Com BTLG11 na liderança, analistas de 12 corretoras indicam os melhores fundos imobiliários para investir em setembro
No dia da Independência do Brasil, confira os ativos mais recomendados de uma classe que é uma das favoritas do brasileiro para geração de renda passiva
“Independência financeira ou morte!”: com uma pequena adaptação, o grito do Ipiranga poderia ser bradado por milhões de brasileiros neste 7 de setembro.
Se em 1822 o objetivo da população era livrar-se do controle de Portugal, atualmente a busca é por libertar-se da necessidade de trabalhar longas horas todos os dias por um salário.
Mas o lugar certo para ir em busca da tão sonhada liberdade financeira fica a menos de seis quilômetros do Parque da Independência — local onde Dom Pedro teria dado o grito original.
É na B3, a bolsa brasileira, que são negociados, entre outros ativos, os fundos de investimento imobiliário (FIIs).
A classe se tornou uma das favoritas dos brasileiros quando o assunto é geração passiva de renda. Isso porque uma das características mais marcantes dos FIIs é o depósito mensal de dividendos na conta dos cotistas que são isentos de Imposto de Renda em fundos com mais de 500 investidores.
A fonte desses rendimentos pode vir da renda obtida com a venda ou aluguel de imóveis ou do retorno de ativos de crédito ligados ao mercado imobiliário, como os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs).
Leia Também
Mas uma das dificuldades para quem aposta na categoria é escolher quais FIIs devem entrar na carteira entre as mais de 480 opções de fundos imobiliários listados na B3.
Uma ferramenta que pode auxiliar nessa hora são as carteiras recomendadas, seleções feitas por especialistas de casas de análises e corretoras que buscam apontar os ativos mais promissores em cada mês.
As casas consultadas pelo Seu Dinheiro em setembro elegeram duas opções: o BTG Pactual Logística (BTLG11) e CSHG Real Estate (HGRE11). Presentes entre os favoritos de três carteiras cada, os dois FIIs são os mais recomendados para o mês.
Vale destacar que ambos são fundos imobiliários de tijolo, categoria que recebe esse nome por investir em escritórios, galpões e shoppings centers.
Com o início de ciclo de queda dos juros e o arrefecimento da inflação ameaçando reduzir o retorno de fundos de papel, as carteiras de ativos reais voltaram ao topo da preferência dos analistas.
Além dos dois ativos em destaque, outros sete fundos imobiliários chamaram a atenção dos analistas neste mês e receberam duas indicações cada. São eles: Bresco Logística (BRCO11), Capitânia Securities II (CPTS11), Kinea Índice de Preços (KNIP11), TRX Real Estate (TRXF11), Vinci Shopping Centers (VISC11), Valora RE III (VGIR11) e XP Malls (XPML11).
Confira abaixo todos os fundos presentes no ‘top 3’ das corretoras em setembro:
Entendendo o FII do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 fundos imobiliários, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
- SAIBA MAIS: Conheça a estratégia financeira com dólar que pode gerar renda extra de até R$ 2.500 por mês
BTG Pactual Logística (BTLG11) está de caixa cheio
Um dos favoritos das corretoras neste mês, o BTG Pactual Logística (BTLG11) está com a carteira cheia e pronta para aproveitar a retomada do setor imobiliário, pois concluiu neste mês sua 12ª emissão de cotas.
A operação, anunciada em agosto, tinha o objetivo inicial de levantar R$ 600 milhões. Mas, com a alta demanda dos investidores, o BTLG11 colocou em jogo um lote extra de cotas e captou uma cifra ainda maior, de R$ 749,9 milhões.
Vale destacar que o FII já havia engordado o caixa com a venda de dois imóveis no final de junho em uma transação milionária.
O BTLG11 receberá R$ 105 milhões pelos ativos BTLG Dutra e BTLG Ambev Santa Luiza, negociados com o Suno Log (SNLG11), outro fundo do segmento de logística. O FII prevê um lucro de cerca de R$ 0,92 por cota com o negócio, que será pago em três parcelas.
