Olha a privatização aí gente! Governo pode se desfazer de 131 estatais. Só BB, Caixa e Petrobras ficam sob comando da União
A afirmação é de Salim Mattar, o secretário à frente do projeto de desestatização. Ele alerta que mesmo as 3 empresas que ficarão sob o guarda-chuva do governo terão que vender ativos. Na mira está a BBDTVM e subsidiárias da Petrobras
O que o secretário especial de desestatização e desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, disse a um grupo de investidores reunidos nesta terça-feira (29), em um evento do Credit Suisse, soou como a mais bela música a seus ouvidos. Ele afirmou que o governo pode privatizar (ou capitalizar) 131 das 134 estatais brasileiras, e que duas delas devem ser vendidas em breve.
Só ficarão sob o comando do governo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras. E mesmo elas não passarão incólumes à onda de privatização que visa a reduzir o peso do Estado na economia brasileira.
Segundo Mattar, essas empresas vão ficar mais “magrinhas” e terão que se desfazer de alguns ativos.
“Vamos transformar ativos do governo e imóveis em cash.”
Banco do Brasil
O que o BB vai vender? Que tal a maior gestora de recursos do país, a BBDTVM? Sim, ela está na lista para ser privatizada.
“A decisão final vai ser do presidente, mas ele já adiantou que quer enxugar os bancos. Precisamos decidir se queremos os bancos competindo com a iniciativa privada ou se preferimos ver o banco como política pública”, destacou o secretário.
Leia Também
Ele lembrou que essa venda não precisa do aval do Congresso, assim como eventuais vendas de ativos da Caixa Econômica.
Petrobras
No caso da petrolífera, quem está na mira são as subsidiárias. E a Petrobras tem nada menos de 36 delas. Mattar disse que o objetivo é fazer um rearranjo do portfólio de ativos e vender todas as participações. Ele destacou que até o fim do governo, a expectativa é que sejam vendidas todas as subsidiárias. Sim, as 36.
Na visão dele, as privatizações das subsidiárias devem seguir assim que a estatal conseguir resolver o impasse em torno de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Eletrobras
Sobre a gigante do setor elétrico, o secretário disse que o governo deve abrir mão do controle acionário da companhia. A operação, no entanto, não dever ser uma venda da empresa, mas uma capitalização. A tendência é que seja uma operação de aumento de capital para atrair novos investidores privados, que diluiria a participação do governo. A visão de Mattar é que essa operação tornará a Eletrobras uma das empresas brasileiras mais fortes.
“O nosso presidente é privaticista, então a tendência é fazer isso. Queremos buscar no mercado dinheiro para a Eletrobras”, destacou o secretário.
BNDESPar
Até mesmo aquelas empresas que a União detém indiretamente e, na maioria das vezes, como minoritária, estão na lista do que Mattar quer tirar do guarda-chuva do Estado.
Ele se refere às ações que o governo detém em companhias privadas por meio da BNDESPar, o braço de investimento em participações de empresas do BNDES.
"Vamos privatizar a BNDESPar. Não há razão para que o governo ter uma carteira de ações que estão na bolsa. O governo tem outras prioridades. Se um dia não tivermos mais dívidas, poderemos montar uma empresa de participações, mas essa realidade não existe."
Correios
A estatal também não passou despercebida. Segundo Mattar, já faz tempo que os Correios não representam mais uma máquina eficiente.
O secretário manifestou interesse em privatizá-la, mesmo que muitos ainda a vejam como estratégica, como o “arroz com feijão” do governo.
Novidade no TCU
Para que os projetos não parem no meio do caminho, o secretário afirmou que o Tribunal de Contas da União (TCU) criou um departamento voltado para agilizar o processo de privatização de empresas.
Ele destacou que a ideia é diminuir de 150 dias para 120 dias. “O TCU criou uma célula e separou um grupo de procuradores para facilitar a privatização de subsidiárias submetidos a ministérios. Isso deve facilitar para as empresas menores. Mas no caso das maiores e mais complexas, o processo deve permanecer em 150 dias”, disse o secretário.
Rússia quer se livrar do dólar e lança documento para criar criptomoeda comum aos BRICS — e critica forma como FMI trata emergentes
Alguns problemas impedem o lançamento de uma CBDC que englobe todo o bloco e os detalhes você confere a seguir
É possível lucrar na bolsa mesmo com a Selic alta — e Santander revela 15 ações para driblar os juros elevados no Brasil
O portfólio do Santander agora prioriza papéis com potenciais revisões positivas de lucro por ação e momentum de lucros positivos, além de players de valor
Menos investimentos e mais dividendos em 2025: o que esperar do novo plano estratégico da Petrobras (PETR4), segundo analistas do Santander
Com anúncio previsto para novembro, o novo plano estratégico da petroleira para os próximos cinco anos será o primeiro sob a gestão da CEO Magda Chambriard
Petróleo tomba no exterior com guerra no Oriente Médio e demanda mais fraca no radar — e ações da Petrobras (PETR4) acompanham queda na B3
O esfriamento da guerra no Oriente Médio faz sombra sobre a commodity hoje após notícias de que Israel teria prometido aos EUA que não atacaria instalações de petróleo e nucleares do Irã
Fabricante de “carros voadores” da Embraer (EMBR3) consegue novo financiamento de R$ 500 milhões do BNDES. O que a Eve pretende fazer com o dinheiro?
