Hurst faz primeira oferta pública de royalties de musicais internacionais no Brasil
A operação terá duração de 48 meses e o aporte mínimo é de R$ 10 mil, com uma taxa de retorno estimada em 7% ao ano em euro

A plataforma de investimentos alternativos Hurst lança a primeira oferta no Brasil de royalties musicais internacionais.
Batizada de Money on Top, está disponível aos investidores por meio de uma oferta pública de Certificados de Recebíveis (CRs), dentro das normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), realizada com exclusividade pela Hurst.
O catálogo conta com canções interpretadas por nomes como Beyoncé e Justin Bieber, além dos astros do rap americano Nas e Mos Def.
A operação terá duração de 48 meses e o aporte mínimo é de R$ 10 mil, com uma taxa de retorno estimada em 7% ao ano em euro, dentro do cenário base, como antecipa a Hurst ao Broadcast.
O investimento irá financiar a Músicas do Brasil Ltda por meio da aquisição de direitos creditórios originados em parceria com a ANote Music e correspondentes a recebíveis oriundos da exploração econômica futura dos catálogos da operação.
"A rentabilidade da operação advém do número de vezes que as músicas do catálogo são tocadas mundialmente, seja nas plataformas de áudio ou vídeo", explica o CEO da Hurst Capital, Arthur Farache.
Leia Também
- Como proteger os seus investimentos: dólar e ouro são ativos “clássicos” para quem quer blindar o patrimônio da volatilidade do mercado. Mas, afinal, qual é a melhor forma de investir em cada um deles? Descubra aqui.
Hurst: Oportunidade de investimento?
O CEO da Hurst avalia o lançamento como uma excelente oportunidade para o investidor diversificar a carteira, obtendo rentabilidade em uma moeda forte com baixo risco, já que são ativos sem correlação com o cenário econômico mundial.
Segundo Farache, esta é a primeira operação dentre muitas que a Hurst pretende lançar com catálogos internacionais. "É um mercado enorme a ser explorado e que apresenta menor risco aos investidores", afirma.
Os royalties foram originados pela MUV Capital, empresa de investimentos de royalties de música e de filme do ecossistema da Hurst. Ana Gabriela Mathias, COO da MUV Capital, conta que desde 2020, quando a empresa começou a operação, já adquiriu mais de 240 catálogos, e alocou R$ 180 milhões, todos brasileiros.
"Aprendemos e amadurecemos bastante nosso processo de underwriting e modelagem neste período, e este ano passamos a olhar para o mercado internacional. Foi um trabalho bem detalhado de como poderíamos viabilizar operações de investimento em catálogos estrangeiros e que ao mesmo tempo tivesse uma relação de risco e retorno interessante para o investidor", explica Ana Mathias.
- Análises aprofundadas, relatórios e recomendações de investimentos, entrevistas com grandes players do mercado: tenha tudo isso na palma da sua mão, entrando em nossa comunidade gratuita no WhatsApp. Basta clicar aqui.
Desafios
Além do estudo de viabilidade, o segundo desafio era conseguir nomes de peso da música internacional que estivessem dispostos a negociar os seus catálogos e que apresentassem uma rentabilidade atrativa.
A MUV conseguiu originar os dois catálogos que fazem parte desta operação.
O primeiro é de fonogramas interpretados e gravados pela cantora Beyoncé para a trilha sonora do filme Cadillac Records, já o segundo conta com os fonogramas de Steve James, produtor musical de Justin Bieber.
Cadillac Records é uma biografia musical, que narra a trajetória da Chess Records — gravadora americana fundada por dois judeus imigrantes que se tornou um ícone gravando grandes nomes como Etta Jones, Chuck Berry, Willie Dixon, Muddy Walter.
O drama foi lançado em 2008 com um elenco icônico: além da Beyoncé (interpreta Etta James), conta com a participação do astro do rap americano Mos Def (interpreta Chuck Berry), e o ator Adrien Brody (O Pianista, King Kong, O Grande Hotel Budapeste e etc.).
A trilha foi nomeada a diversos prêmios do Grammy, sendo que Beyoncé levou o prêmio de Melhor Performance Tradicional de R&B com a canção At Last, na qual a cantora interpreta Etta James.
Na posse do presidente Barack Obama (EUA), em 2009, ele e a sua esposa, Michelle, dançaram o clássico embalados pela emblemática interpretação de Beyoncé.
Steve James, além de produtor musical, é compositor e DJ na indústria americana, a maior do mundo. Em uma ascendente cena do pop, Steve colaborou na produção de diversas músicas para grandes artistas, dentre eles Justin Bieber, Martin Garrix e Little Mix. Sua maior colaboração está em "Purpose", do álbum de mesmo nome de Bieber. Nele, James marcou o seu estrelato como produtor musical, em 2015.
"É uma grande oportunidade de investir em canções de artistas internacionais e de grande fama. São catálogos sem fronteiras, compostos por músicas interpretadas em língua inglesa e por grandes artistas, fatos que permitem alcance ao mercado global de entretenimento", diz explica Farache, Hurst.
Conforme o executivo, a seleção do catálogo tem como foco investidores interessados em uma conceituada diversificação na carteira de investimentos.