A venda representou uma redução do número de ativos do portfólio, mas o Pagbank — uma das casas a recomendar o fundo neste mês — relembra que o BTG Logística incorporou recentemente dois outros FIIs menores, o que trouxe “mais diversificação para a carteira” e gerou um “incremento” nos resultados.
Atualmente, o portfólio do BTG Pactual Logística é formado por 22 imóveis. Os empreendimentos dividem-se entre seis estados brasileiros, mas 82% da Área Bruta Locável (ABL) está em São Paulo, principal centro de consumo do país.
Com a receita gerada pelos imóveis e vendas, o fundo registrou um dividend yield de 8,9% e pagou rendimentos de R$ 0,76 por cota no mês passado. Considerando também a valorização das cotas no mercado secundário, o FII entrega um retorno de 29,31% em 36 meses.
A DINHEIRISTA - Ajudei minha namorada a abrir um negócio e ela me deixou! Quero a grana de volta, o que fazer?
Fundos imobiliários: CSHG Real Estate (HGRE11) enfrenta desafios, mas bate CDI e IFIX no ano
O segundo favorito do mês, o CSHG Real Estate (HGRE11), também concentra sua carteira em São Paulo, mas no mercado de lajes corporativas.
O fundo — que aparece pela segunda vez consecutiva no topo da preferência das corretoras — detém participações em 17 imóveis entre torres corporativas e lajes individuais. A maior parte deles se encontra na capital paulista, em eixos importantes para o segmento, como as avenidas Chucri Zaidan, Berrini e Faria Lima.
Nem todas elas, porém, estão ocupadas. De acordo com a Órama, a vacância física do portfólio, de 27,6%, ainda está elevada.
Apesar da ressalva, a corretora, que manteve o fundo em seu “top 3” de setembro, afirma que a gestão está “bastante ativa” na busca por potenciais locatários para ocupar as áreas vagas e tem anunciado novas locações.
“Além disso, o time é muito transparente ao apresentar os desafios do portfólio, detalhes de negociações com inquilinos e perspectivas para o fundo”, afirma a Órama.
Outro ponto forte do HGRE11 é a rentabilidade: o dividend yield foi de 6,57% no último mês e ele acumula retorno de 21,9% no ano. O percentual está acima do IFIX — índice que reúne os principais FIIs da B3 e que subiu 11,5% no período — e do CDI Bruto, de 7,6%, segundo dados do último relatório gerencial do fundo.
Mercado Livre (MELI34) tem “bilhões de dólares para conquistar” com receita de mídia nos próximos cinco anos, diz diretor
Na avaliação de Mario Meirelles, diretor sênior do Mercado Ads Brasil, a parceria com players externos, como o Disney+, será essencial para o crescimento da divisão de publicidade
Na nova ‘corrida do ouro’ do varejo, Mercado Livre larga na frente no ‘retail media’, mas as concorrentes brasileiras prometem reagir
O mercado de publicidade é visto como uma nova fonte de receita para o varejo — mas as brasileiras encontram-se ainda muitos passos atrás na busca por território no mercado local
MRV (MRVE3) e Cyrela (CYRE3) recuam após as prévias, mas analistas elogiam números e veem espaço para alta de até 100% das ações
As ações de ambas as companhias chegaram a abrir o dia em alta, com acionistas reagindo a números considerados sólidos pelos especialistas do setor
Com alta da Selic, BTLG11 é destronado e um fundo imobiliário de papel é o novo favorito do mês; confira o FII mais recomendado para outubro
A classe dos FIIs de papel é a que mais tem a ganhar com o aperto na taxa, já que o rendimento de parte dos títulos está diretamente relacionado aos juros
Vendas e lançamentos da Cyrela (CYRE3) crescem e superam os R$ 3 bilhões no terceiro trimestre; confira os destaques operacionais
O Valor Geral de Vendas (VGV) lançado foi de pouco mais de R$ 3,1 bilhões, enquanto as vendas somaram R$ 3,2 bilhões
Multiplan (MULT3) fecha acordo milionário com o XPML11 para venda de fatia em shopping no interior de São Paulo
A companhia, atualmente dona de 100% do JundiaíShopping, negociou a alienação de 25% do ativo por pouco mais de R$ 251 milhões
Fundo imobiliário RCRB11 eleva dividendos após acordo com a WeWork; veja quanto o FII distribuirá neste mês
O FII distribuirá R$ 1 por cota na próxima terça-feira (15), cifra que representa uma alta de quase 10% ante o valor pago no mês passado
Dividendos da Moura Dubeux (MDNE3) vêm aí: incorporadora vende R$ 1 bilhão pela primeira vez, e CEO revela data para os proventos
A incorporadora deve cumprir com a previsão feita aos acionistas quanto à primeira distribuição de proventos de sua história em 2024
Pensando em investir em studios? Calculadora da EQI Research mostra se vale a pena
Com o crescimento da procura por investimentos em apartamentos tipo studio, calculadora da EQI Research mostra que outra estratégia no setor pode ser mais vantajosa
Vai ficar mais barato investir nesses três fundos imobiliários do Santander — e aqui está o motivo
Os FIIs SARE11, SAPI11 e SADI11 anunciaram desdobramentos na B3, que terão como data base a posição de fechamento de 16 de outubro
Fundo imobiliário RCRB11 fecha acordo com a WeWork após ameaça de despejo e calotes. O que acontece com a empresa de coworking agora?
