🔴 MONTE A SUA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS COM A AJUDA DE ESPECIALISTAS – CADASTRE-SE GRATUITAMENTE 

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
DÍVIDAS DO GOVERNO

Lula quer fazer “contabilidade criativa” com pagamento de precatórios? Para o secretário do Tesouro, mudança não afeta metas fiscais para 2024

Na visão de Rogério Ceron, a proposta do governo federal não deve contaminar a discussão sobre o cumprimento das metas fiscais do novo arcabouço

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
27 de setembro de 2023
16:22 - atualizado às 13:25
Fotografia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em frente à bandeira do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva - Imagem: Agência Brasil

Há quem diga que o governo Lula está propondo um modelo de "contabilidade criativa" com o pedido de mudança nos pagamentos de precatórios, como são chamadas as dívidas do Estado que foram reconhecidas pela Justiça. 

Porém, para o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o termo representa falta de conhecimento sobre o assunto. "Quando você não tem a densidade, a profundidade para discutir o assunto, você usa esse termo", afirmou, em entrevista à GloboNews.

Na visão de Ceron, a proposta do governo federal para mudar o regime de pagamento de precatórios não deve contaminar a discussão sobre o cumprimento das metas fiscais do novo arcabouço.

"Essa discussão não contamina em absolutamente nada a questão sobre as metas fiscais para 2024. Eu até topo fazer essa discussão após o envio da proposta orçamentária, para não misturar.”

"Está muito claro na petição que ele não vai gerar qualquer tipo de espaço fiscal."

De acordo com Ceron, o governo pediu uma abertura de crédito extraordinário de R$ 95 bilhões, no "valor exato" necessário para pagar o estoque de precatórios. 

Leia Também

"Justamente para não ter esse risco de alguém falar que isso é algum tipo de tentativa de abertura de espaço fiscal", ressalta o secretário.

A proposta da União

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recorreu nesta semana ao Supremo Tribunal Federal para solicitar uma revisão na forma de pagar os precatórios.

Caso consiga uma decisão favorável do STF, a estratégia do Ministério da Fazenda é apresentar um pedido de abertura de crédito extraordinário ao Congresso para pagar todo o valor atrasado, avaliado em R$ 95 bilhões. 

O montante considera os R$ 65 bilhões de precatórios acumulados e não pagos, além da previsão para os pagamentos de 2024. 

Segundo o Broadcast, a Fazenda afirma que a quitação do estoque não era esperada e, como se trata de uma despesa extraordinária, deve ser liberada do limite do novo arcabouço fiscal. 

Dessa forma, o governo poderia arcar com o pagamento sem infringir as regras fiscais. 

A União ainda pede que haja uma mudança na forma de classificar a dívida. O valor do principal da dívida — o montante inicial tomado como empréstimo — será tratado como uma despesa primária e entrará na lista de gastos submetidos ao teto do arcabouço a partir de 2025. 

Já o que for ligado ao pagamento de juros será tratado como despesa financeira, conforme as regras do Fundo Monetário Internacional (FMI).

  • VEJA TAMBÉM: Há ‘salvação’ para a Casas Bahia (BHIA3)? Analistas indicam outra ação do varejo que pode se beneficiar da derrocada de VIIA3. Confira:

Como funciona a proposta do governo Lula sobre os precatórios

Durante um evento organizado pela Warren Rena nesta quarta-feira, 27, Rogério Ceron explicou como funciona a conta proposta pelo governo.

A proposta da União tenta evitar que a abertura de crédito extraordinário para pagamento de precatórios crie espaço fiscal extra para mais gastos em 2024.

Basicamente, a abertura de crédito extraordinário usada para quitar o principal da dívida será a diferença entre o estoque de “principal” para quitar e a dotação — a verba prevista como despesa e destinada a fins específicos — de R$ 66,5 bilhões já prevista no orçamento de 2024.

Confira o exemplo usado por Ceron: 

Se, do estoque total de R$ 112 bilhões de precatórios, R$ 80 bilhões forem de principal, a dotação de R$ 66 bilhões no orçamento de 2024 será abatida desse total. Nesse caso, seria necessário um crédito extraordinário de R$ 14 bilhões para quitar o restante.

"Eu tenho uma necessidade de apenas R$ 14 bilhões de primário como crédito extraordinário e o restante como despesa financeira", exemplificou o secretário. 

“O crédito extraordinário vai ser dividido em duas naturezas distintas: o crédito extraordinário para despesa financeira e o crédito extraordinário para despesa primária."

 Com essa conta de dedução, Ceron afirma que o resultado será neutro.

*Com informações de Estadão Conteúdo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

IPO da Moove cancelado: o que esse episódio ensina para os investidores sobre a compra e a venda de ações?

11 de outubro de 2024 - 6:03

Se tem uma lição que podemos aprender com a Cosan, controladora da Moove, é que este não é o momento de vender ativos

COMPRAR OU VENDER

A ação da Vale (VALE3) voltou a ser uma oportunidade de ganho? Saiba o que muda com o novo CEO no comando

10 de outubro de 2024 - 19:23

O Goldman Sachs avaliou a sucessão na mineradora após dez dias sob nova gestão e diz se é uma boa opção adquirir os papéis neste momento

NOVO GIGANTE ESG

BB Asset e JGP unem forças e lançam gestora focada em investimentos sustentáveis; Régia Capital nasce com patrimônio de R$ 5 bilhões

10 de outubro de 2024 - 18:49

Com produtos de crédito líquido e estruturado, ações, private equity e agronegócio, a estimativa da Régia é atingir R$ 7 bilhões em ativos sob gestão até o fim deste ano

EMISSÃO DE COTAS

Um dos maiores fundos imobiliários da B3 quer captar até R$ 2,5 bilhões na bolsa; saiba mais sobre a oferta do KNCR11

10 de outubro de 2024 - 14:03

Com mais de 370 mil cotistas e um patrimônio líquido de R$ 7 bilhões, o Kinea Rendimentos Imobiliários já é um dos três maiores fundos imobiliários de papel do Brasil

PAPEL COM DISTORÇÃO

Crise climática faz pressão nas ações da Rumo (RAIL3) — mas BofA revela por que você ainda deveria estar animado com a gigante de logística

10 de outubro de 2024 - 13:00

Os analistas mantiveram recomendação de compra para RAIL3, mas reduziram o preço-alvo de R$ 33 para R$ 31 para os próximos 12 meses

FOCO NO ESSENCIAL

Dasa (DASA3) fecha venda do negócio de corretagem e consultoria de seguros por até R$ 255 milhões

10 de outubro de 2024 - 10:45

Com a operação, a Dasa Empresas será transferida para os fundadores originais do Grupo Case Benefícios e Seguros

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vamos ao que interessa: Depois de perder o suporte de 130 mil pontos, Ibovespa tenta recuperação em dia de inflação nos EUA

10 de outubro de 2024 - 8:16

Além dos números da inflação ao consumidor norte-americano, o Ibovespa também reage hoje aos dados do varejo no Brasil

SD ENTREVISTA

Mercado Livre (MELI34) tem “bilhões de dólares para conquistar” com receita de mídia nos próximos cinco anos, diz diretor

10 de outubro de 2024 - 6:21

Na avaliação de Mario Meirelles, diretor sênior do Mercado Ads Brasil, a parceria com players externos, como o Disney+, será essencial para o crescimento da divisão de publicidade

REPORTAGEM ESPECIAL

Na nova ‘corrida do ouro’ do varejo, Mercado Livre larga na frente no ‘retail media’, mas as concorrentes brasileiras prometem reagir

10 de outubro de 2024 - 6:02

O mercado de publicidade é visto como uma nova fonte de receita para o varejo — mas as brasileiras encontram-se ainda muitos passos atrás na busca por território no mercado local

CULPA DO CLIMA

O Brasil está arriscado demais até para quem é grande? Por que a Cosan (CSAN3) desistiu do IPO da Moove, mantendo a seca de ofertas de ações

9 de outubro de 2024 - 19:35

Na época da divulgação da operação, a unidade de negócios de lubrificantes informou que mirava uma cotação entre US$ 14,50 e US$ 17,50 na oferta, que seria precificada nesta quarta-feira (09)

REMÉDIOS ANTITRUSTE

Google na mira: EUA consideram separação da Alphabet após decisão de monopólio da big tech — e analistas estão cada vez mais pessimistas

9 de outubro de 2024 - 17:42

Se a cisão forçada da gigante de buscas acontecer, será a maior de uma empresa norte-americana desde que a AT&T foi desmantelada, na década de 1980

O FUTURO DA MAIOR ECONOMIA

Quanto os juros vão cair agora? O que a ata não contou sobre a próxima decisão do Fed em novembro

9 de outubro de 2024 - 16:39

O documento divulgado nesta quarta-feira (09) mostrou a divisão entre os membros do comitê de política monetária sobre o corte de 50 pontos-base e a incerteza sobre o futuro da economia, mas escondeu pontos importantes para a decisão do mês que vem

OPERADORAS DE SAÚDE

É hora de comprar a ação da Hapvida? BB Investimentos inicia cobertura de HAPV3 e vê potencial de quase 40% de valorização até 2025; entenda os motivos

9 de outubro de 2024 - 15:14

Entre as razões, BB-BI destacou a estratégia de verticalização da Hapvida, que se tornou a maior operadora de saúde do país após fusão com a NotreDame Intermédica

NOVA CARTA DA VERDE ASSET

Por que o fundo Verde segue zerado em bolsa brasileira? Time de Stuhlberger acredita que as ações locais tem pouco a ganhar com o pacote de estímulos chinês

9 de outubro de 2024 - 13:25

O fundo teve um desempenho positivo de 1,7% em setembro, contra 0,83% do CDI. Já o acumulado no ano é de 6,39%, abaixo dos 7,99% registrados pelo benchmark

FECHAMENTO DO DIA

Naufrágio na bolsa: Ibovespa perde os 130 mil pontos e o dólar encosta nos R$ 5,60; saiba o que mexeu com os mercados aqui e lá fora

9 de outubro de 2024 - 12:49

Em Nova York, as bolsas operaram em alta — com o S&P 500 renovando máxima intradia logo depois da abertura

CONFIRA OS DESTAQUES

MRV (MRVE3) e Cyrela (CYRE3) recuam após as prévias, mas analistas elogiam números e veem espaço para alta de até 100% das ações

9 de outubro de 2024 - 12:26

As ações de ambas as companhias chegaram a abrir o dia em alta, com acionistas reagindo a números considerados sólidos pelos especialistas do setor

REESTRUTURAÇÃO DE DÍVIDAS

Oi (OIBR3): Credores aprovam venda para empresa de internet V.tal — em mais um passo rumo ao fim da recuperação judicial

9 de outubro de 2024 - 9:35

No entanto, diante da “complexidade dos termos e condições descritos na proposta”, alguns desses credores pediram mais informações sobre determinados pontos do acordo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Efeito borboleta: Investidores monitoram ata do Fed, falas de dirigentes e IPCA de setembro para antecipar rumos do Ibovespa e dos juros

9 de outubro de 2024 - 8:09

Participantes do mercado esperam aceleração da inflação oficial no Brasil em meio a temores de ciclo de alta de juros ainda maior

DESTAQUES DA BOLSA

É hora de comprar Cogna (COGN3)? Ação sobe forte na B3 após se tornar favorita do Bradesco BBI no setor de educação

8 de outubro de 2024 - 15:01

O banco elevou a recomendação dos papéis COGN3 para “outperform” — equivalente a compra — e fixou um preço-alvo de R$ 2,40 para o fim de 2025

PETROLEIRAS

Prio (PRIO3) eleva expectativas com aquisição do Campo de Peregrino e BTG Pactual reajusta preço-alvo. É hora de comprar ou vender a ação?

8 de outubro de 2024 - 14:50

Apesar dos números fracos na produção de setembro, os analistas BTG veem uma valorização de 74% para os papéis da petroleira no ano que vem

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar