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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
SETOR AÉREO

Linhas reforçadas: Embraer (EMBR3) terá até US$ 1,5 bilhão dos fundos Apollo para financiar as compras dos clientes; entenda

Além dos recursos, a Apollo e a fabricante de aeronaves aprovaram um acordo de venda e arrendamento de seis aviões junto à Porter Airlines, com entregas programadas para 2023

Camille Lima
Camille Lima
15 de setembro de 2022
13:29
Avião E195-E2 Merx-Aviation, da Embraer (EMBR3)
Avião E195-E2 Merx-Aviation, da Embraer (EMBR3). - Imagem: Divulgação

A Embraer (EMBR3) pretende expandir seu programa de financiamento de aeronaves e, para tal, fechou um memorando de entendimento — uma espécie de acordo de compromisso — com os fundos Apollo. Pelos termos do documento, serão disponibilizados até US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,8 bilhões) para a empresa brasileira.

A parceria também inclui o desenvolvimento de projetos de clientes focados em ESG (critérios de meio ambiente, social e governança, em tradução livre) e o desenvolvimento de tecnologias verdes.

Além do dinheiro colocado à disposição, a Apollo e a Embraer aprovaram um acordo de venda e arrendamento de seis aviões junto à aérea canadense Porter Airlines, com entregas programadas para o próximo ano.

“Estamos entusiasmados em trabalhar com a Embraer para trazer, em conjunto, soluções de financiamento eficientes para nossos clientes de companhias aéreas e colaborar ainda mais em outras oportunidades de investimento, incluindo desenvolvimentos de tecnologia verde”, disse Gary Rothschild, chefe de aviação da Apollo.

As ações da Embraer operam em alta nesta quinta-feira (15). Por volta das 13h28, os papéis EMBR3 avançavam 2,21% na bolsa brasileira, cotados a R$ 13,43.

Apollo, Embraer (EMBR3) e a parceria de bilhões 

A cifra de até US$ 1,5 bilhão disponibilizada pelos fundos da Apollo será destinada ao programa de financiamento dos clientes de jatos regionais da Embraer (EMBR3), que contará com novas soluções “inovadoras e sob medida”.

“Atuando em estreita colaboração com a Embraer, a Apollo criou uma gama de opções de financiamento eficientes e econômicas que oferece aos nossos clientes as soluções flexíveis de que precisam”, afirmou o CFO da Embraer, Antônio Carlos Garcia.

Os financiamentos serão disponibilizados pela unidade de negócios de aviação da Apollo, que inclui fundos de investimento dedicados, a plataforma de investimentos PK AirFinance e a afiliada Merx Aviation.

Uma das alternativas de financiamento trazidas pela Apollo é o sistema de pagamento progressivo (PDP, na sigla em inglês) e opções de locação (leasing, em inglês).

“O programa de financiamento ao cliente da Apollo dá continuidade ao esforço da Embraer em oferecer aos clientes soluções adicionais de financiamento”, destacou Martyn Holmes, diretor de comunicações da Embraer Aviação Comercial. 

Além disso, a Apollo também poderá acessar capital adicional de baixo custo em sua plataforma de investimentos.

Leia também:

A venda de aeronaves da Embraer (EMBR3)

Voltando ao contrato de venda e arrendamento, a Porter Airlines receberá seis aeronaves E195-E2, com entregas programadas já para o ano que vem —  essa é a primeira grande transação sob a nova iniciativa.

É uma operação complexa: a Porter já tinha encomendado 30 aeronaves desse modelo diretamente à Embraer; a aérea canadense, no entanto, firmou acordos de venda e arrendamento com várias empresas de aluguel de aviões para cumprir com esse compromisso — entre elas, a Apollo.

Em outras palavras: a Porter não vai mais comprar as aeronaves diretamente da Embraer; em vez disso, fechou acordo com as locadoras — elas é que irão comprar os aviões E195-E2, e a companhia aérea vai alugá-los e, eventualmente, comprá-los no futuro.

Mas… por que a Porter não compra os aviões diretamente da Embraer?

Bem, como a Apollo trabalha com um sistema de pagamentos progressivos (PDP, na sigla em inglês), a companhia aérea poderá pagar pela operação de modo progressivo, em uma espécie de parcelamento de longo prazo. Tudo para reduzir o peso financeiro da aquisição de 30 novos aviões.

Afinal, comprar e vender aeronaves novas são negócios caros e complexos. Assim, como alternativa, muitas companhias aéreas optam por alugar aeronaves de sublocadores, como é o caso da Apollo.

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