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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
MORDE-ASSOPRA

É a hora do Alibaba (BABA34)? Governo da China quer estimular a economia local e as big techs chinesas

Com crescimento mais lento da economia em três décadas, autoridades chinesas decidem reduzir a repressão e oferecer estímulos financeiros para o setor de tecnologia

Camille Lima
Camille Lima
29 de abril de 2022
15:16
Jack Ma, fundador do Alibaba, dono do AliExpress
Jack Ma, fundador do Alibaba - Imagem: vnexpress

“Volta o cão arrependido, com suas orelhas tão fartas, com seu osso roído e com o rabo entre as patas.” Essa fala foi tirada de um episódio do programa de televisão Chaves, mas pode muito bem ser aplicada ao se falar da relação do governo da China com as gigantes da tecnologia como o Alibaba.

As autoridades chinesas são famosas por suas regulamentações rigorosas sobre as empresas e plataformas de tecnologia. Porém, nesta sexta-feira (29), o governo de Xi Jinping indicou que não vai só diminuir a pressão como também oferecer estímulos financeiros para o setor.

"Não devemos perder tempo fazendo planos. Precisamos promover um ajuste no momento certo", disseram as autoridades chinesas.

Isso foi o suficiente para gerar um rali nas ações das big techs chinesas listadas em bolsa nos Estados Unidos. Mas a nova diretriz da China realmente abre novas oportunidades?

Xi Jinping está do lado das big techs?

O governo da China anunciou que vai introduzir “medidas específicas” para apoiar o setor de tecnologia local. Mas não pense que Xi Jinping está mudando suas diretrizes por bom coração e porque gosta de empresas como o Alibaba.

A decisão de Pequim tem base na economia do país, que mostrou o crescimento mais lento registrado em três décadas. A China fixou a meta de 5,5% de expansão para 2022, a menor taxa desde 1991.

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O comitê central do Partido Comunista da China (PCCh) comprometeu-se a apoiar o país, que vem sendo atingido em cheio pela pandemia da covid-19 desde 2020. 

O comitê informou que anunciará em breve medidas específicas para sustentar o desenvolvimento saudável e normal das plataformas.

Alibaba e outras big techs da China em alta

Os principais líderes da China não deram muitos detalhes sobre as promessas de estímulo, mas o anúncio foi o pontapé que as ações das big techs chinesas precisaram para registrar ganhos acentuados hoje.

O Alibaba (BABA) viu suas ações dispararem na bolsa de valores de Nova York. Por volta das 15h05, os papéis avançavam 8,71%, negociados a US$ 98,83. 

O gigante do e-commerce também tem BDRs negociados na B3 sob o código BABA34. No mesmo horário, os ativos saltavam 8,95%, a R$ 17,40.

A DiDi (DIDI), dona do 99, também viu suas cotações em escalada na bolsa de NY, com alta de 6,91%, cotada a US$ 1,93 por papel.

A rival do Alibaba, JD.com (JD) — também chamada de Jingdong —, foi outra ação de tecnologia que saltou nesta sexta-feira. Os papéis tinham valorização de 7,80% na Nasdaq no mesmo horário, a US$ 62,32. 

Já o Baidu (BIDU), empresa de serviços de busca de sites, avançava 5,26% na Nasdaq, a US$ 126,90.

Em relação aos índices, o Hang Seng, principal indicador da bolsa de Hong Kong, subia 4,01%, enquanto o Shanghai Composite, da bolsa de Xangai, tinha crescimento de 2,41%.

Outras medidas do governo da China

O governo chinês ainda prometeu garantir “cadeias de suprimentos em setores-chave” e disse que irá “responder positivamente” às demandas das empresas de investimento estrangeiras por um ambiente operacional de negócios mais simples.

O comitê central do PCCh também se comprometeu a fortalecer o desenvolvimento da infraestrutura e apoiar o mercado imobiliário, atendendo a demanda por moradias de melhor qualidade e intensificando a supervisão da renda das incorporadoras nas pré-vendas dos projetos.

Já as reformas econômicas mais difíceis de serem alcançadas foram largadas de fora pelas autoridades da China.

Entre as medidas descartadas para este ano, estão: 

  • Desaceleração do crescimento da dívida; e
  • Redução da desigualdade de renda.

*Com informações de Markets Insider e Bloomberg

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