,39% em maio”, disse André Valério, economista sênior do Inter.

Para ver os números completos da inflação em maio, clique aqui.

Como a inflação afeta os juros

O controle da inflação é o principal objetivo do Copom.

Até abril, embora a duras penas, a autoridade monetária vinha conseguindo trazer a inflação para mais perto do centro da meta (3% ao ano).

Mesmo com os juros ainda na casa de dois dígitos, porém, a atividade econômica segue forte e pressiona os preços.

Para os próximos meses, porém, a expectativa é de que os impactos da catástrofe climática no Rio Grande do Sul sejam refletidos nos preços dos alimentos de maneira cada vez mais abrangente.

Agora em maio, a inflação mensal em Porto Alegre saltou para +0,87% no IPCA e para +0,95% no INPC.

Para Valério, a inflação tende a seguir pressionada nos próximos meses e chegará ao fim do ano não muito longe dos níveis de maio, em torno de 4%, mas ainda abaixo do teto de meta (4,5%).

Copom vai parar de cortar os juros?

Por enquanto, o mais provável é que sim.

Até o IPCA de maio, ainda havia alguma expectativa de que o Copom poderia promover mais um corte de 0,25 ponto porcentual na taxa Selic na reunião de 19 de junho antes de interromper o alívio monetário.

Agora, porém, essa expectativa — que já era baixa — é praticamente nula.

Valério acredita que o Copom manterá a taxa básica de juros nos atuais 10,50% ao ano na reunião da semana que vem. Vale observar que essa leitura é quase unânime no mercado no momento.

Na opinião do economista do Inter, o espaço para novos cortes deve surgir apenas perto do fim de 2024 — ou talvez em 2025.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
TEMPORADA DE BALANÇOS

Qual ação de energia vai brilhar no 3T24? O JP Morgan aponta a Eletrobras (ELET3) como a ‘vencedora’ em meio ao clima seco e bandeira vermelha na tarifa 

21 de outubro de 2024 - 14:15

Para os analistas, as perspectivas ainda são fortes para a distribuição de energia, com uma melhora de cenário para o segmento de geração de eletricidade

REMÉDIO AMARGO

Hypera (HYPE3) desaba na B3 após nova estratégia operacional desagradar o mercado — e analistas revelam o que esperar das ações da farmacêutica

21 de outubro de 2024 - 11:37

O Itaú BBA rebaixou a recomendação para as ações HYPE3 para “market perform”, correspondente a neutro, e cortou o preço-alvo para o ano que vem

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Interpretando a bolsa com Djavan: as recomendações para o fim de 2024 e balanços dominam mercados hoje

21 de outubro de 2024 - 8:12

Com a agenda relativamente mais esvaziada, os investidores precisam ficar atentos à temporada de resultados e indicadores desta semana

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Subsidiária da MSC ‘atravessa’ concorrência e vai pagar R$ 4,35 bilhões pelo controle da Wilson Sons (PORT3)

21 de outubro de 2024 - 7:25

Controladora da Wilson Sons vinha negociando a venda da operação havia mais de um ano; preço por ação ficou 2% abaixo do fechamento de sexta-feira

VISÃO DO GESTOR

“A Petrobras (PETR4) continua uma pechincha”: gestor da Inter Asset revela 5 ações para investir na bolsa até o fim de 2024

21 de outubro de 2024 - 6:04

Para Rafael Cota, as ações PETR4 continuam “muito baratas” — mesmo que a companhia seja hoje avaliada em mais de R$ 500 bilhões

ENTRE TURBULÊNCIAS

Em crise, Boeing vende subsidiária de defesa para multinacional francesa enquanto tenta reforçar as finanças 

20 de outubro de 2024 - 14:26

A Digital Receiver Technology, que fabrica equipamentos para os militares dos EUA, será vendida para a Thales Defense & Security, divisão da maior empresa de defesa da Europa

CÂMBIO NAS ALTURAS

Sem chance de virada para o real? Os três fatores que devem manter o dólar em alta até o fim de 2024, segundo o mercado 

20 de outubro de 2024 - 12:47

Para participantes do mercado, a pressão tende a elevar as projeções de câmbio para o fim de 2024 — ainda que possa haver um alívio em relação aos níveis atuais

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Oi (OIBR3) fecha venda de torres e imóveis para ATC por R$ 41 milhões; entenda a operação

19 de outubro de 2024 - 17:03

A Oi vai transferir de torres de celular e imóveis como forma de pagamento parcial de créditos do credor no plano de recuperação judicial

