Alívio durou pouco: Casas Bahia (BHIA3) despenca 13% e zera os ganhos com o plano de renegociação de prazos das dívidas
A varejista foi pressionada por realização dos lucros recentes, após subir mais de 16% na semana passada
![Montagem com Baianinho, mascote da Casas Bahia (BHIA3)](https://media.seudinheiro.com/uploads/2022/11/MicrosoftTeams-image-11-628x353.jpg)
O alívio durou pouco tempo. Uma semana depois de a Casas Bahia (BHIA3) dar mais um passo em seu plano de recuperação das contas, as ações da varejista amargam perdas na B3.
Por volta das 16h48 (horário de Brasília), os papéis BHIA3 registravam queda de 13%, a R$ 8,43, e lideravam a ponta negativa no Ibovespa. As ações da varejista encerraram a sessão de quarta-feira (06) com perdas de 14,14%, a R$ 8,32. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.
Com a forte queda desta quarta-feira (6), a companhia zerou os ganhos da semana anterior — quando acumulou alta acima de 16% com o anúncio do acordo com instituições financeiras para renegociar os prazos de R$ 1,5 bilhão em dívidas.
No ano, as ações da Casas Bahia acumulam queda de cerca de 25%.
Hoje, o setor de varejo opera sem direção única, apesar do fechamento da curva de juros futuros e o apetite ao risco dos mercados internacionais.
Casas Bahia e o longo processo de recuperação
Os problemas financeiros da Casas Bahia vêm delonga data. Um dos motivos é a forte competitividade do setor e a consolidação de empresas estrangeiras no Brasil.
Além disso, a restrição ao crédito após a pandemia com a escalada da inflação e, consequentemente, das taxas de juros, combinado com o “efeito Americanas” foram os ingredientes amargos que aumentaram a dor de cabeça da companhia.
Pressionada pelo longo processo de reestruturação, que incluiu a troca de nome e ticker na B3 de Via (VIIA3) para Casas Bahia (BHIA3), a varejista precisou fazer, recentemente, um grupamento de ações depois que passou a ser cotada na casa dos centavos na bolsa.
Na semana passada, a varejista voltou a dar esperanças de recuperação, após assinar um acordo com bancos de renegociação dos prazos de dívidas — que somam cerca de R$ 1,5 bilhão.
Em linhas gerais, o plano prevê o reperfilamento das cédulas de crédito bancário e uma emissão de debêntures, que venceriam até 2025, com novo prazo de pagamento de 36 meses.
Com isso, varejista garantiu uma carência de 18 meses para a amortização do principal das dívidas. O pagamento será feito em depósitos trimestrais de 5% e 70% no 36º mês, a um custo de CDI + 4% ao ano.
Por fim, Casas Bahia divulga os resultados do quarto trimestre e do consolidado de 2023 no próximo dia 13.
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