Nos termos do contrato, a empresa deverá realizar o pagamento integral dos aluguéis em atraso, além de desocupar um dos blocos do empreendimento
Vale (VALE3) destrona Itaú e se torna a ação mais recomendada para investir em outubro. A China não é mais pedra no caminho da mineradora?
Com resultados robustos e o otimismo em relação à China, a Vale se tornou a ação queridinha para este mês; veja o ranking com indicações de 12 corretoras
Vamos (VAMO3): os três motivos por trás da queda de 11% desde o anúncio da reestruturação; ação recua na B3 hoje
A Vamos deverá se fundir com a rede de concessionárias Automob, que também é controlada pela Simpar — e o plano de combinação das operações gerou ruídos entre investidores
Google quer devolver escritório do fundo imobiliário PATC11 antes da hora; entenda o impacto na receita do FII
Segundo a gestora do Pátria Edifícios Corporativos, a locação mensal do Google equivale ainda a aproximadamente R$ 0,08 por cota do FII
Fim do casamento: Even (EVEN3) conclui venda de participação acionária na Melnick (MELK3)
No mês passado, após sucessivas vendas de ações, a incorporadora paulista tinha participação de cerca de 4,96% na companhia gaúcha
Guerra no Oriente Médio: o que está em jogo agora pode mudar de vez o mercado de petróleo. Como fica a ação da Petrobras (PETR4)? A resposta não é óbvia
A guerra ganhou novos contornos com o ataque do Irã a Israel na terça-feira (01). Especialistas acreditam que, dessa vez, o mercado não vai ignorar a implicância dos riscos geopolíticos para o petróleo; saiba se é hora de colocar os papéis da Petrobras na carteira para aproveitar esse avanço
BB Investimentos corta preço-alvo para ações da MRV — mas analistas revelam por que você ainda deveria estar animado com MRVE3
A redução de preço-alvo para as ações da construtora de baixa renda teve um principal “culpado”: o desaperto monetário mais lento nos Estados Unidos
Incorporadora da MRV (MRVE3) nos EUA vende imóvel por US$ 118,5 milhões — mas queima de caixa da Resia segue no radar
A venda gerou um cap rate (taxa de capitalização, em português) estimado de 5,65%, com um yield on cost (dividendos em relação ao preço médio de aquisição) projetado de 6,2%
Exclusivo: Mercado Livre ainda está no meio da curva de crescimento — e desta vez não vai abrir mão da rentabilidade, diz cofundador
Ao Seu Dinheiro, Stelleo Tolda revelou que quer manter o ritmo de crescimento na América Latina — e Mercado Pago e iniciativas em inteligência artificial são pontos centrais da estratégia
Minha mãe tem uma casa de R$ 1 milhão e é divorciada do meu pai; quando ele morrer, meus meios-irmãos podem herdar o imóvel?
Leitora quer saber se, após partilha de divórcio, enteados de sua mãe podem ter direito à parte dos bens que ficou com ela