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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
MACRO SUMMIT 2024

A China está muito melhor do que o mercado imagina — e o “desastre” da vez é outro, diz gestor responsável por mais de R$ 5 bilhões

Fundador da Vista Capital, João Landau revelou suas apostas macroeconômicas — e abriu o jogo sobre a nova “Guerra Fria” que mexe com os mercados globais

Camille Lima
Camille Lima
9 de abril de 2024
20:32 - atualizado às 10:17
João Landau (Vista Capital) e Carlos Woelz (Kapitalo) falam sobre China e macroeconomia
João Landau (Vista Capital) e Carlos Woelz (Kapitalo) - Imagem: Divulgação

Enquanto parte dos economistas apostam em uma crise sem tamanho para a China, um dos tubarões do mercado veio para dizer que o gigante asiático está “muito melhor do que imaginam” — e que o “desastre” da vez agora é outro.

Fundador da Vista Capital, o gestor João Landau é um dos responsáveis por administrar aproximadamente R$ 5 bilhões em ativos na gestora — e revelou suas apostas para o cenário macroeconômico no primeiro dia do Macro Summit Brasil 2024.

“A China está melhor do que as pessoas imaginam. Eu acho que a situação por lá não é uma recessão, mas sim uma transição”, disse o gestor. Landau participou de um dos painéis do evento ao lado de Carlos Woelz, fundador da Kapitalo Investimentos, outro peso pesado do mercado.

O Macro Summit é um evento online gratuito sobre cenário macroeconômico e mercado financeiro realizado pelo Market Makers, em parceria com o Money Times e Seu Dinheiro

“As pessoas estão subestimando os ganhos de produtividade chinesa. No final do dia, o chinês está focado em baratear energia, custo de capital, fábricas e mão de obra. Acima disso tudo, o cara ainda ‘bota’ margem bruta muito baixa e depois dá subsídio, então a produção chinesa é muito barata”, afirmou Landau, em entrevista aos apresentadores Thiago Salomão e Josué Guedes.

Na avaliação de Carlos Woelz, fundador da Kapitalo Investimentos — gestora com mais de R$ 30 bilhões em ativos —, o mundo atualmente vivencia uma briga de narrativas, e por isso é preciso “um foco muito grande em tentar acertar a direção do mercado”. 

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“Não adianta tentar fazer muita aposta lateral, que você vai se enrolar. Quando tem o risco de um movimento muito negativo, é preciso tentar se concentrar no evento principal”, destacou o gestor, durante o painel.

A tese da Vista Capital para a China

A tese de investimento macroeconômica da Vista Capital nasceu na discussão de que está acontecendo uma guerra fria de oferta e demanda no mundo, de acordo com João Landau. 

Na visão do fundador da Vista Capital, a China percebeu a própria dependência financeira do exterior, especialmente no que diz respeito a commodities, e tem tentando “diversificar reservas de uma forma relevante”. 

Para Landau, uma das estratégias que funcionou para a China é que o gigante asiático não estimulou a economia local por meio da demanda. “Ele está efetivamente fazendo uma transição tecnológica para um mercado mais de oferta e valor agregado mais para cima.”

Já os Estados Unidos encontram-se com forte dependência da importação de produtos finais — como é o caso dos chips produzidos em Taiwan para inteligência artificial —, segundo o gestor.

E no meio disso tudo, está a Europa — que, na visão do fundador da Vista Capital, é o verdadeiro perdedor da disputa mercantilista. “Para mim, a Europa é um desastre e está brincando com fogo.”

O verdadeiro “desastre” macroeconômico

Para o gestor, os EUA podem adotar uma política de tarifas de importação que funciona, já que ele é um país essencialmente importador — e conseguiria bancar uma inflação mais alta para defender um protecionismo contra fabricantes chinesas, por exemplo.

Já na Europa, a situação é diferente. O país é dependente de exportações — ou seja, ele faz dinheiro vendendo —, tem um custo de capital bem maior que o chinês e ainda ficou para trás na briga tecnológica. 

“Se tiver tarifa, a Volkswagen tem metade do lucro dela na China — e o chinês já avisou que, se eles colocarem tarifa nos carros dele na Europa, eu vou colocar tarifa para os seus aqui também”, destacou o gestor. 

“A Europa é uma economia de serviço, ela não tem que competir com Vietnã, Malásia e China produzindo industrialização. Ou seja, quanto mais você tem indústria dentro da sua base, pior é para você, que é o caso da Alemanha.”

Segundo Carlos Woelz, da Kapitalo, o diagnóstico é que o mundo está vivenciando uma desaceleração econômica global — mas esse processo é muito mais forte na Europa.

De acordo com João Landau, já é possível ver dados de inflação mais baixos na Europa — e a tendência será registrar dados de atividade piores ao longo do tempo, segundo o gestor.

“Eu acho que o juro está muito errado na Europa. Se por acaso a gente perceber que estamos no meio de um choque de produtividade gigantesco e o mundo voltar a ter juros mais baixos, o mais baixo vai ser o europeu. Porque eles não têm mais modelo de crescimento.”

Para ter acesso gratuitamente ao conteúdo completo das apresentações, inclusive com materiais extras do Macro Summit Brasil 2024, basta acessar AQUI

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