Sobe para cinco o número de fundos imobiliários alvos de calotes da WeWork; confira quem foi a ‘vítima’ mais recente
Nos últimos dias, uma série de FIIs revelou ao mercado a inadimplência da companha, que é pioneira no modelo de locação de espaços para coworking
![Fotografia de um escritório com o letreiro da WeWork, empresa que loca imóveis de fundos imobiliários](https://media.seudinheiro.com/uploads/2024/07/WeWork-715x402.jpg)
A primeira semana de julho já está caminhando para o fim, mas os anúncios de fundos imobiliários vítimas de inadimplência por parte da WeWork não param de aparecer.
O último a informar ao mercado que não recebeu um pagamento foi o Multi Renda Urbana (HBRH11). Segundo o FII, a empresa está devendo o aluguel das unidades que ocupa no edifício One Eleven, localizado na cidade de São Paulo.
A companhia, que é pioneira no segmento de locação de espaços para coworking, também utiliza espaços em outro prédio do portfólio do FII em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A situação dos pagamentos referentes ao ativo, porém, não foi mencionada no comunicado.
O HBRH11 também não informou qual deve ser o impacto da inadimplência nos dividendos. Mas vale destacar que, considerando todo a carteira de inquilinos, a WeWork é a maior locatária do portfólio.
Com isso, de acordo com a gestão, a receita imobiliária de maio deve ser negativamente impactada em cerca de R$ 0,19 por cota.
"Manteremos os cotistas e o mercado informados sobre eventual recebimento do valor devido ao fundo", diz o comunicado.
- Ainda dá pra ganhar dinheiro com a bolsa este ano? Os FIIs vão superar o mal estar econômico? ETF de Ethereum vai sair? Veja o “Onde Investir” deste mês e descubra as respostas
Outros fundos imobiliários também cobram a WeWork
Vale destacar que o HBRH11 é o quinto FII a vir a público falar sobre a inadimplência da WeWork. O primeiro a revelar o calote, ainda na semana passada, foi o Santander Renda de Aluguéis (SARE11), que aluga quatro unidades do condomínio WT Morumbi para a empresa.
Caso a companhia permaneça inadimplente, o SARE11 calcula que haverá um impacto negativo de R$ 0,05 por cota nos dividendos pagos aos seus mais de 40 mil cotistas.
Depois foi a vez do Vinci Offices (VINO11), um dos maiores fundos imobiliários de lajes corporativas da B3, falar sobre o tema.
O possível impacto da inadimplência nos dividendos do VINO11 não foi divulgado. Mas o contrato com a empresa representa cerca de 4% da área bruta locável e aproximadamente 5% das receitas totais do FII.
Por fim, as duas vítimas mais recentes até então haviam sido os FIIs Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) e Valora Renda Imobiliária (VGRI11), que enviaram comunicados ao mercado na última segunda-feira (1) a respeito do tema.
No caso do RCRB11, a WeWork loca um imóvel localizado na Vila Madalena, na cidade de São Paulo, que representa 9,5% da receita do fundo. Veja o que diz a gestora.
Já o VGRI11 loca um edifício localizado na Avenida Paulista, o Brazilian Financial Center (BFC), para a WeWork.
O potencial impacto nos rendimentos também não foi informado, mas o contrato representa 5,8% das receitas totais do fundo e cerca de 5,9% da área bruta locável do portfólio.
- [Relatório gratuito] Veja 5 fundos imobiliários para comprar agora, segundo o analista Caio Araujo
Procurada pelo Seu Dinheiro, a WeWork não se posicionou sobre o tema até a publicação deste texto. A matéria será atualizada caso a companhia envie uma nota oficial.
Vale relembrar que a empresa passa por um processo de recuperação judicial após enfrentar dificuldades financeiras durante a pandemia de covid-19.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa, o plano de RJ da companhia foi aprovado no final de maio e inclui uma reestruturação que deve transformá-la em uma empresa menor e privada. Não há detalhes, porém, sobre a situação da operação no Brasil.
Acabou o rali do dólar? Moeda norte-americana cai mais de 2% na semana e fecha no menor valor em dez dias
A apreciação do real é atribuída, sobretudo, à tentativa do governo de reconquistar a confiança na política econômica
Ações da Americanas disparam 17% com queda dos juros futuros, mas crescem apostas em novo tombo dos papéis AMER3
Mesmo com o salto de hoje, as ações seguem no patamar de penny stocks, como são os chamados os papéis que negociam abaixo de R$ 1
Por que a ação do Pão de Açúcar (PCAR3) sobe forte na B3 e lidera os ganhos do Ibovespa hoje
O alívio na curva de juros futuros impulsiona os ativos cíclicos nesta sexta-feira — mas não são só os DIs que estão por trás da valorização do GPA na bolsa hoje
Fundo imobiliário da Capitânia anuncia oferta de até R$ 625 milhões na bolsa e conta como pretende usar a bolada
O fundo de shoppings deve utilizar o montante para o pagamento das aquisições de cinco ativos, além da compra de cotas de outros FIIs no mercado secundário
É possível ganhar dinheiro com ações durante crises — e três dos maiores investidores do Brasil revelam 15 apostas na bolsa brasileira
Batizados de “gênios do stock picking”, Camilo Marcantonio, Octavio Magalhães e Christian Faricelli abrem o jogo sobre como escolher bons ativos para lucrar na B3
XPML11, BTLG11 e mais 15 fundos imobiliários com descontos e dividendos atrativos, segundo especialistas em garimpar oportunidades em FIIs
Com o mercado em queda, os FIIs oferecem uma série de “promoções” nas cotas, mas é preciso analisar com cuidado os ativos para não cair em ciladas
Esta ação brasileira pode pagar dividendos de R$ 1 bilhão ainda em 2024 após venda de shoppings para o XPML11, segundo os cálculos do BTG
O banco de investimentos calcula que a empresa em questão deve registrar um yield de 70% neste ano
Ibovespa abre em alta e dólar cai com promessa de corte de despesas para manter o arcabouço fiscal em pé
Governo identificou R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que poderão ser cortadas do Orçamento para sustentar o arcabouço fiscal, mas ainda não definiu detalhes
B3 vai ter concorrência? Eduardo Paes sanciona Lei que cria a nova Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Veja como ela vai operar
ATG, que irá administra a Bolsa do Rio, afirma que os negócios deverão começar no segundo semestre de 2025
Uma ação para se defender: Klabin (KLBN11) é o papel favorito dos analistas para investir em julho; veja as recomendações de 9 corretoras
Para os analistas, parte do impulso da Klabin (KLBN11) em julho deve vir da valorização do dólar; confira a lista completa