Gestora da família Moreira Salles aumenta aposta na Eneva (ENEV3) em meio a proposta de fusão com a Vibra (VBBR3)
Cambuhy afirma que objetivo da operação é financeiro e que não pretende alterar controle acionário ou estrutura administrativa da Eneva
![Funcionário com o uniforme da Eneva olhando para uma contsrução metálica](https://media.seudinheiro.com/uploads/2021/09/eneva-enev3-anuncia-emissao-de-r-835m-em-debentures-628x353.jpg)
A Cambuhy, gestora da família Moreira Salles, aumentou a aposta na Eneva (ENEV3), maior produtora independente de gás natural do Brasil.
Os veículos de investimento da Cambuhy detêm agora 317,14 milhões de ENEV3, o que supera a marca de 20% das ações da Eneva em circulação no mercado.
Antes da operação, anunciada na manhã de hoje pela empresa de energia, a gestora da família Moreira Salles, dona do Itaú (ITUB4) detinha 19,7% do capital da Eneva.
O aumento da aposta da Cambuhy na companhia ocorre na esteira da proposta de “fusão de iguais” apresentada pela Eneva à Vibra (VBBR3) no último domingo (26).
Só o BTG tem fatia maior que a da Cambuhy na Eneva
A Cambuhy figura como segunda maior acionista individual da Eneva, atrás apenas do banco BTG Pactual, dono de pouco mais de 22% das ações da empresa.
Ao informar sobre o aumento da participação, a Cambuhy afirma que o único objetivo por trás da operação é investimento e que inexiste a pretensão de alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da empresa.
Ainda segundo a Cambuhy, as ações em questão encontram-se vinculadas a seu acordo patrimonial com as gestoras Atmos, Velt, Lanx e Dynamo.
Nos últimos dias, entre a apresentação da proposta e o fechamento de ontem, ENEV3 acumulou queda de 5,5%. No pregão desta quinta-feira (30), o papel subia 2,5% na primeira hora do pregão.
Ao rechaçar formalmente a investida da Eneva, a Vibra deixou a porta aberta para que a geradora e distribuidora de energia apresentasse uma nova proposta — em termos melhores que os originais.
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