O montante será usado para o desenvolvimento da unidade de produção do eVTOL localizada em Taubaté, em São Paulo
Sem cadeirada e com abraço, Boulos e Nunes se enfrentam no primeiro debate do 2º turno em meio a apagão de São Paulo — e Enel é quem sofre mais ataques
A cena mais inusitada — para uma eleição que começou bastante violenta — aconteceu quando os candidatos se abraçaram no fim do debate
O (mercado) brasileiro não tem um dia de sossego: Depois da alta da véspera, petróleo ameaça continuidade da recuperação do Ibovespa
Petróleo tem forte queda nos mercados internacionais, o que tende a pesar sobre as ações da Petrobras; investidores aguardam relatório de produção da Vale
Risco fiscal nas alturas: como a situação dos gastos públicos pode se deteriorar de forma acelerada e levar a Selic aos 13%
Se o governo não adotar medidas para controlar o crescimento das despesas obrigatórias, enfrentaremos o risco de desancoragem da inflação, levando os juros para 13% ou mais
Petrobras (PETR4) vai liberar mais dividendos? Por que a notícia de redução de investimento pode ser ruim para o governo, mas é boa para os investidores
Outra notícia positiva veio de um executivo da petroleira, que confirmou que a estatal está revendo o caixa mínimo de US$ 8 bilhões no próximo plano estratégico 2025-29; entenda por que tudo isso pode ser bom para que tem ação da companhia
Brasil com grau de investimento, mais uma revisão positiva do PIB e inflação dentro da meta? Tudo isso é possível, segundo Haddad
O ministro da Fazenda admitiu em evento nesta segunda-feira (14) que o governo pode revisar mais uma vez neste ano a projeção para o Produto Interno Bruto de 2024
Sinais de mais estímulos à economia animam bolsas da China, mas índices internacionais oscilam de olho nos balanços
Enquanto isso, os investidores aguardam o relatório de produção da Vale (VALE3) enquanto a sede da B3, a cidade de São Paulo, segue no escuro
Temporada de balanços do 3T24: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
A temporada de balanços do 3T24 começa já neste mês, com a Vale (VALE3) estreando o período das divulgações na quinta-feira (24)
Agenda econômica: Prévia do PIB no Brasil divide holofotes com decisão de juros do BCE e início da temporada de balanços nos EUA
A agenda econômica desta semana ainda conta com relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e PIB da China
Um início à moda antiga: Ibovespa reage a serviços em meio ao começo da temporada de balanços nos EUA
Enquanto os números dos serviços saem por aqui, mercado também repercute inflação na porta das fábricas nos EUA
Vamos ao que interessa: Depois de perder o suporte de 130 mil pontos, Ibovespa tenta recuperação em dia de inflação nos EUA
Além dos números da inflação ao consumidor norte-americano, o Ibovespa também reage hoje aos dados do varejo no Brasil
Efeito borboleta: Investidores monitoram ata do Fed, falas de dirigentes e IPCA de setembro para antecipar rumos do Ibovespa e dos juros
Participantes do mercado esperam aceleração da inflação oficial no Brasil em meio a temores de ciclo de alta de juros ainda maior
Sabatinando Galípolo: Senado vota hoje indicado de Lula para suceder Campos Neto no Banco Central, mas Ibovespa tem outras preocupações
Além da sabatina de Galípolo, Ibovespa terá que remar contra a queda do petróleo e do minério de ferro nos mercados internacionais
Oportunidade única: Sabesp (SBSP3) já saltou 20% este ano e ainda pode subir mais 52,4%; esses são os 5 motivos para comprar a ação, segundo o Goldman
De acordo com o banco, Sabesp está com preço atrativo e é uma boa opção para os investidores que desejam ter exposição ao setor de saneamento — mas não é só isso
Eleições municipais 2024: Bolsonarismo e centro-direita mostram força nas prefeituras e elegem sete dos dez vereadores mais votados do país
Líder na votação para vereador, Lucas Pavanato apoiou Marçal em São Paulo; Na disputa para a prefeitura, Boulos vira maior trunfo da esquerda
Eleições voltam à estaca zero, enquanto investidores aguardam números de inflação no Brasil e nos Estados Unidos
Além disso, nesta semana ainda será publicada a ata da mais recente reunião do Fomc, o Copom norte-americano, que reduziu os juros nos EUA