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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
MERCADOS HOJE

Dólar perde um pouco de força e fecha em R$ 4,13, já Ibovespa mantém 117 mil pontos

Depois de um dia difícil, o principal índice da bolsa terminou o dia no campo positivo, de olho em indicadores divulgados hoje

Bruna Furlani
Bruna Furlani
14 de janeiro de 2020
19:17 - atualizado às 19:21
Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Um dia após terminar o pregão em forte alta e bastante pressionado, o dólar à vista conseguiu respirar um pouco mais aliviado e terminou a terça-feira (14) em queda de 0,27%, cotado em R$ 4,1307.

O Ibovespa, por sua vez, fechou o pregão no terreno positivo com leve alta de 0,26%, aos 117.632,40 pontos, o que levou a expansão também dos papéis de varejo e infraestrutura de olho em indicadores que foram divulgados hoje. Mas o dia não foi fácil.

A informação de que os Estados Unidos vão manter as tarifas adicionais sobre produtos da China até depois das eleições que ocorrem neste ano no país causou certa indigestão nos mercados estrangeiros durante à tarde e impactou no principal índice da bolsa brasileira.

O Ibovespa chegou a ficar abaixo dos 117 mil pontos, mas se recuperou aos 45 do segundo tempo. Já os principais índices da bolsa americana terminaram o dia com um sentimento misto.

Após o baque da tarde, a informação das tarifas entre Estados Unidos e China foi contrabalanceada pelos balanços positivos divulgados pelos banco JPMorgan e Citi, ambos marcaram o início da temporada de resultados lá fora.

O Dow Jones terminou o dia com leve alta de 0,11%, enquanto o S&P 500 e Nasdaq fecharam o pregão da terça-feira com queda de 0,16% e de 0,24%, respectivamente.

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Dados dos Estados Unidos

Mas não foi apenas a notícia sobre a tarifa adicional sobre os produtos chineses que balançou os mercados hoje.

Antes de o pregão abrir, os índices futuros de Nova York reagiaram de maneira positiva ao dado de inflação divulgado nos Estados Unidos mais cedo, reduzindo perdas anteriores mais profundas. Os juros de longo prazo dos títulos do Tesouro americano, por sua vez, recuavam.

O índice de preços ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês) foi de 0,2% em dezembro, ante uma expectativa de 0,3%, segundo as projeções reunidas pelo "Broadcast", serviço de notícias em tempo real do "Estadão".

Olhos atentos ao Brasil

Já no mercado doméstico, os investidores acompanharam com atenção a divulgação das previsões de crescimento e inflação para 2020 feitas pelo Ministério da Economia.

Hoje, o ministério elevou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 2,32%, para 2,40%. A estimativa para a inflação também subiu. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção do governo é de que feche o ano em 3,62%, ante estimativa anterior de 3,53%.

Os investidores se animaram ainda com a fala do secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, que disse que a equipe econômica está atenta ao equilíbrio das contas da União e de Estados e municípios. Segundo ele, em janeiro, o governo continuará discutindo a PEC do pacto federativo.

Além disso, o IBGE divulgou sua pesquisa para o setor de serviços, que teve retração de 0,1% no mês de novembro, ante outubro, conforme já esperado pelo mercado. Ainda assim, o setor apresenta uma alta de 1,8% em 12 meses, considerado positivo pelo instituto.

DIs seguiram pressionados

Os juros futuros, por sua vez, acompanharam o dólar e também recuaram. Apenas o DI com vencimento em janeiro de 2027 que passou por um leve ajuste positivo.

As taxas voltaram a cair, especialmente por conta da atividade que ainda vacila e pela leve perda de tração do dólar.

Mesmo que o mercado ainda esteja dividido com relação ao nível de juros que deve ser estabelecido na próxima reunião do Copom, ganha força a teoria de que o comitê faça um novo corte 0,25 ponto percentual e não mantenha os juros no patamar atual.

Veja como ficaram os DIs mais líquidos hoje:

  • Janeiro/2021: de 4,49% para 4,44%;
  • Janeiro/2023: de 5,74% para 5,66%;
  • Janeiro/2027: de 6,74% para 6,75%.

Concessionárias e siderúrgicas no radar

No pregão de hoje, a informação de que o governo federal pretende relicitar a BR-040 até o fim do ano que vem e assinar contrato com nova administradora até dezembro de 2021 deu um impulso adicional para os papéis de concessionárias como Ecorodovias e CCR.

De acordo com o "Broadcast", a administradora atual, a Invepar, protocolou o pedido de devolução da concessão em agosto do ano passado e a solicitação foi aprovada pela Agência Nacional de Transportes Terres (ANTT) em novembro.

As siderúrgicas, por sua vez, negociaram de olho no mercado externo, o que gerou certa volatilidade aos papéis. A Metalúrgica Gerdau e a Gerdau foram as maiores baixas do Ibovespa hoje.

Segundo a analista Sabrina Cassiano, analista da Necton Corretora e que consultada pelo Broadcast, os papéis da Metalúrgica Gerdau caíram mais por ela ser menos ligada aos preços do minério de ferro, que subiram 1,15% em Qingdao, na China.

"CSN e Usiminas são mais afetadas pelo preço do minério", afirmou a especialista ao Broadcast, lembrando que as duas empresas produzem a commodity.

Top 5

Veja os cinco papéis de melhor desempenho do Ibovespa nesta terça-feira:

  • Via Varejo ON (VVAR3): +5,12%
  • Ecorodovias ON (ECOR3): +4,26%
  • CCR ON (CCRO3): +3,33%
  • Lojas Americanas PN (LAME4): +3,26%
  • Cosan ON (CSAN3): +3,19%

Confira também as maiores baixas do índice hoje:

  • Metalúrgica Gerdau PN (GOAU4): -2,40%
  • Gerdau PN (GGBR4): -1,92%
  • Eletrobras ON (ELET3): -1,74%
  • Banco BTG Pactual Units (BPAC11): -1,73%
  • CSN ON (CSNA3): -1,59%

*Com Estadão Conteúdo

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