EM BUSCA DE UM REMÉDIO

O que acontece com a Hypera (HYPE3)? Com dívidas altas e ações em queda, farmacêutica anuncia nova estratégia de capital, interrompe guidance e vai recomprar ações na B3

19 de outubro de 2024 - 15:18

A estratégia de otimização de capital de giro inclui a redução do prazo de pagamento concedido aos clientes; entenda os detalhes do processo

BOLSA NA SEMANA

Marfrig (MRFG3) sobe 14% na B3 e lidera ganhos da semana com otimismo renovado do mercado — enquanto ação da PetroReconcavo (RECV3) cai quase 6%

19 de outubro de 2024 - 9:48

O impulso das ações da Marfrig na B3 tomou força no pregão da última sexta-feira (18), quando o Goldman Sachs iniciou a cobertura dos papéis com recomendação de compra

podcast touros e ursos

O que falta para o gringo voltar a investir no Brasil? Só a elevação do rating pela Moody’s não é o suficiente, diz chairman da BlackRock no país

19 de outubro de 2024 - 8:01

À frente da divisão brasileira da maior gestora de investimentos do mundo, Carlos Takahashi falou sobre investimento estrangeiro, diversificação e ETFs no episódio desta semana do podcast Touros e Ursos

ALOCAÇÃO DE CAPITAL

Com caixa reforçado após o follow-on, Eneva (ENEV3) está pronta para aquisições — e BofA agora vê potencial de alta de 24,8% para as ações 

18 de outubro de 2024 - 19:01

O Bank of America manteve recomendação de compra para os papéis e elevou o preço-alvo a R$ 18, o que implica em uma valorização de 24,8% frente ao último fechamento

HORA DE COMPRAR

Ação da Marfrig (MRFG3) está “no ponto” de compra, diz Goldman Sachs — e revela três motivos por trás do otimismo com a dona da BRF 

18 de outubro de 2024 - 14:26

A visão otimista é sustentada por uma tríade de fatores: um desempenho melhor no mercado de carne bovina nos EUA, um portfólio mais forte na América do Sul e a melhora do balanço patrimonial

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Light (LIGT3) recebe luz verde de credores no Reino Unido para proposta de reestruturação de dívidas; ação sobe mais de 3% na B3

18 de outubro de 2024 - 13:43

Segundo a companhia de energia, 99,4% dos bondholders aprovaram o acordo, que será confirmado pela Corte Inglesa em audiência no dia 28 de outubro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vale virar a chavinha? Em dia de agenda fraca, Ibovespa repercute PIB da China, balanços nos EUA e dirigentes do Fed

18 de outubro de 2024 - 8:02

PIB da China veio melhor do que se esperava, assim como dados de vendas no varejo e produção industrial da segunda maior economia do mundo

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Ações da Wilson Sons (PORT3) sobem forte com negociações para venda — e anúncio de outro potencial interessado na operação

17 de outubro de 2024 - 17:15

Gestora I Squared avalia lançar uma possível oferta voluntária para aquisição de controle (e até 100%) da companhia; MSC seria a outra interessada, segundo jornal

(NÃO) COMPRE NA BAIXA

Ação da Casas Bahia (BHIA3) pode subir 50% até o fim de 2025 — mas o risco não compensa os ganhos, segundo BB Investimentos

17 de outubro de 2024 - 12:12

No banco, a recomendação hoje é manter distância das ações da gigante do varejo: os analistas mantiveram recomendação de venda para BHIA3

BALANÇO DE PESO

TSMC nas alturas: Gigante dos chips supera expectativas com lucro robusto no 3T24 — e reduz temores sobre crise dos semicondutores

17 de outubro de 2024 - 10:45

O lucro líquido da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company subiu 54% frente ao terceiro trimestre de 2023, para US$ 10,1 bilhões

APÓS ALTA DE 1.600%

Ambipar (AMBP3): Fundo ligado a Tanure reduz posição e faz trade multimilionário com ações

17 de outubro de 2024 - 9:26

Com base na média das cotações da Ambipar nos últimos dias, posição negociada da gestora ligada a Tanure vale aproximadamente R$ 720 milhões

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O que divide o brasileiro de verdade: Ibovespa reage a decisão de juros do BCE e dados dos EUA em dia de agenda fraca por aqui

17 de outubro de 2024 - 8:22

Expectativa com o PIB da China e novas medidas contra crise imobiliária na segunda maior economia do mundo também mexem com mercados

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar