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Liliane de Lima
É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.
FIM DO HOME OFFICE?

Zuckerberg quer ocupar os prédios: Meta, dona do Facebook, quer funcionários nos escritórios por três dias na semana 

A medida anunciada em junho, logo após a terceira rodada de demissões na companhia de Mark Zuckerberg, já começou a valer

Liliane de Lima
5 de setembro de 2023
17:41 - atualizado às 16:37
Mark Zuckerberg
Benefício para empreendedores será disponibilizado através da ferramenta do dono do Facebook - Imagem: Shutterstock

Há um pouco mais de dois meses, a Meta, dona do Facebook, anunciou que os funcionários deveriam retornar aos escritórios e trabalhar no modelo presencial — sendo mais uma mudança no “ano da eficiência”. 

A medida anunciada em junho, logo após a terceira rodada de demissões na companhia de Mark Zuckerberg, começou a valer nesta terça-feira (5). Os colaboradores deverão comparecer pelo menos três vezes por semana. 

Mas, a medida não é para todos: os contratos para trabalho remoto deverão continuar como estão — ou seja, desempenhando as suas funções à distância. 

Adeus, home office

A dona do Facebook é uma das big techs que querem deixar o modelo home-office para trás e lançar mão do formato híbrido — que alterna dias de trabalho à distância e outros nos escritórios. 

Apple, Google e Microsoft também já obrigaram os seus funcionários a voltarem a ocupar cadeiras nos prédios das companhias e no mesmo modelo adotado pela Meta.

A fabricante do iPhone, por exemplo, determinou a presença dos colaboradores três vezes por semana, sendo obrigatoriamente às terças e quintas-feiras; o terceiro dia ficou à escolha das equipes. 

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Mas nem mesmo a principal ferramenta de comunicação à distância escapou da retomada das atividades presenciais. Em agosto, a Zoom, empresa que “permitiu” o home-office acontecer no auge da pandemia, passou a exigir os funcionários trabalhando de forma presencial. 

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O “ano da eficiência” da dona do Facebook

A primeira redução na força de trabalho da Meta ocorreu em novembro do ano passado, na onda de demissões que atingiu as empresas de tecnologia Amazon, Twitter e Alphabet  — dona do Google —  e Microsoft.

Na época, o corte na empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp atingiu 11 mil funcionários. 

Mas, em um pouco mais de quatro meses depois, um novo plano foi anunciado: a redução de mais 10 mil profissionais no chamado “ano da eficiência" de Mark Zuckerberg. 

“No nosso Ano de Eficiência, tornaremos nossa organização mais horizontal, removendo camadas de gestão. Como parte disso, vamos solicitar a muitos gestores que se tornem colaboradores individuais. Vamos ter também colaboradores individuais se reportando em todos os níveis – não apenas na base – para que o fluxo de informações entre pessoas que realizam seus trabalhos e a gestão seja mais rápido”, escreveu Zuckerberg, em março. 

Ao todo, cerca de 21 mil profissionais da Meta perderam os seus empregos desde novembro de 2022.

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