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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
É MIRAGEM?

Ibovespa em 130 mil pontos? Goldman Sachs conta o que pode impedir o índice de chegar lá — e qual o cenário mais provável

Taxas de crescimento aceleradas, juros em queda e mercados globais favoráveis são caminhos que levam ao bull market, ou mercado de alta; saiba se esse é o caso da bolsa brasileira no longo prazo

Montagem do touro dourado encarando urso dourado na frente da B3 | Ibovespa
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Uma corrida com obstáculos. Assim deve ser o percurso do Ibovespa nos próximos 12 meses caso o principal índice da bolsa brasileira queira cruzar a linha de chegada no patamar de 130 mil pontos, segundo o Goldman Sachs. 

Ao invés de cavaletes e fossos com água, o Ibovespa precisará superar um crescimento econômico fraco em 2022 e uma inflação acima da meta de 3,5% — um cenário que, para o banco americano, nem mesmo a enxurrada de dinheiro gringo vai poder mitigar. 

O Goldman Sachs espera que o Brasil encerre o ano com um crescimento real da economia de apenas 0,6%, com uma aceleração modesta para 1,4% em 2023. Já a inflação não deve dar tréguas: a estimativa é que a taxa permaneça acima de 6% até o primeiro trimestre do próximo ano. 

As commodities até vão dar uma ajuda para uma parcela das ações dos Ibovespa, mas, segundo o banco, o cenário externo não será o suficiente para elevar o principal índice da bolsa brasileira de maneira significativa. 

Até onde o Ibovespa pode ir então?

O fluxo positivo gerado pelo investidor estrangeiro vem fazendo a diferença para o Ibovespa — ainda que a B3 tenha corrigido na semana passada a metodologia de contabilização dos dados de renda variável nos últimos três anos, o que fez “desaparecer” R$ 27 bilhões do saldo positivo da entrada de dinheiro gringo no país.  

O potencial para mais entradas continua sendo uma justificativa muito citada para o otimismo entre os investidores locais — desde outubro de 2020, o fluxo de recursos externos rumo à bolsa brasileira é estimado em US$ 26 bilhões. 

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Para o Goldman Sachs, o ingresso de outros US$ 13 bilhões poderia mover o Ibovespa para 131 mil pontos em um período de seis meses, mas o banco acredita que o resultado mais provável seja 118 mil pontos para os próximos 12 meses — bem próximo do patamar atual. 

Isso porque dados de alocação analisados pelo banco fornecem um sinal de avanço modesto para futuros ingressos de estrangeiros na bolsa brasileira, e sugerem que o ciclo de entrada já está concluído em dois terços. 

Somos touros ou ursos?

Os três ingredientes fundamentais para um verdadeiro bull market, ou um mercado em alta, segundo o Goldman Sachs são:

  • Taxas de crescimento aceleradas;
  • Taxas de juros em queda;
  • Mercados globais favoráveis. 

Além de depender do desempenho da própria economia, os ativos brasileiros também tendem a ser correlacionados com os mercados globais. 

Segundo o banco, embora o Ibovespa possa apresentar um bull market um tanto independentemente dos movimentos dos juros nos EUA, há um padrão claro de que as altas de longa duração tendem a coincidir com uma queda significativa do dólar e grandes aumentos nos preços globais de ações e commodities.

Neste contexto, o Goldman Sachs vê ganhos potenciais adicionais para as ações globais, mas é cético em relação ao crescimento do Brasil — o banco também vê os  juros subindo no curto prazo devido às pressões inflacionárias. 

Touros e ursos é o podcast do Seu Dinheiro. No episódio mais recente, nossos repórteres discutem se a chamada terceira via ainda tem chances nas eleições depois da saída de Sergio Moro e a polêmica sobre a candidatura de João Doria. Aperte o play:

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