Copom realiza última reunião do ano na próxima quarta (07); o que esperar para a Selic daqui para frente?
No podcast Touros e Ursos desta semana, falamos sobre as incertezas fiscais que cercam a decisão de juros do Copom e como investir neste cenário

O Brasil continua em clima de Copa do Mundo, e semana que vem já tem decisão importante para a seleção brasileira nas oitavas de final. Mas os investidores deverão também ficar de olho em outra decisão, que sai na quarta-feira à noite: o resultado da reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central.
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A expectativa de quase todo o mercado é pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. O que realmente vale a pena ficar de olho é no posicionamento do Copom no seu comunicado, que já pode dar pistas de como pode ser a trajetória dos juros no ano que vem.
Lembre-se de que estamos no meio de uma transição de governo ainda sem saber direito como será a política fiscal do próximo presidente. Em outras palavras, momento de incerteza máxima.
O que esperar do Copom da Copa
Com a confiança de que as decisões de juros dos bancos centrais não podem surpreender tanto quanto os jogos da Copa, eu e Vinícius Pinheiro debatemos, na última edição do podcast Touros e Ursos, o que esperar para a Selic na próxima semana e em 2023.
Também discutimos a melhor forma de se posicionar nos investimentos para encarar esse momento incerto, além de escolhermos nossos touros e ursos dentro e fora dos gramados. Para ouvir o programa na íntegra, basta apertar o play no tocador abaixo:
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O Banco Central também informou que a decisão foi sugerida por consulta pública em 2024, quando a autarquia pôs em consulta a consolidação das normas das financeiras.
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Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
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Selic chega a 14,75% após Copom elevar os juros em 0,5 ponto percentual — mas comitê não crava continuidade do ciclo de alta
Magnitude do aumento já era esperada pelo mercado e coloca a taxa básica no seu maior nível em quase duas décadas
Bitcoin (BTC) sobrevive ao Fed e se mantém em US$ 96 mil mesmo sem sinal de corte de juros no horizonte
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