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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.
PASSANDO A KATANA

Não é só o ‘carry trade’: o banco central do Japão acaba de ganhar mais uma razão para defender o iene da alta do dólar 

Diante do enfraquecimento do iene, o BoJ começou a intervir no mercado de câmbio na última sexta-feira

Renan Sousa
Renan Sousa
16 de julho de 2024
10:02 - atualizado às 9:43
Haruhiko Kuroda, presidente do BoJ mesmo com desvalorização do iene frente ao dólar, presidente do BC do Japão não vê alta de juros logo
Imagem: Montagem / Wikipedia

O Japão provavelmente interveio de forma agressiva a favor do iene no mercado cambial pela segunda vez consecutiva, segundo cálculo baseado em dados do Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês) e corretores independentes.

A última vez que houve uma intervenção no câmbio por parte do BoJ foi na sexta-feira (12) e, na última segunda-feira (15), foi feriado nacional no Japão. As operações de câmbio são normalmente liquidadas em dois dias úteis.

Em projeção diária divulgada nesta terça-feira (16), o BoJ disse que os depósitos de bancos comerciais no banco central japonês provavelmente sofrerão queda de 2,74 trilhões de ienes, o equivalente a mais US$ 17 bilhões, na quarta-feira (17) devido a fatores fiscais.

O número se compara a um recuo de 600 bilhões de ienes estimado por corretores em previsões anteriores.

A diferença de cerca de 2 trilhões de ienes entre a estimativa do BoJ e a de corretores fornece um indício do tamanho da intervenção cambial que teria ocorrido na última sexta-feira.

Dados divulgados na semana passada já haviam indicado a possibilidade de o governo japonês ter gastado mais de 3 trilhões de ienes para defender a moeda local na quinta-feira (11). O Ministério de Finanças do país asiático não confirmou se interveio.

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Por que houve intervenção no iene de novo?

O iene se fortaleceu de maneira acentuada frente ao dólar sem nenhuma razão aparente na última semana. O movimento gerou especulação sobre possível intervenção cambial.

Vale lembrar que o diferencial entre o dólar e o iene criou uma oportunidade de negociação altamente lucrativa chamada carry trade.

Nessa operação, os investidores compram uma moeda (no caso, o iene) a preços baixos para investir em ativos dolarizados, visando maximizar os ganhos de curtíssimo prazo.

Dessa forma, o investimento em ativos dolarizados tende a valorizar a moeda norte-americana frente às demais — o que ajuda a explicar a força do dólar contra outras moedas.

Nas últimas semanas, o iene tem operado perto dos menores níveis em 38 anos em relação ao dólar. A moeda japonesa acumula queda de 11% em relação ao dólar desde o começo do ano. Às 7h (de Brasília), o dólar era negociado a 158,38 ienes, ante 157,86 ienes no fim da tarde de segunda-feira. 

E deve vir mais por aí…

O inverso dessa operação — isto é, uma força do dólar contra o iene — pode exigir uma contínua intervenção do BoJ na moeda japonesa. 

A tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos, ocorrida durante um comício no sábado, intensificou ainda mais a campanha eleitoral

Para o colunista do Seu Dinheiro, Matheus Spiess, assim como o atentado contra Ronald Reagan em 1981, observa-se que tais eventos podem fortalecer a moeda nacional e elevar as taxas de juros.

“Esta situação sugere um possível reforço da posição de Trump para um retorno ao poder, com implicações substanciais para os mercados e a economia”, escreve ele na sua coluna de hoje.

Em outras palavras, o cenário atual tende a gerar um fortalecimento ainda maior do dólar contra o iene, o que pode exigir do BoJ novas intervenções no mercado de câmbio.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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