Multiplicação histórica: pequenas empresas da bolsa estão prestes a abrir janela de oportunidade
Os ativos brasileiros já têm se valorizado nas últimas semanas, ajudados pelo tarifaço de Trump e pelas perspectivas mais positivas envolvendo o ciclo eleitoral local — e a chance de queda da Selic aumenta ainda mais esse potencial de valorização
Itaú (ITUB4) tem lucro quase 14% maior, a R$ 11,1 bilhões, e mantém rentabilidade em alta no 1T25
Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu a marca de 22,5% no primeiro trimestre; veja os destaques
Bradesco (BBDC4) salta 15% na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas CEO não vê “surpresas arrebatadoras” daqui para frente. Vale a pena comprar as ações do banco?
Além da surpresa com rentabilidade e lucro, o principal destaque positivo do balanço veio da margem líquida — em especial, o resultado com clientes. É hora de colocar BBDC4 na carteira?
Muito acima da Selic: 6 empresas pagam dividendos maiores do que os juros de 14,75% — e uma delas bateu um rendimento de 76% no último ano
É difícil competir com a renda fixa quando a Selic está pagando 14,75% ao ano, mas algumas empresas conseguem se diferenciar com suas distribuições de lucros
Ambev (ABEV3) tem lucro estável no 1º trimestre e anuncia R$ 2 bilhões em dividendos; ações saltam na B3
Lucro no 1T25 foi de R$ 3,8 bilhões, praticamente estável na comparação anual e em linha com o consenso de mercado
Itaú Unibanco (ITUB4) será capaz de manter o fôlego no 1T25 ou os resultados fortes começarão a fraquejar? O que esperar do balanço do bancão
O resultado do maior banco privado do país está marcado para sair nesta quinta-feira (8), após o fechamento dos mercados; confira as expectativas dos analistas
Mesmo com apetite ao risco menor, Bradesco (BBDC4) supera expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25, a R$ 5,9 bilhões
Além do aumento na lucratividade, o banco também apresentou avanços na rentabilidade, com inadimplência e provisões contidas; veja os destaques
Conselho de administração da Mobly (MBLY3) recomenda que acionistas não aceitem OPA dos fundadores da Tok&Stok
Conselheiros dizem que oferta não atende aos melhores interesses da companhia; apesar de queda da ação no ano, ela ainda é negociada a um preço superior ao ofertado, o que de fato não justifica a adesão do acionista individual à OPA
Balanço fraco da RD Saúde (RADL3) derruba ações e aumenta pressão sobre rede de farmácias. Vale a pena comprar na queda?
Apesar das expectativas mais baixas para o trimestre, os resultados fracos da RD Saúde decepcionaram o mercado, intensificando a pressão sobre as ações
Analista revela 5 ações para buscar dividendos em maio diante de perspectiva de virada no mercado
Carteira gratuita de dividendos da Empiricus seleciona papéis com bom potencial de retorno em maio
Disney anuncia abertura de resort internacional mais tecnológico até agora; saiba onde ele vai ficar
De carona nos bons resultados do segundo trimestre fiscal, companhia anunciou a apertura de seu novo complexo de parques nesta quarta-feira (7)
Méliuz (CASH3): assembleia não consegue quórum mínimo para aprovar investimento pesado em bitcoin (BTC)
Apesar do revés, a companhia fará uma segunda convocação, no dia 15 de maio, quando não há necessidade de quórum mínimo, apenas da aprovação das pautas de 50% + 1 dos acionistas.
Balanço da BB Seguridade (BBSE3) desagrada e ações caem forte na B3. O que frustrou o mercado no 1T25 (e o que fazer com os papéis agora)?
Avaliação dos analistas é que o resultado do trimestre foi negativo, pressionado pela lucratividade abaixo das expectativas; veja os destaques do balanço
Rafael Ferri vai virar o jogo para o Pão de Açúcar (PCAR3)? Ação desaba 21% após balanço do 1T25 e CEO coloca esperanças no novo conselho
Em conferência com os analistas após os resultados, o CEO Marcelo Pimentel disse confiar no conselho eleito na véspera para ajudar a empresa a se recuperar
É recorde: Ações da Brava Energia (BRAV3) lideram altas do Ibovespa com novo salto de produção em abril. O que está por trás da performance?
A companhia informou na noite passada que atingiu um novo pico de produção em abril, com um aumento de 15% em relação ao volume visto em março
Onde investir em maio: Petrobras (PETR4), Cosan (CSAN3), AT&T (ATTB34) e mais opções em ações, dividendos, FIIs e BDRs
Em novo episódio da série, analistas da Empiricus Research e do BTG Pactual compartilham recomendações de olho nos resultados da temporada de balanços e no cenário internacional
3G, de Lemann, compra marca de tênis Skechers por US$ 9,4 bilhões, e ações disparam
Após a conclusão do negócio, a Skechers se tornará uma empresa de capital fechado, pondo fim a quase três décadas de ações negociadas em bolsa
Veja as empresas que pagam dividendos e juros sobre capital próprio nesta semana
Magalu, Santander, Fleury e mais 15 empresas pagam proventos nos próximos dias; confira o calendário
Espírito olímpico na bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes em semana de Super Quarta e balanços, muitos balanços
Enquanto Fed e Copom decidem juros, temporada de balanços ganha tração com Itaú, Bradesco e Ambev entre os destaques
Pódio triplo: Itaú (ITUB4) volta como ação mais recomendada para maio ao lado de duas outras empresas; veja as queridinhas dos analistas
Dessa vez, a ação favorita veio acompanhada: além do Itaú, duas empresas também conquistaram o primeiro lugar no ranking dos papéis mais recomendados para maio.