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Isabelli Neckel
CONTRA O DRAGÃO

Guedes sugere congelamento de preços a empresários — conheça os efeitos da prática que já ficou famosa no Brasil

Enquanto o ministro pede que as tabelas de preços sejam atualizadas apenas em 2023, após as eleições, Bolsonaro diz que empresários devem ter o menor lucro possível com a cesta básica

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Imagem: Peakpx

A luta do governo Bolsonaro contra a inflação em ano eleitoral continua. Na quinta-feira (09), o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu aos supermercados “uma trégua” no aumento dos preços.

A sugestão foi feita no 2° Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, evento da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) que também contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro.

Na ocasião, Guedes disse a empresários do setor alimentício que atualizassem as tabelas de preços só no ano que vem. 

“Nós estamos em uma hora decisiva para o Brasil", justificou Guedes. 

Bolsonaro, por sua vez, pediu aos presentes “o menor lucro possível” com a cesta básica.

Inflação alta e eleições à vista

O contexto das sugestões é um cenário de alta inflação que ocorre justamente quatro meses antes das eleições presidenciais de 2022. 

Embora tenha havido uma desaceleração, os dados do IPCA de maio mostraram uma variação de 11,73% no acumulado em 12 meses — um número ainda alto.

Para Guedes, a inflação é consequência da pandemia de covid-19 e da guerra na Ucrânia e não do atual governo. 

“Agora é hora de dar um freio nessa alta de preços. É voluntário, é para o bem do Brasil. Da mesma forma que os governadores têm que colocar a mão no bolso e ajudar o Brasil, o empresariado brasileiro tem que entender o seguinte: devagar agora um pouco porque a gente tem que quebrar essa cadeia inflacionária”, disse.

Congelamento de preços: um filme antigo

Os brasileiros já viram o filme do congelamento de preços antes. Em 1986, o então presidente José Sarney tabelou os preços para estancar a inflação da época, que passava dos 240% ao ano.

E o resultado foi a falta de  produtos no supermercado. O aquecimento do consumo provocou escassez especialmente de carne bovina. 

Na ocasião, os pecuaristas alegaram preços defasados e seguraram o boi no pasto. Então, o governo anunciou uma série de medidas, como a importação de carne e até a mobilização da Polícia Federal para confiscar o gado. 

O desabastecimento é um dos efeitos colaterais do congelamento de preços, afinal, os produtores podem optar por não vender os produtos caso não haja vantagem comercial. 

A inflação represada também pode gerar dores futuras. Ou seja, congela-se agora (geralmente em momentos eleitorais) e aumenta-se muito mais no futuro, de forma mais impactante para o bolso dos consumidores.

Ao ser comparado com Sarney, porém, Guedes explicou ao G1 que o congelamento era apenas uma sugestão.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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